Pedi autorização à editora Colibri e o sr. Fernando Mão de Ferro
escreveu-me e autorizou-me no dia 9 deste mês (Sem problemas. Parabéns
pelo projecto.
Fernando Mão de Ferro) que avançasse com estas pequenas publicações. Dos autores,
tentei contactar com um deles, visto que o outro, infelizmente, já faleceu, mas
até agora não obtive qualquer resposta. Os textos que publicarei não irão plagiar o livro. Irei tratar
os textos de outra maneira e de algum modo publicitarei o “Tratado das Alcunhas
Alentejanas”, através destes “posts”. É, como já frisei, um livro/tratado
extremamente interessante e digno que figurar numa prateleira de uma biblioteca
pessoal. Nele foram tratadas cerca de 20.000 alcunhas, por todo o Baixo e Alto Alentejo.
Esta publicação terá 52 números (2 voltas ao alfabeto de 26 letras) porque queremos apenas chamar à atenção dos leitores sobre a importância e o trabalho realizado. Escolheremos as alcunhas a tratar, uma por cada letra do alfabeto português, de A a Z. Foram também incluídas, as letras K, W e Y.
No Alentejo há alcunhas do mais estranho que pode acontecer, embora, todas tenham uma razão baseada em algum facto real.
ResponderEliminarNa minha família há uma, da parte de meu pai, que não interessa e morreu com ele.
Dos meus primos em segundo grau, há um que só o conhecem pelo "Seca Pipas"...:)
O moço deixou de beber há anos, mas a alcunha ficou.
Essa de Barrancos teve a sua origem, como todas.
Desta tua rubrica gosto muito. É diatáctica e bastante interessante.
Fica bem, Ricardo.
* Didáctica. :)
EliminarExiste uma referência a essa alcunha "Seca Pipas"... Página 536:
Eliminar"O receptor tem esta alcunha porque bebia muito (Montemor-o-Novo); alcunha
outorgada a um homem muito bêbado (Portel, Redondo, Sines, Évora e Vidigueira)".
Existe igualmente um "Seca Tabernas" mas reportado em Sousel.
Janita obrigado
Muito interessante essa pesquisa Ricardo como disse a Janita.
ResponderEliminarNo Brasil informalmente falamos apelido, que tem o mesmo sentido.
As alcunhas são praticamente definitivas. Muitas vezes nem lembramos mais do nome próprio .Algumas são carinhosas, bem humoradas e tem até as pejorativas, que nem sempre vingam.
Bolandero é um apelido simpático até por ser uma ave que canta.
abraços, Ricardo boa semana
Lis esta pesquisa foi feita num livro que me foi oferecido pelos meus filhos, chamado "Tratado das Alcunhas Alentejanas" e que se refere a alcunhas (cerca de 20.000) das duas províncias ao Centro e Sul de Portugal (Alto e Baixo Alentejo). Não sei se existem outros tratados referentes ao resto das províncias de Portugal.
EliminarLis obrigado
Esta não conhecia.
ResponderEliminarVão aparecer certamente outras que não conheces. Eu também, com este livro fiquei a conhecer imensas das muitas que já vi e li, ao folhear este tratado/livro de cerca de 600 páginas.
EliminarCatarina obrigado
Sempre a aprender!
ResponderEliminarAquele abraço, boa semana
Verdade Pedro ! Todos podemos aprender uns com os outros, é aquilo que nos distingue dos outros animais, a inteligência e a capacidade de adquirir conhecimentos uns pelos outros. Oxalá fossemos mais inteligentes no que respeita ao planeta Terra e à Natureza.
EliminarPedro obrigado
Que maravilha Ricardo!
ResponderEliminarGostei muito e vou ficar atenta às alcunhas que se seguem.
Beijo, boa semana.
Teresa ainda agora começámos. São 52 publicações sobre o Tratado, sendo esta a segunda. É apaneas uma pequena amostra das perto de 20.000 pesquisadas por estes dois professores.
EliminarTeresa obrigado
De louvar esta tua publicação.
ResponderEliminarEsse livro é uma preciosidade.
Sempre a aprender!
Na minha aldeia também haviam muitas alcunhas, mas nem sei como surgiram e porquê.
Muito obrigada pela partilha Ricardo.
É possível que existam mais livros sobre alcunhas relativos a outra zonas do País, não o sei. No entanto, também é uma questão de pesquisar ou inquirir as editoras. Este foi um trabalho louvável de recolha e exposição das alcunhas alentejanas num livro/tratado.
EliminarManuela obrigado
Sempre a aprender!
ResponderEliminarUns com os outros !
Eliminar"Todos é que sabemos tudo !"... a frase não é minha, é de uma mulher do campo, alentejana, que conheci e que infelizmente já faleceu !
O último fecha a porta obrigado