Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
O Livrinho Vermelho do Galo de Barcelos (6)
O Livrinho Vermelho
do Galo de Barcelos / Ex-citações de Mau de Zé y Chunga:
Notas introdutórias:
2ª. edição.
Colaboração dos Anarkas (e não só...) deste País;
Fotos de: José
Teixeira, Avelãs Coelho, Lourenço Pereira e José Teixeira;
Capa de: Acácio
Campos.
Digitalizações
gentilmente cedidas pela Afrodite.
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Gostava de o ter.
ResponderEliminarTalvez quando voltar de férias a Portugal.
Aquele abraço
Terás eventualmente de ir a um alfarrabista, penso.
EliminarAbraço Pedro
ResponderEliminarHá algumas frases bem mázinhas!
Mas no geral, os trocadihos são muito bem "sacados"!
Beijinhos sem caspa, digo... sem casca
(^^)
Mázinhas há algumas sim ! :)
EliminarObrigado Afrodite
Algumas, bem mazonas !!!
ResponderEliminar:))
:))
EliminarObrigado Amigo Rui
Obrigado por me teres dado a conhecer isto
ResponderEliminarObrigado pela visita !
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