Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
terça-feira, 16 de julho de 2019
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Desta vez, até me ri e compreendi‼‼‼
ResponderEliminarCompreendeste ? Não achas as anedotas que coloco aqui difíceis de entender, pois não Teresa ?!
EliminarObrigado
Hoje é só para dar conta do meu regresso à blogosfera.
ResponderEliminarBem-vindo Pedro !
EliminarAbraço
ResponderEliminarComo diria o Jô Soares... "tem pai que é cego"... 😃😎
Beijinhos caseiros
(^^)
Pois... Às vezes acontece !
EliminarObrigado Clara