Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

segunda-feira, 29 de julho de 2019

Luto !!!

Estou de Luto pela morte de um Amigo do Coração!!!
O Blogue estará encerrado durante algum tempo!

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Billboard Top 100 - Lugar n.º 81 - Archies / Sugar, Sugar

Esta rúbrica trará algumas das 100 melhores músicas consideradas pela “Billboard” (https://www.billboard.com/).

Virão somente aqui aquelas que gosto. Não gosto de “Rap” ou “Hip-Hop”, por isso, as que aqui, do género, aparecerem, é porque gostei de ouvir. Também alguma música, como disse o Salvador Sobral “de plástico”, com “batucada” irritante (para mim, claro !!!), não a mostrarei.
No entanto, deixarei os links do Youtube para quem quiser ouvir as que não colocar aqui, com indicação do Lugar n.º / Intérprete / Composição / Link.





A versão humorística da nossa fadista Hermínia Silva, que o Fernando Ribeiro, do blogue "A Matéria do Tempo", me relembrou:

terça-feira, 16 de julho de 2019

Telefonema - Interacção Humorística (188)

Em 04-03-2013. Obrigado.

Telefonema

Marido: - Se for para mim, diz que eu não estou em casa !

Mulher: Atende e diz: - Ele está em casa !

Marido: - Porra mulher, mas o que foi que eu acabei de te dizer !

Mulher: - Era para mim !

domingo, 14 de julho de 2019

Carlos Alberto Moniz – Nascidos Aqui (24)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

Carlos Alberto Moniz (02-08-1948)

Daqui o Povo Não Arranca Pé, com Maria do Amparo, de 1975.


Sapateia de Fora, com Maria do Amparo.


Meddley de Canções Infantis, (Uma História ao Fim do Dia; Sei e Não Digo a Ninguém; A Banda dos Animais), pelos 50 anos da RTP.


Canta Uma Música Nova, No concerto comemorativo dos 35 anos do IAC - Instituto de Apoio à Criança. Altice Arena, em 20 de Novembro de 2018.

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Woodstock (11) – John Sebastian

Por aqui pelo “Pacto”, durante algum tempo, as músicas que encantaram, ou não, a juventude nascida nos finais dos anos 40 e na década de 50, durante o grandioso “Festival de Woodstock”, realizado nos Estados Unidos, na fazenda de Max Yasgur, cidade de Bethel, estado de New York, entre 15 e 18 de Agosto de 1969.
Encontraremos grupos e composições que muitos de nós reconhecerão como agradáveis e de imediato, e outras nem tanto assim, como algumas de género Rock Psicadélico, Hard Rock, Blues Rock, Acid Rock, Blues, R&B (Rhythm and Blues). O exemplo mais flagrante deste conjunto de géneros, será o guitarrista Jimi Hendrix, considerado por muitos, um dos melhores do Mundo e de sempre.
Este Festival foi, principalmente, um levantar de questões à sociedade, à liberdade de expressão e à guerra entre os povos. Isto tudo, tendo como base os problemas da sociedade americana da altura e as suas condições sociais, e ainda, a famigerada guerra do Vietnam que deixou marcas indeléveis nos EUA.
Tal como o Vietnam, as guerras são meramente negócio para alguns, não trazem absolutamente nada de benéfico para a humanidade. Isso todos os portugueses puderam comprovar, cronologicamente antes, com a guerra das Colónias, guerra em África ou guerra do Ultramar, consoante o quadrante politico de cada um de nós.

Hoje ouviremos, já aqui embaixo:

John Sebastian - I Had a Dream


John Sebastian - Rainbows All Over Your Blues


quarta-feira, 10 de julho de 2019

O Livrinho Vermelho do Galo de Barcelos (13, 14 e 15)

O Livrinho Vermelho do Galo de Barcelos / Ex-citações de Mau de Zé y Chunga:
2ª. edição. Colaboração dos Anarkas (e não só...) deste País;
Fotos de: José Teixeira, Avelãs Coelho, Lourenço Pereira e José Teixeira;
Capa de: Acácio Campos.
Digitalizações gentilmente cedidas pela Afrodite.

Notas introdutórias:



Hoje:




terça-feira, 9 de julho de 2019

Homenagem a José Miguel Ramos de Almeida

Vivo ainda, felizmente, e aqui entre nós, a terceira pessoa que teve um papel importante na minha vida pessoal e familiar, foi o Professor Doutor José Miguel Ramos de Almeida, pediatra dos meus filhos. Alguém em quem confiámos a vida dos nossos filhos e que sempre os/nos tratou com enorme profissionalismo, humanidade e sem falhas de diagnóstico. Os meus respeitos, máxima consideração e gratidão, Professor !



segunda-feira, 8 de julho de 2019

Charada 7.º Arte – Sydney Pollack (2)

Fotos e nomes correctos: Jessica Lange e Klaus Maria Brandauer

1- Janita: Jessica Lange (Tottsie) e Klaus Maria Brandauer (África Minha)

2- Teresa: Jessica Lange (Tottsie) e Klaus Maria Brandauer (Out Of Africa)

3- Catarina: Jessica Lange (Tottsie) e Klaus Maria Brandauer (Out Of Africa)

4- Clara: Jessica Lange (Tottsie) e Klaus Maria Brandauer (África Minha)

5- Manuela: Jessica Lange (Tottsie) e Klaus Maria Brandauer (África Minha)

Muito Obrigado a Todos Vós pela participação e pelos acertos, que todos conseguiram. A ideia não é ser difícil, mas sim despertar as pessoas a verem bom cinema. Abraço !!!

Próximo realizador, o brasileiro Arnaldo Jabor, que anunciarei na Newsletter a data de publicação.

sábado, 6 de julho de 2019

Charada 7.ª Arte – Sydney Pollack


Realizador Sydney Pollack

Charada com comentários NÃO moderados. Por favor, não coloquem aqui a solução, enviem-na para o meu email: ricardosantos1953@gmail.com

O que têm de fazer:


Ajudas: O número de letras do nome a encontrar, e uma foto um pouco alterada.

Somente aceitarei os nomes correctos com as fotos.

Têm 48 horas para "matar a charada" e três palpites por actriz e outros três por actor.

Depois de amanhã, dia 8, pelas 20:00 publico a solução, bem como os seus participantes.


Actriz, duas palavras (12 letras):
_ _ _ _ _ _ _    _ _ _ _ _

  
Actor, três palavras (19 letras):
_ _ _ _ _   _ _ _ _ _   _ _ _ _ _ _ _ _ _


Obrigado

quinta-feira, 4 de julho de 2019

7.ª Arte - Sydney Pollack

Breves palavras sobre o que é para mim, o Cinema.

Durante os anos da minha juventude houve algo que me despertou o interesse e fez com que a minha ligação com os audiovisuais se tornasse, desde então, preponderante na minha vida. Esse algo foi o Cinema. A chamada 7.ª arte (arte da imagem) que quando dado o nome e na minha modesta opinião, ela reflectia somente a realidade do cinema mudo, por isso “arte da imagem”. Posteriormente a 7.ª arte tornou-se em algo muito mais complexo. A obra/filme tornou-se num conjunto de várias e ricas variáveis: a imagem, o texto, a cenografia, o som, o guarda-roupa, a interpretação, etc.. Tudo isso conglomerado e orientado de alguma maneira, por uma pessoa na arte de dirigir, o realizador.

Um bom filme, é como uma boa música ou um bom livro, é algo que deve ser visto mais que uma vez, para que nos apercebamos de coisas que numa só, é impossível. Um amante de cinema vê um filme duas, três vezes, para que nele possa visualizar todas essas variáveis de que falei anteriormente.

Vão passar por aqui alguns realizadores que fizeram e fazem parte do meu imaginário de cinéfilo. Nessa época, quando frequentei as salas de cinema em Lisboa, as filmografias de eleição eram: a italiana, a francesa, a alemã, a sueca, a espanhola, a nipónica, a americana. Mas passarão também, e obviamente, realizadores brasileiros e portugueses

Esta nova publicação intitulada 7.ª Arte, será muito de uma pequena mostra do que se via cinematograficamente em Lisboa, nos finais da década de 60 e 70, mas não só, porque teremos filmes muito mais actuais !!!
Tal qual, como todos vós, me reconhecem como um melómano amador, eu também sou um cinéfilo amador. O que vou trazer aqui foram/são obras que gostei/gosto e vi/revejo, e as minhas escolhas são apenas opiniões e gostos, livres de qualquer pretensiosismo !!!

No nome do realizador (se estrangeiro) e na maioria dos títulos dos filmes existem “links” para a Wikipedia (versão inglesa), por ser a plataforma mais abrangente e mais completa. Se pretenderem, na coluna esquerda dessas mesmas páginas, em baixo, tem normalmente, a escolha da tradução para a língua portuguesa.

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In Imdb - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

Do cinema norte-americano trago-vos Sydney Pollack (01-07-1934 – 26-05-2008), realizador com uma obra notável. Um dos realizadores imensamente influente no cinema mundial, com 20 películas, como realizador e uns quantos galardões. Dele escolhi 3 filmes que vi, embora para além destes tenha visto outros.

(1969) They Shot Horses, Don't They ?Os Cavalos Também se Abatem


(1982) Tootsie


(1985) Out Of AfricaÁfrica Minha


(1993) Entrevista com Sidney Pollack

terça-feira, 2 de julho de 2019

Jazz Standards (184)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)

You'd Be So Nice to Come Home To (#188) - Música e Letra de Cole Porter

O filme “Something to Shout About”, filmado em 1942, mas lançado em 1943, apresentou a música “You'd Be So Nice to Come Home”, que foi indicada para “Oscar”. Foi cantada por Don Ameche e Janet Blair na história de bastidores, da qual história não havia muito que dizer. A música foi gravada por Frank Sinatra e fez 16 aparições no popular programa de rádio “Your Hit Parade”. Contudo, foi Dinah Shore com a orquestra de Paul Weston, que levou a composição para as tabelas de venda, onde permaneceu por 18 semanas, chegando ao 3.º lugar. O grupo vocal “Six Hits and a Miss” tiveram mais sucesso modesto com a música, fazendo somente duas semanas de tabelas e alcançando o 11.º lugar.

Anita O'Day (Chicago, Illinois, EUA, 18-10-1919 - Los Angeles, EUA, 23-11-2006) – Ao vivo em Tóquio, decorria o ano de 1963


Ray Charles (Albany, Geórgia, EUA, 23-09-1930 - Beverly Hills, Califórnia, EUA, 10-06-2004) e Diane Schuur (Tacoma, Washington, EUA, 10-12-1953) – No “James L. Knight Center” em Miami, Florida, no ano de 1999.


Salvador Sobral (Lisboa, Portugal, 28-12-1989)


Chet Baker (Yale, Oklahoma, EUA, 23-12-1929 – Amsterdão, Holanda, 13-05-1988) e Bill Evans (Plainfield, EUA, 16-08-1929 — New York, EUA, 15-09-1980) – Com Chet Baker (trompete), Pepper Adams (saxophone barítono), Herbie Mann (flauta), Bill Evans (piano), Kenny Burrell (guitarra), Paul Chambers (contrabaixo) e Philly Joe Jones (bateria).


Letra

You'd be so nice to come home to
You'd be so nice by the fire
While the breeze on high, sang a lullaby
You'd be all my heart could desire
Under stars chilled by the winter
Under an August moon shining above
You'd be so nice, you'd be paradise
To come home to and love
Under stars chilled by the winter
Under an August moon burning above
You'd be so nice, you'd be paradise
To come home to and love

Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos).