Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Woodstock (14) – Mountain

Por aqui pelo “Pacto”, durante algum tempo, as músicas que encantaram, ou não, a juventude nascida nos finais dos anos 40 e na década de 50, durante o grandioso “Festival de Woodstock”, realizado nos Estados Unidos, na fazenda de Max Yasgur, cidade de Bethel, estado de New York, entre 15 e 18 de Agosto de 1969.
Encontraremos grupos e composições que muitos de nós reconhecerão como agradáveis e de imediato, e outras nem tanto assim, como algumas de género Rock Psicadélico, Hard Rock, Blues Rock, Acid Rock, Blues, R&B (Rhythm and Blues). O exemplo mais flagrante deste conjunto de géneros, será o guitarrista Jimi Hendrix, considerado por muitos, um dos melhores do Mundo e de sempre.
Este Festival foi, principalmente, um levantar de questões à sociedade, à liberdade de expressão e à guerra entre os povos. Isto tudo, tendo como base os problemas da sociedade americana da altura e as suas condições sociais, e ainda, a famigerada guerra do Vietnam que deixou marcas indeléveis nos EUA.
Tal como o Vietnam, as guerras são meramente negócio para alguns, não trazem absolutamente nada de benéfico para a humanidade. Isso todos os portugueses puderam comprovar, cronologicamente antes, com a guerra das Colónias, guerra em África ou guerra do Ultramar, consoante o quadrante politico de cada um de nós.

Hoje ouviremos, já aqui embaixo:

Mountain - Blood Of The Sun (album West, 1969) e Theme For An Imaginary Western


Mountain - Blood Of The Sun


Mountain - Theme For An Imaginary Western

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Faz Hoje Anos (66) – Clifford Brown

Faz hoje 89 anos... Parabéns !!!

Clifford Brown (30-10-1930 – 26-06-1956) – Memories Of You, gravado no estúdios “Fine Sound”, NYC, em 19 de Janeiro de 1955, com o Quinteto de Max Roach e a orquestra de Neal Hefti.

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

sábado, 26 de outubro de 2019

O Livrinho Vermelho do Galo de Barcelos (21, 22, 23 e 24)

O Livrinho Vermelho do Galo de Barcelos / Ex-citações de Mau de Zé y Chunga:
2ª. edição. Colaboração dos Anarkas (e não só...) deste País;
Fotos de: José Teixeira, Avelãs Coelho, Lourenço Pereira e José Teixeira;
Capa de: Acácio Campos.
Digitalizações gentilmente cedidas pela Afrodite.



Esta é a penúltima publicação !!!


Notas introdutórias:


Hoje:






sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Charada 7.º Arte – Steven Spielberg (2)

Fotos e nomes correctos: Melinda Dillon e Robert Shaw

1- Janita: Melinda Dillon (Contactos Imediatos do Terceiro Grau) e Robert Shaw (O Tubarão)

2- Clara: Melinda Dillon (Encontros Imediatos do Terceiro Grau) e Robert Shaw (Tubarão)

3- Teresa: Melinda Dillon (Encounters Of The Third Kind) e Robert Shaw (Jaws)

4- Catarina: Melinda Dillon (Close Encounters Of The Third Kind)  e Robert Shaw (Jaws)

5- Elvira: Melinda Dillon (Encontros Imediatos do Terceiro Grau) e Robert Shaw (O Tubarão)

6- Pedro Coimbra: Melinda Dillon (Encontros Imediatos do Terceiro Grau) e Robert Shaw (O Tubarão)

7- Manuela: Melinda Dillon (Encontros Imediatos) e Robert Shaw (Tubarão)

8- Teresa Dias: Melinda Dillon (Encontros Imediatos do Terceiro Grau) e Robert Shaw (Tubarão)

9- Luísa: Melinda Dillon (Encontros Imediatos do Terceiro Grau) e Robert Shaw (O Tubarão)

Muito Obrigado a Todos Vós pela participação e pelos acertos, que todos conseguiram. A ideia não é ser difícil, mas sim despertar as pessoas a verem bom cinema. Abraço !!!

Próximo realizador, o português Arthur Duarte, que anunciarei na Newsletter a data de publicação.

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Charada 7.ª Arte – Steven Spielberg


O que têm de fazer:

Em baixo, descobrirem e dizerem-me (mail), ambos os nomes da actriz e do actor e em que filme (pelo menos um!) no qual tenham participado. Não é obrigatório que tenham participado no mesmo filme, mas os filmes têm de ser do realizador em questão.

Ajudas: O número de letras do nome a encontrar, e uma foto um pouco alterada.

Somente aceitarei os nomes correctos com as fotos.

Têm 48 horas para "matar a charada" e três palpites por actriz e outros três por actor.

Depois de amanhã, dia 25, pelas 20:00 publico a solução, bem como os seus participantes.


Actriz, duas palavras (13 letras):
_ _ _ _ _ _ _   _ _ _ _ _ _

 


















Actor, duas palavras (10 letras):

_ _ _ _ _ _    _ _ _ _



Obrigado

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

7.ª Arte - Steven Spielberg

Breves palavras sobre o que é para mim, o Cinema.

Durante os anos da minha juventude houve algo que me despertou o interesse e fez com que a minha ligação com os audiovisuais se tornasse, desde então, preponderante na minha vida. Esse algo foi o Cinema. A chamada 7.ª arte (arte da imagem) que quando dado o nome e na minha modesta opinião, ela reflectia somente a realidade do cinema mudo, por isso “arte da imagem”. Posteriormente a 7.ª arte tornou-se em algo muito mais complexo. A obra/filme tornou-se num conjunto de várias e ricas variáveis: a imagem, o texto, a cenografia, o som, o guarda-roupa, a interpretação, etc.. Tudo isso conglomerado e orientado de alguma maneira, por uma pessoa na arte de dirigir, o realizador.

Um bom filme, é como uma boa música ou um bom livro, é algo que deve ser visto mais que uma vez, para que nos apercebamos de coisas que numa só, é impossível. Um amante de cinema vê um filme duas, três vezes, para que nele possa visualizar todas essas variáveis de que falei anteriormente.

Vão passar por aqui alguns realizadores que fizeram e fazem parte do meu imaginário de cinéfilo. Nessa época, quando frequentei as salas de cinema em Lisboa, as filmografias de eleição eram: a italiana, a francesa, a alemã, a sueca, a espanhola, a nipónica, a americana. Mas passarão também, e obviamente, realizadores brasileiros e portugueses

Esta nova publicação intitulada 7.ª Arte, será muito de uma pequena mostra do que se via cinematograficamente em Lisboa, nos finais da década de 60 e 70, mas não só, porque teremos filmes muito mais actuais !!!
Tal qual, como todos vós, me reconhecem como um melómano amador, eu também sou um cinéfilo amador. O que vou trazer aqui foram/são obras que gostei/gosto e vi/revejo, e as minhas escolhas são apenas opiniões e gostos, livres de qualquer pretensiosismo !!!

No nome do realizador (se estrangeiro) e na maioria dos títulos dos filmes existem “links” para a Wikipedia (versão inglesa), por ser a plataforma mais abrangente e mais completa. Se pretenderem, na coluna esquerda dessas mesmas páginas, em baixo, tem normalmente, a escolha da tradução para a língua portuguesa.

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In Imdb - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

Do cinema norte-americano trago-vos Steven Spielberg (18-12-1946), realizador com uma obra notável. Com 35 películas e 4 como realizador Amador, umas quantas como produtor e uns quantos galardões. Dele escolhi 8 filmes que vi, embora para além destes tenha visto outros. Os que aqui não coloquei, tal como “Jaws” (Tubarão), foi porque não gostei !

(1977) Close Encounters of the Third KindEncontros Imediatos de 3º. Grau


(1979) 1941


(1981) Raiders of the Lost ArkOs Salteadores da Arca Perdida


(1985) The Color PurpleA Cor Púrpura


(1987) Empire of the SunImpério do Sol


(1993) Schindler's ListA Lista de Schindler


(1998) Saving Private RyanO Resgate do Soldado Ryan



(2005) War of the WorldsGuerra dos Mundos


(1992) Entrevista com Steven Spielberg

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Carminho – Nascidos Aqui (26)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)


Meu Amor é Marinheiro, de 2009, do álbum “Fado”.


As Pedras Da Minha Rua, de 2012, do álbum “Alma


Estrela, do álbum “Maria”, de 2018.


O Menino e a Cidade, do álbum “Maria”, de 2018.

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Didier Lockwood – Groups & Soloists of Jazz (6)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

Didier Lockwood (11-02-1956 – 18-02-2018) – Infelizmente desaparecido em Fevereiro de 2018, após ter completado 62 anos. Tive o prazer de o ver aqui há alguns anos na “Culturgest” Caixa Geral de Depósitos.

É possível que muitos de vós, não gostem deste estilo de música de jazz, mas têm de fazer algum esforço em ouvir se o quiserem compreender. Como tudo na vida, a fuga à rotina sabe-nos a todos muito bem. Na música passa-se o mesmo !

The Kid


Nuages, Tributo a Stephane Grappelli, com Adrien Moignard (guitarra), Diego Imbert (contrabaixo) e Didier Lockwood (violin), no Festival “Ca Jazze à Brides” com realização de Valentin Vion. 8 Julho de 2017.


"jam session" com Michel Petrucciani


La Javanaise, no “Victoires du Jazz” (2006), com Marcel Azzola (acordeão) e Didier Lockwood que interpretam à sua maneira a composição "La Javanaise" de Serge Gainsbourg.

sábado, 12 de outubro de 2019

Eyes Thru Glass (42) – Oeiras (… mais uma vez !)

Aqui neste blogue e no “Eyes thru Glass“ mostro aquilo que os meus olhos vêem, através da objectiva.

Aqui ficarão somente as fotos, sem texto ficcional e sem música, apenas uma breve introdução, onde são tiradas e quando, e eventualmente alguma especificação técnica.

No dia 25 de Novembro de 2017, andei a fotografar por Oeiras, pelo Inatel, etc..










quarta-feira, 9 de outubro de 2019

CinemaScope (27)

Retomo uma rúbrica que existia neste blogue, em rodapé e que possivelmente passou despercebida a muitos que me visitavam, por estar mesmo lá no fim da minha página.

É música claro ! O que estavam à espera ?

São composições que me dizem muito, porque sou um romântico e um eterno apaixonado por música, pelas outras artes, pela humanidade, pelos amigos que encontrei na blogosfera, pela Natureza, pela vida, no fundo, pelas coisas boas desta sociedade em que vivemos.

Desta vez os registos, enquanto não apagados ou eliminados do Youtube, ficarão por cá, com uma única etiqueta “CinemaScope”.

Fairport Convention Who knows where the time goes, de 1967, escrita pela grande intérprete compositora, Sandy Denny, uma das mulheres com uma das vozes mais bonitas de todos os tempos.




terça-feira, 8 de outubro de 2019

Faz Hoje Anos (65) – Pedro Burmester

Faz hoje 56 anos... Parabéns !!!

Pedro Burmester (09-10-1963) - Partita No. 6 in E Minor BWV 830: I.Tocata, II. Allemanda, III. Corrente, IV. Air, V. Sarabande, VI.Tempo Di Gavotta, VII. Gigue. Peça composta por Johann Sebastian Bach.


Entrevista a Pedro Burmester


O Pedro Burmester voltará ao Blogue, eventualmente, na rúbrica “Nascidos Aqui”.

sábado, 5 de outubro de 2019

Billboard Top 100 - Lugar n.º 79 - Pharrell Williams / Happy

Esta rúbrica trará algumas das 100 melhores músicas consideradas pela “Billboard” (https://www.billboard.com/).

Virão somente aqui aquelas que gosto. Não gosto de “Rap” ou “Hip-Hop”, por isso, as que aqui, do género, aparecerem, é porque gostei de ouvir. Também alguma música, como disse o Salvador Sobral “de plástico”, com “batucada” irritante (para mim, claro !!!), não a mostrarei.
No entanto, deixarei os links do Youtube para quem quiser ouvir as que não colocar aqui, com indicação do Lugar n.º / Intérprete / Composição / Link.





O amigo Fernando Ribeiro partilhou comigo este video...

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Mijar no chinelo - Interacção Humorística (191)

Em 01-04-2013. Obrigado.

Urinar no Chinelo

Um idoso vai à farmácia:

- Tem Viagra?

- Temos sim. Quantos comprimidos é que o senhor deseja?

- Seis ! Mas, por favor, parta cada um dos comprimidos em quatro pedacinhos.

- Posso parti-los, mas... um quarto  não vai lhe dar uma erecção completa !

- Não quero ter uma erecção completa,  basta que fique levemente erguido. É só para não mijar no chinelo !!!