Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Faz Hoje Anos (48) – John Scofield

Faz hoje 67 anos... Parabéns !!!

John Scofield (26-12-1951) – A composição Boogie Stupid, gravada ao vivo no “Jazz Fest Sarajevo 2013”, com John Scofield (guitarra), Avi Bortnick (guitarra), Andy Hess (baixo eléctrico) e Louis Cato (bateria).


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Meus caros amigos e leitores, voltarei a publicar, em 2019, no dia 6 de Janeiro. Um Novo Ano, melhor que o anterior. Ajudem quem precisa e não se esqueçam do Planeta Terra que nos deu Tudo !!!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Essa Entente (20) Senhor Arcanjo

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

Músicas do CD Duplo “Os Filhos da Madrugada” editado em 27 de Abril de 1994, onde o Grande José Afonso, foi homenageado pelos artistas das principais bandas portuguesas. É também a minha homenagem a esta figura IMPORTANTÍSSIMA na vida musical portuguesa e no respeito que demonstrava e defendia pela liberdade de todos os cidadãos.

José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos (Aveiro, 02-08-1929 – Setúbal, 23-02-1987)


Desenho meu, feito a lápis de carvão, no ano de 1988, após a morte do Artista

Essa Entente (1984)



Senhor arcanjo
Vamos jantar
Caem os anjos
Num alguidar
Hibernam tíbias
Suspiram rãs
Comem orquídeas
Nas barbacãs
Entra na porta
Menina-faia
Prova uma torta
Desta papaia
Palita os dentes
Põe-te a cavar
Dormem videntes
No Ultramar
Que bela fita
Que bem não está
A prima Bia
De tafetá
E vai o lente
Come um repolho
Parte-se um pente
Fura-se um olho
A pacotilha
Tem mais amor
A gargantilha
Do regedor
Põe a gravata
Menino bem
Que essa cantata
Não soa bem
Senhor arcanjo
Vamos jantar
Caem os anjos
Num alguidar
E as quatro filhas
Do marajá
Vão de patilhas
Beber o chá

domingo, 23 de dezembro de 2018

Novos nomes.... modernices !!! - Interacção Humorística (180)


Em 15-01-2013. Obrigado.

Novos nomes.... modernices !!!

- Hoje fui a um restaurante gourmet !

- Ai sim e então ?

- O meu almoço foi camarão envolvido em molho bechamel, com pequenos apontamentos de salsa frisada australiana, em cama de massa fina banhada em pão ralado crocante e confeccionada em óleo vegetal ...

- O quê ? O que é que tu comeste, pá ?

- Oh meu tosco, comi um Rissol !!! ...

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Billboard Top 100 - Lugar n.º 94 - Lionel Richie / Say You, Say Me

Esta rúbrica trará algumas das 100 melhores músicas consideradas pela “Billboard” (https://www.billboard.com/).

Virão somente aqui aquelas que gosto. Não gosto de “Rap” ou “Hip-Hop”, por isso, as que aqui, do género, aparecerem, é porque gostei de ouvir. Também alguma música, como disse o Salvador Sobral “de plástico”, com “batucada” irritante (para mim, claro !!!), não a mostrarei.
No entanto, deixarei os links do Youtube para quem quiser ouvir as que não colocar aqui, com indicação do Lugar n.º / Intérprete / Composição / Link.



quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Woodstock (3) – Country Joe & The Fish

Por aqui pelo “Pacto”, durante algum tempo, as músicas que encantaram, ou não, a juventude nascida nos finais dos anos 40 e na década de 50, durante o grandioso “Festival de Woodstock”, realizado nos Estados Unidos, na fazenda de Max Yasgur, cidade de Bethel, estado de New York, entre 15 e 18 de Agosto de 1969.
Encontraremos grupos e composições que muitos de nós reconhecerão como agradáveis e de imediato, e outras nem tanto assim, como algumas de género Rock Psicadélico, Hard Rock, Blues Rock, Acid Rock, Blues, R and B (Rhythm and Blues). O exemplo mais flagrante deste conjunto de géneros, será o guitarrista Jimi Hendrix, considerado por muitos, um dos melhores do Mundo e de sempre.
Este Festival foi, principalmente, um levantar de questões à sociedade, à liberdade de expressão e à guerra entre os povos. Isto tudo, tendo como base os problemas da sociedade americana da altura e as suas condições sociais, e ainda, a famigerada guerra do Vietnam que deixou marcas indeléveis nos EUA.
Tal como o Vietnam, as guerras são meramente negócio para alguns, não trazem absolutamente nada de benéfico para a humanidade. Isso todos os portugueses puderam comprovar, cronologicamente antes, com a guerra das Colónias, guerra em África ou guerra do Ultramar, consoante o quadrante politico de cada um de nós.

Hoje ouviremos, já aqui embaixo:

Country Joe and The Fish - Rock e Soul Music


... Vietnam song / I Feel Like I'm Fixin' to Die Rag


terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Charada 7.º Arte - Anthony Minghella (2)

Fotos e nomes correctos: Juliette Binoche e Colin Firth

1- Catarina: Juliette Binoche e Colin Firth, no filme "O Paciente Inglês"

2- Janita: Juliette Binoche e Colin Firth, no filme "O Paciente Inglês" 

3- Pedro Coimbra: Juliette Binoche e Colin Firth, no filme "O Paciente Inglês"

4- Rui Espírito Santo: Juliette Binoche e Colin Firth, no filme "O Paciente Inglês"

5- Quase Cinderela: Juliette Binoche e Colin Firth, no filme "O Paciente Inglês"

6- Teresa: Juliette Binoche e Colin Firth, no filme "O Paciente Inglês"

7- Afrodite: Juliette Binoche e Colin Firth, no filme "O Paciente Inglês"

8- Manuela: Juliette Binoche e Colin Firth, no filme "O Paciente Inglês"

Muito Obrigado a Todos Vós pela participação e pelos acertos, que todos conseguiram. 
A ideia não é ser difícil, mas sim despertar as pessoas a verem bom cinema. Abraço !!!

Próximo realizador, o americano Victor Fleming, dia 6 de Janeiro!... 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Charada 7.ª Arte – Anthony Minghella

Realizador Anthony Minghella

Charada com comentários NÃO moderados. Por favor, não coloquem aqui a solução, enviem-na para o meu email: ricardosantos1953@gmail.com

O que têm de fazer:

Em baixo, descobrirem e dizerem-me (mail), ambos os nomes da actriz e do actor e em que filme (pelo menos um!) no qual tenham participado. . Não é obrigatório que tenham participado no mesmo filme.

Ajudas: O número de letras do nome a encontrar, e uma foto um pouco alterada.

Somente aceitarei os nomes correctos com as fotos.

Têm 48 horas para "matar a charada" e três palpites por actriz e outros três por actor.

Depois de amanhã, dia 19, pelas 20:00 publico a solução, bem como os seus participantes.

Actriz, duas palavras (15 letras):
_ _ _ _ _ _ _ _   _ _ _ _ _ _ _


Actor, duas palavras (10 letras):
_ _ _ _ _     _ _ _ _ _


Obrigado

sábado, 15 de dezembro de 2018

7.ª Arte - Anthony Minghella

Breves palavras sobre o que é para mim, o Cinema.

Durante os anos da minha juventude houve algo que me despertou o interesse e fez com que a minha ligação com os audiovisuais se tornasse, desde então, preponderante na minha vida. Esse algo foi o Cinema. A chamada 7.ª arte (arte da imagem) que quando dado o nome e na minha modesta opinião, ela reflectia somente a realidade do cinema mudo, por isso “arte da imagem”. Posteriormente a 7.ª arte tornou-se em algo muito mais complexo. A obra/filme tornou-se num conjunto de várias e ricas variáveis: a imagem, o texto, a cenografia, o som, o guarda-roupa, a interpretação, etc.. Tudo isso conglomerado e orientado de alguma maneira, por uma pessoa na arte de dirigir, o realizador.

Um bom filme, é como uma boa música ou um bom livro, é algo que deve ser visto mais que uma vez, para que nos apercebamos de coisas que numa só, é impossível. Um amante de cinema vê um filme duas, três vezes, para que nele possa visualizar todas essas variáveis de que falei anteriormente.

Vão passar por aqui alguns realizadores que fizeram e fazem parte do meu imaginário de cinéfilo. Nessa época, quando frequentei as salas de cinema em Lisboa, as filmografias de eleição eram: a italiana, a francesa, a alemã, a sueca, a espanhola, a nipónica, a americana. Mas passarão também, e obviamente, realizadores brasileiros e portugueses

Esta nova publicação intitulada 7.ª Arte, será muito de uma pequena mostra do que se via cinematograficamente em Lisboa, nos finais da década de 60 e 70, mas não só, porque teremos filmes muito mais actuais !!!
Tal qual, como todos vós, me reconhecem como um melómano amador, eu também sou um cinéfilo amador. O que vou trazer aqui foram/são obras que gostei/gosto e vi/revejo, e as minhas escolhas são apenas opiniões e gostos, livres de qualquer pretensiosismo !!!

No nome do realizador (se estrangeiro) e na maioria dos títulos dos filmes existem “links” para a Wikipedia (versão inglesa), por ser a plataforma mais abrangente e mais completa. Se pretenderem, na coluna esquerda dessas mesmas páginas, em baixo, tem normalmente, a escolha da tradução para a língua portuguesa.

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In Imdb - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

Do cinema inglês trago-vos Anthony Minghella (06-01-1954 – 18-03-2008), realizador e chairman da administração do British Film Institute. Com 9 películas e alguns prémios. Dele escolhi 1 films que vi.

(1996) The English PatientO Paciente Inglês


Entrevista com Anthony Minghella

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Faz Hoje Anos (47) – Clark Terry

Faz hoje 98 anos... Parabéns !!!

Clark Terry (14-12-1920 – 21-02-2015) – A composição é “Pennies from Heaven” e o grupo, é um sexteto de “peso”. Clark Terry (trompete), Oscar Peterson (piano), Ronnie Scott (saxofone tenor), Niels-Henning Ørsted Pedersen (contrabaixo), Joe Pass (guitarra), Bobby Durham (bateria) e Milt Jackson (vibrafone). Ao vivo no “Montreux Jazz Festival” de 1977.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

O Livrinho Vermelho do Galo de Barcelos (6)

O Livrinho Vermelho do Galo de Barcelos / Ex-citações de Mau de Zé y Chunga:
2ª. edição. Colaboração dos Anarkas (e não só...) deste País;
Fotos de: José Teixeira, Avelãs Coelho, Lourenço Pereira e José Teixeira;
Capa de: Acácio Campos.
Digitalizações gentilmente cedidas pela Afrodite.


Notas introdutórias:




Hoje:


quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Raúl Solnado (8) - O Repuxo

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

O grande Raúl Solnado. Embora nunca o tenha conhecido pessoalmente, foi alguém porque quem sempre nutri muita carinho e admiração. Acompanhei a sua carreira de humorista e vi-o algumas vezes no Teatro. Recordo as duas vezes que me lembro melhor. A peça “O Vison Voador” (1969) no desaparecido Teatro Laura Alves, e uma revista, no também desaparecido, Teatro Monumental, chamada “Prá Frente Lisboa”. Lembro-me de uma música que se chamava “Malmequer”, que fez um sucesso estrondoso na época. Também na RTP o segui. Destaco o grande “Zip Zip” (1969) com o Fialho Gouveia e o Carlos Cruz, e o excelente concurso “A Visita da Cornélia” (1977).

Raúl Solnado (19-10-1929 – 08-08-2009) – É um actor, humorista português e apresentador de televisão. Foi galardoado com a Ordem do Infante D. Henrique (OIH)

O Repuxo

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Jazz Standards (177)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)

It Never Entered My Mind (#181) - Música de Richard Rodgers e Letra de Lorenz Hart
O espectáculo da Broadway de 1940, “Higher and Higher”, que teve 108 exibições, apresentou a música de Rodgers e Hart, “It Never Entered My Mind”. A peça foi moderadamente bem-sucedida. Uma variação da história da Cinderela e estreou com Shirley Ross, que cantou a música e gravou-a com a orquestra de Larry Clinton. Mais tarde em Hollywood fez-se um filme de “Higher and Higher”, com Michele Morgan e os cantores Frank Sinatra e Mel Torme, mas contou com uma nova banda sonora de Jimmy McHugh e Harold Adamson.

Miles Davis (Alton, Illinois, EUA, 26-05-1926 — Santa Monica, California, EUA, 28-09-1991) Quinteto – com Miles Davis (trompete), John Coltrane (saxofone tenor), Red Garland (piano), Paul Chambers (contrabaixo) e Philly Joe Jones (bateria), do álbum “Workin with the Miles Davis Quintet”, de 15 de Setembro de 1956, para a etiqueta “Prestige Records”.


Sarah Vaughan (Newark, EUA, 27-03-1924 — Los Angeles, EUA, 03-04-1990) - com a orquestra de Hal Mooney e gravado para a “Mercury Records”, em 1958.


Julie London (Santa Rosa, EUA, 26-09-1926 - Encino, EUA, 18-10-2000)


Katharine McPhee (Los Angeles, California, USA, 25-03-1984) – do álbum “I Fall in Love Too Easily” de Novembro de 2017, para a “Capitol Records”.


Letra

I don't care if there's powder on my nose
I don't care if my hairdo is in place
I've lost the very meaning of repose
I never put a mud pack on my face
Oh, who'd have thought that I'd walk in a daze
Now I never go to shows at night but just to matinees
Now I see the show and home I go
Once I laughed when I heard you saying
That I'd be playing solitaire
Uneasy in my easy chair
It never entered my mind
Once you told me I was mistaken
That I'd awaken with the sun
And order orange juice for one
It never entered my mind
You have what I lack myself
And now I even have
To scratch my back myself
Once you warned me that if you scorned me
I'd sing the maiden's prayer again
And wish that you were there again
To get into my hair again, it never entered my mind

Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos).

sábado, 8 de dezembro de 2018

CinemaScope (19)

Retomo uma rúbrica que existia neste blogue, em rodapé e que possivelmente passou despercebida a muitos que me visitavam, por estar mesmo lá no fim da minha página.

É música claro ! O que estavam à espera ?

São composições que me dizem muito, porque sou um romântico e um eterno apaixonado por música, pelas outras artes, pela humanidade, pelos amigos que encontrei na blogosfera, pela Natureza, pela vida, no fundo, pelas coisas boas desta sociedade em que vivemos.

Desta vez os registos, enquanto não apagados ou eliminados do Youtube, ficarão por cá, com uma única etiqueta “CinemaScope”.

Voltei a encontrar esta soberba música que ouvi, mas que perdi do meu contacto auditivo, sabe-se lá porquê ! Obrigado à Maria Eu que a publicou no seu Blogue e me deu de novo esse enorme prazer de a ouvir.

Os Pink Floyd sempre foram um dos meus grupos de eleição, serão sempre um dos melhores grupos de “Rock” que alguma vez tocou, e que graças a Deus ainda toca, embora sem um dos seus elementos fundamentais, o teclista Richard Wright. Aqui, neste video, ainda o vemos !

Juntos ou separados eles foram/são/serão sempre músicos exemplares que nos trouxeram durante décadas música maravilhosa e digna de ser ouvida para sempre.

David Gilmour no seu álbum “On An Island” de 2006, compôs a música “The Blue” e o pianista Polly Samson, deu uma letra à canção. O álbum foi produzido por Phil Manzanera (guitarra solo dos “Roxy Music”) e pelo próprio Gilmour.

Se há guitarras com sons perfeitamente inconfundíveis, a de David Gilmour é seguramente uma delas !

David Gilmour (06-03-1946)The Blue (2006)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Eyes Thru Glass (33) - Portalegre


Aqui neste blogue e no “Eyes thru Glass“ mostro aquilo que os meus olhos vêem, através da objectiva.

Aqui ficarão somente as fotos, sem texto ficcional e sem música, apenas uma breve introdução, onde são tiradas e quando, e eventualmente alguma especificação técnica.

No mês de Dezembro de 2017, andei por Portalegre a fotografar esta bonita cidade alentejana. Já há muito que não passava por lá e gostei de lá voltar.















José Régio:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_R%C3%A9gio

Casa Museu José Régio:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_Museu_Jos%C3%A9_R%C3%A9gio_(Portalegre)

Museu de Tapeçaria:
http://www.mtportalegre.pt/pt/

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Pragmatismo Alentejano - Interacção Humorística (179)


Em 20-12-2012. Obrigado.

Pragmatismo Alentejano

- Menina, esse pasteli édoji ?
- Não, é dontem !

- E esse croqueti édoji ?
- Não, é dontem !

- E o rissoli édoji ?
- Não, é dontem !

- O que tenho de fazeri pra comeri uma coisa doji ?
- Venha amanhã !!!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Woodstock (2) – Canned Heat

Por aqui pelo “Pacto”, durante algum tempo, as músicas que encantaram, ou não, a juventude nascida nos finais dos anos 40 e na década de 50, durante o grandioso “Festival de Woodstock”, realizado nos Estados Unidos, na fazenda de Max Yasgur, cidade de Bethel, estado de New York, entre 15 e 18 de Agosto de 1969.
Encontraremos grupos e composições que muitos de nós reconhecerão como agradáveis e de imediato, e outras nem tanto assim, como algumas de género Rock Psicadélico, Hard Rock, Blues Rock, Acid Rock, Blues, R&B (Rhythm and Blues). O exemplo mais flagrante deste conjunto de géneros, será o guitarrista Jimi Hendrix, considerado por muitos, um dos melhores do Mundo e de sempre.
Este Festival foi, principalmente, um levantar de questões à sociedade, à liberdade de expressão e à guerra entre os povos. Isto tudo, tendo como base os problemas da sociedade americana da altura e as suas condições sociais, e ainda, a famigerada guerra do Vietnam que deixou marcas indeléveis nos EUA.
Tal como o Vietnam, as guerras são meramente negócio para alguns, não trazem absolutamente nada de benéfico para a humanidade. Isso todos os portugueses puderam comprovar, cronologicamente antes, com a guerra das Colónias, guerra em África ou guerra do Ultramar, consoante o quadrante politico de cada um de nós.

Hoje ouviremos, já aqui embaixo:

Canned Heat - Going Up the Country



Canned Heat - Woodstock Boogie

sábado, 1 de dezembro de 2018

UHF (19) A Morte Saíu à Rua


(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

Músicas do CD Duplo “Os Filhos da Madrugada” editado em 27 de Abril de 1994, onde o Grande José Afonso, foi homenageado pelos artistas das principais bandas portuguesas. É também a minha homenagem a esta figura IMPORTANTÍSSIMA na vida musical portuguesa e no respeito que demonstrava e defendia pela liberdade de todos os cidadãos.

José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos (Aveiro, 02-08-1929 – Setúbal, 23-02-1987)


Desenho meu, feito a lápis de carvão, no ano de 1988, após a morte do Artista

UHF (1978)


quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Billboard Top 100 - Lugar n.º 96 - Lionel Richie / All Night Long (All Night)

Esta rúbrica trará algumas das 100 melhores músicas consideradas pela “Billboard” (https://www.billboard.com/).

Virão somente aqui aquelas que gosto. Não gosto de “Rap” ou “Hip-Hop”, por isso, as que aqui, do género, aparecerem, é porque gostei de ouvir. Também alguma música, como disse o Salvador Sobral “de plástico”, com “batucada” irritante (para mim, claro !!!), não a mostrarei.
No entanto, deixarei os links do Youtube para quem quiser ouvir as que não colocar aqui, com indicação do Lugar n.º / Intérprete / Composição / Link.


terça-feira, 27 de novembro de 2018

Homenagem a Vasco Granja

(Dados Biográficos In Wikipédia - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

Quem não se lembra e que não ficava sentado frente ao televisor a ver…

Vasco Granja (10-07-1925 – 04-05-2009) – Foi um reconhecido divulgador do cinema de animação e da banda desenhada em Portugal.

domingo, 25 de novembro de 2018

7.ª Arte – Walt Disney

Breves palavras sobre o que é para mim, o Cinema.

Durante os anos da minha juventude houve algo que me despertou o interesse e fez com que a minha ligação com os audiovisuais se tornasse, desde então, preponderante na minha vida. Esse algo foi o Cinema. A chamada 7.ª arte (arte da imagem) que quando dado o nome e na minha modesta opinião, ela reflectia somente a realidade do cinema mudo, por isso “arte da imagem”. Posteriormente a 7.ª arte tornou-se em algo muito mais complexo. A obra/filme tornou-se num conjunto de várias e ricas variáveis: a imagem, o texto, a cenografia, o som, o guarda-roupa, a interpretação, etc.. Tudo isso conglomerado e orientado de alguma maneira, por uma pessoa na arte de dirigir, o realizador.

Um bom filme, é como uma boa música ou um bom livro, é algo que deve ser visto mais que uma vez, para que nos apercebamos de coisas que numa só, é impossível. Um amante de cinema vê um filme duas, três vezes, para que nele possa visualizar todas essas variáveis de que falei anteriormente.

Vão passar por aqui alguns realizadores que fizeram e fazem parte do meu imaginário de cinéfilo. Nessa época, quando frequentei as salas de cinema em Lisboa, as filmografias de eleição eram: a italiana, a francesa, a alemã, a sueca, a espanhola, a nipónica, a americana. Mas passarão também, e obviamente, realizadores brasileiros e portugueses

Esta nova publicação intitulada 7.ª Arte, será muito de uma pequena mostra do que se via cinematograficamente em Lisboa, nos finais da década de 60 e 70, mas não só, porque teremos filmes muito mais actuais !!!
Tal qual, como todos vós, me reconhecem como um melómano amador, eu também sou um cinéfilo amador. O que vou trazer aqui foram/são obras que gostei/gosto e vi/revejo, e as minhas escolhas são apenas opiniões e gostos, livres de qualquer pretensiosismo !!!

No nome do realizador (se estrangeiro) e na maioria dos títulos dos filmes existem “links” para a Wikipedia (versão inglesa), por ser a plataforma mais abrangente e mais completa. Se pretenderem, na coluna esquerda dessas mesmas páginas, em baixo, tem normalmente, a escolha da tradução para a língua portuguesa.

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In Imdb - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

Não existe Charada para este Realizador. Não fazia sentido ! 😊

Do cinema americano trago-vos Walt Disney (05-11-1901 – 15-12-1966), produtor e realizador com uma obra notável. Um dos produtores ligados ao cinema de animação que encantou milhões de pessoas, crianças e adultos. Foi o seu notável trabalho de criação que deu origem a imensos filmes que ficarão para sempre na história do cinema de animação. 27 trabalhos de criação, maioritariamente curtas-metragens. Ele criou Mickey Mouse, Pato Donald, etc. etc.. Da Walt Disney Productions escolhi 6 filmes que vi, embora para além destes tenha visto outros.

(1937) Snow White and the Seven DwarfsBranca de Neve e os Sete Anões


(1940) PinocchioPinóquio


(1950) CinderellaCinderela


(1953) Living DesertO Deserto Vermelho


(1959) Sleeping BeautyA Bela Adormecida


(1961) One Hundred and One DalmatiansOs 101 Dálmatas


Entrevista com Walt Disney

sábado, 24 de novembro de 2018

Desabafo de um condutor assustado - Interacção Humorística (178)

Em 28-11-2012. Obrigado.

Desabafo de um condutor assustado

Esta manhã quando vinha pela auto-estrada, olho para o meu lado esquerdo e o que e que vejo eu ???

Uma fulana num Mercedes novinho, a 150 km à hora, de queixo levantado para o espelho retrovisor a por rímel nas pestanas! Continuei a olhar por mais uns segundos quando reparei que o carro dela já estava mais de metade na minha faixa de rodagem e ela continuava tranquilamente a pintar os olhos !

Apanhei um susto de tal forma (sou homem, não é?!?!... estas coisas chocam-me!!!), que deixei cair a máquina de barbear e larguei o “donut” que ia a comer!
Como se não bastasse... no meio daquela confusão toda, e a tentar não tirar os joelhos do volante para não me despistar, deixei cair o telemóvel dentro da chávena de café que eu levava no meio das pernas, salpiquei tudo, queimei "o meu amigo e os amigos dele", estraguei a porcaria do telefone e ainda por cima desliguei uma chamada importante!!!

Raios partam as mulheres ao volante!!!