Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

domingo, 29 de novembro de 2020

Jazz Standards (194)

(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in

http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)

Blue Lou (#198) - Música de Irving Mills e Letra de Edgar Sampson

A composição de Edgar Sampson foi apresentada pelo saxofonista / trompetista Benny Carter em sua sessão de 16 de outubro de 1933 na Columbia Records. 1934 foi um ano marcante para o saxofonista / arranjador Sampson. Ele escreveu duas músicas que se tornaram grandes sucessos, "Don't Be That Way" e "Stompin 'at the Savoy", e outras duas que se tornaram padrões da era do swing, "If Dreams Come True" e "Blue Lou". O baterista Chick Webb tomou uma decisão sábia ao contratar Sampson em 1934. Embora Sampson estivesse nas bandas de Duke Ellington e Fletcher Henderson, os dois líderes fizeram a maioria de seus próprios arranjos e seu talento nesse campo não foi aproveitado. Na época, Webb não tinha um membro da banda escrevendo para ele, e o sucesso inicial da banda se deve em parte aos arranjos e composições de Sampson.

Fletcher Henderson (Cuthbert, Georgia, EUA, 18-12-1897 - New York, New York, EUA, 29-12-1952) e orquestra – Com Fletcher Henderson e a sua orquestra: Dick Vance, Joe Thomas e Roy Eldridge (trompetes); Fernando Arbello e Ed Cuffee (trombones); Buster Bailey (clarinete e saxofone alto); Scoops Carey (saxofone alto); Elmer Williams e Chu Berry (saxofone tenor e clarinete); Horace Henderson (piano); Bob Lessey (guitarra); John Kirby (contrabaixo) e Sidney Catlett (bateria). Gravado em Chicago, EUA, 23 de Julho de 1936. 

Wardell Gray (Oklahoma City, Oklahoma, EUA, 13-02-1921 - Detroit, Michigan, EUA, 25-05-1955) - do ábum “Way Out Wardell ", gravado em Pasadena, CA, 29 de Abril de 1947. Com Wardell Gray (saxofone tenor), Erroll Garner (piano), Irving Ashby (guitarra), Red Callender (contrabaixo) e Jackie Mills (bateria).

Ella Fitzgerald (Newport News, EUA, 25-04-1917 — Beverly Hills, EUA, 15-06-1996) – com a orquestra de Sy Oliver

Fapy Lafertin New Quartet (Kortrijk, Bélgica, 1985) – Com Fapy Lafertin (guitarra), Alexandre Tripodi (violino), Renaud Dardenne (guitarra) e Cédric Raymond (Contrabaixo), no “Festival Riches Claires” em Bruxelas, decorria o mês de Fevereiro de 2020.

Letra

Blue Lou, blue Lou,

Her baby was such a phoney,

He left her blue and lonely!

Blue Lou, true Lou,

So blue and broken hearted,

Before her romance got started!

Cryin', sighin' is all she ever do,

Forgettin', regrettin' the love she never knew!

So she's so blue, true blue,

Until she discover her lover,

She'll always be Miss Blue!

Ooh, ooh, ooh, Lou,

Oh, she's so blue Lou!

Ooh, ooh, blue Lou!

Oh blue Lou, blue Lou,

Her baby was such a phoney,

He left her blue and lonely!

Blue blue blue blue Lou,

True true true true Lou,

So blue and broken hearted,

Before her romance got started!

Cryin', sighin' is all she ever do,

Forgettin', regrettin' the love she never knew!

So she's so blue, true blue,

Until she discover her lover,

She'll always be Miss blue!

She just wants love, pretty baby,

True blue Lou!

Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos).

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Texturas e Recortes (4)

Em tempo de confinamento, encontram-se as “paisagens” em casa. A roupa, o livro, a madeira, o vidro, a revista, o objecto, e muitos outros elementos passíveis de olharmos para eles nesta altura, de um outro modo !

Papel e Cartão/Cartolina


quarta-feira, 25 de novembro de 2020

CinemaScope (35)

Retomo uma rúbrica que existia neste blogue, em rodapé e que possivelmente passou despercebida a muitos que me visitavam, por estar mesmo lá no fim da minha página.

É música claro ! O que estavam à espera ?

São composições que me dizem muito, porque sou um romântico e um eterno apaixonado por música, pelas outras artes, pela humanidade, pelos amigos que encontrei na blogosfera, pela Natureza, pela vida, no fundo, pelas coisas boas desta sociedade em que vivemos.

Desta vez os registos, enquanto não apagados ou eliminados do Youtube, ficarão por cá, com uma única etiqueta “CinemaScope”.

Ennio Morricone – Malèna, do filme com o mesmo nome “Malèna”, de 2000

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Beatles (5)

Foram aqueles que, para além do seu talento, tiveram a sorte comercial do lado deles, mas também Brian Epstein como patrão do grupo que os acompanhou até à sua morte, e ainda George Martin como produtor de muitos dos seus discos e êxitos.

Que sorte temos/tivemos de os poder escutar e se calhar, quando do seu aparecimento. Tudo se modificou em termos populares musicais. Os Beatles foram/são/serão, inquestionavelmente, a banda que mais foi/é/será falada na história da música “pop”. Uma homenagem aqui a dois deles já desaparecidos.. Ao John Lennon e ao George Harrison, um agradecimento dos muitos trechos musicais que escreveram para todos nós e que nos ajudaram nos momentos bons e maus, das nossas vidas.

Aqui, periodicamente, trarei duas músicas, algumas menos conhecidas. Serão à roda de 20 êxitos que aqui exibirei, mas muitas delas, não vão ser aquelas que foram Nº. 1, a nível dos “Tops” mundiais, e que constam de um CD, editado em Portugal para a etiqueta “EMI Records Ltd.” em 2000. A escolha irá ser a minha. Os que são “amantes” deste grupo vão conhecê-las todas de certeza, os que são/foram meros ouvintes do grupo, acredito que hajam algumas que não conheçam.

Canção: The Fool On The Hill

Autor: Paul McCartney

Álbum: Magical Mistery Tour

Ano: 1967

“Era minha e estava a escrever sobre alguém, como Maharishi. Os seus detractores chamavam-no de louco. Por causa da suas gargalhadas ele não era levado a sério… eu estava sentado ao piano em casa de meu pai, em Liverpool, tocando um D 6ª. corda, e fiz “The Fool On The Hill”.”


The Fool On The Hill (Paul McCartney)

Day after day, alone on a hill,

The man with the foolish grin is keeping perfectly still

But nobody wants to know him,

They can see he's just a fool

And he never gives an answer.

But the fool on the hill sees the sun going down

And the eyes in his head see the world spinning round.

Well on the way, head in a cloud,

The man of a thousand voices talking perfectly loud.

But nobody ever hears him

Or the sound he appears to make

And he never seems to notice.

But the fool on the hill sees the sun going down

And the eyes in his head see the world spinning round.

And nobody seems to like him,

They can tell what he wants to do

And he never shows his feelings.

But the fool on the hill sees the sun going down

And the eyes in his head see the world spinning round.

He never listens to them,

He knows that they're the fools

They don't like him. The fool on the hill sees the sun going down

And the eyes in his head see the world spinning round.


Canção: Don’t Let Me Down (1970). Aqui a gravação ao vivo nos telhados da Apple, em “Savile Row”, e que aparece no filme “Let It Be”.

Autor: John Lennon

Álbum: Let It Be

Ano: 1969

Canção da dupla Lennon & McCartney escrita por John Lennon a Yoko Ono. No single aparece também Billy Preston. Gravada em 1969 durante as sessões da música “Get Back” (Let It Be). Escrita por John, como sendo uma canção de amor, angustiada, para Yoko Ono. Foi interpretada por Paul McCartney como um "apelo genuíno", com Lennon dizendo a Ono: "Estou realmente me abrindo, e estou apenas deixando a minha vulnerabilidade ser vista, para que tu (Yoko) não me decepciones ! 

Don’t Let Me Down (John Lennon)

Don't let me down

Don't let me down

Don't let me down

Don't let me down

Nobody ever loved me like she does

Ooh she does. Yes she does

And if somebody loved me

Like she do me

Ooh she do me. Yes she does

Don't let me down

Don't let me down

Don't let me down

Don't let me down

I'm in love for the first time

Don't you know it's going to last

It's a love that lasts forever

It's a love that has no past

Don't let me down

Don't let me down

Don't let me down

Don't let me down

And from the first time that she really done me

Ooh she done me. She done me good

I guess nobody ever really done me

Ooh she done me

She done me

She done me good

Don't let me down

Don't let me down

Don't let me down

Don't let me down.

domingo, 22 de novembro de 2020

Alcunhas Alentejanas (4) - Desinça

É uma nova rúbrica, baseada no livro de Francisco Martins Ramos e Carlos Alberto da Silva, intitulado “Tratado das Alcunhas Alentejanas” (3.ª edição, Fevereiro de 2003), editado pela “Edições Colibri, Lda.”, Faculdade de Letras de Lisboa.

Pedi autorização à editora Colibri e o sr. Fernando Mão de Ferro escreveu-me e autorizou-me no dia 9 deste mês (Sem problemas. Parabéns pelo projecto.Fernando Mão de Ferro) que avançasse com estas pequenas publicações. Dos autores, tentei contactar com um deles, visto que o outro, infelizmente, já faleceu, mas até agora não obtive qualquer resposta. Os textos  que publicarei não irão plagiar o livro. Irei tratar os textos de outra maneira e de algum modo publicitarei o “Tratado das Alcunhas Alentejanas”, através destes “posts”. É, como já frisei, um livro/tratado extremamente interessante e digno que figurar numa prateleira de uma biblioteca pessoal. Nele foram tratadas cerca de 20.000 alcunhas, por todo o Baixo e Alto Alentejo.

Esta publicação terá 52 números (2 voltas ao alfabeto de 26 letras) porque queremos apenas chamar à atenção dos leitores sobre a importância e o trabalho realizado. Escolheremos as alcunhas a tratar, uma por cada letra do alfabeto português, de A a Z. Foram também incluídas, as letras K, W e Y.

Tratado das Alcunhas

Desinça – masculino, cognome individual, alcunha adquirida, designação assumida/designação rejeitada, alcunha de tratamento/alcunha de referência, classificação: comportamental; história: Denominação outorgada a um indivíduo que tem tendência para danificar os objectos em que mexe (Castro Verde); o alcunhado adquiriu esta alcunha porque é um caçador bem sucedido (Portel e Vendas Novas); sujeito que sabe de todas as novidades (Portel).

(In Tratado das Alcunhas Alentejanas”, 3.ª edição, Fevereiro de 2003)

Priberam (online)

de·sin·çar - Conjugar

verbo transitivo

1. Livrar (do que é prejudicial, molesto ou numeroso).

2. Desinfestar.

Palavras relacionadas: 

desenxameardesinço

"Desinça", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2020, https://dicionario.priberam.org/Desin%C3%A7a [consultado em 15-06-2020].

Porto Editora (online)

desinçar

de.sin.çar dəzĩˈsar

conjugação

verbo transitivo

1. limpar ou desembaraçar de coisas, pessoas ou animais que prejudicam ou incomodam

2. desinfectarexpurgarextinguir a praga de sevandijas em

De des-+inçar

sábado, 21 de novembro de 2020

Roland Fiddy (3)

Roland John Fiddy é um famoso “cartonista” inglês. Nasceu em Plymouth, Devon, no sudoeste da Inglaterra, em 17 de Abril de 1931. Foi casado com a artista dinamarquesa Signe Kolding de quem tem um filho e uma filha. Morreu em Hastings, East Sussex, em 3 de Julho de 1999.

Estudou no College of Art de Bristol. Tem “cartoons” publicados na Grã-Bretanha, Estados Unidos e em muitos outros países. Os seus livros incluem “The Best of Fiddy” em 1966 e uma série de 11 “Fanatic's Guides” de 1989 a 1992.

Fiddy foi muito apreciado, no Mundo inteiro, pelo seu humor e estilo. Ganhou o primeiro prémio em várias competições internacionais de banda desenhada,  incluindo entre outros, o “Knokke-Heist” na Bélgica, em 1990, “Festival de Beringen” na Bélgica, em 1984, “Festival de Cartoon” em Amesterdão, na Holanda” em 1985, Sofia, Bulgária, em 1986 e Yomiyuri Shimbun, Japão, em 1988.

Aqui fica, abaixo, o “cartoon” de hoje, do livro “Os Fanáticos dos Computadores” editado pela Publicações D.Quixote em Julho de 1992 (1.ª edição). Um livro que me foi dado por alguém especial, que já não se encontra entre nós.


quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Malcolm Arnold (13)

Malcolm Arnold (21-10-1921 – 23-09-2006)

Four Scottish Dances Opus 59. Tocada pela “London Philharmonic Orchestra”, dirigida pelo próprio Sir Malcolm Arnold, decorria o ano de 1959.

Quinteto de Metais N.º 1 Opus 73 (Allegro Vivace), com o “Berlin Brass Quintet”: Trompetes - Timofej Stordeur, Dominik Gaus, Trompa Francesa -  Alexandre Zanetta, Trombone - Vladimir Vereš e Tuba - Mateusz Dudek. Gravado na sala de concertos da “Berlin University of the Arts” em 2016.


A Grand Grand Overture, escrita para o Festival Hoffnung. “Slovenian Philharmonic”,dirigida por Simon Perčič, em Ljubljana, a 23 de Dezembro de 2013.

Sinfonia N.º7 (1973) Opus 113, o próprio Sir Malcolm Arnold dirige a "BBC Symphony Orchestra". Gravado para a Rádio, em 10 Abril de 1976.

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Dança (8) Swing

A Dança é uma das três principais artes cénicas da antiguidade, ao lado do Teatro e da Música (in wikipédia). No Priberam esta é a sua definição gramatical e não só, e na Porto Editora esta é a sua definição gramatical e não só. Achei um tema interessante e decidi trazer aqui as muitas formas de dança, origens, com a ajuda da Wikipédia e do Youtube.

Muitas danças nasceram em África, paraíso dos ritmos e batuques, quando os instrumentos eram rudimentares. Com a escravatura, elas foram levadas para outros continentes e países, nomeadamente, o Brasil, e para outros países latino-americanos. Irão aparecer algumas muito idênticas, embora todas existam na realidade. O que aconteceu, simplesmente, foi a criação de coreografias diferentes, consoante a interpretação dada pelos povos que as cultivaram ou cultivam.

Swing – É a designação comum a um grupo de estilos de dança típicos dos Estados Unidos, que se desenvolveram a partir do Jazz nas décadas de 1920 e 1950, com as origens de cada dança antecedendo a popular "era do swing". A mais conhecida destas danças é o Lindy Hop, uma dança popular que se originou no Harlem, em 1927, e ainda é dançado até os dias de hoje. …………….. Mais informação aqui !

RTSF 2020 Rock That Swing Ball (Saturday) - Dietmar & Nellia

Sofia Swing Dance Festival 2017 - Adv. J&J Competition

How to Do Basic Swing Dance Steps | Ballroom Dance


Dança (7) Batuque

A Dança é uma das três principais artes cénicas da antiguidade, ao lado do Teatro e da Música (in wikipédia). No Priberam esta é a sua definição gramatical e não só, e na Porto Editora esta é a sua definição gramatical e não só. Achei um tema interessante e decidi trazer aqui as muitas formas de dança, origens, com a ajuda da Wikipédia e do Youtube.

Muitas danças nasceram em África, paraíso dos ritmos e batuques, quando os instrumentos eram rudimentares. Com a escravatura, elas foram levadas para outros continentes e países, nomeadamente, o Brasil, e para outros países latino-americanos. Irão aparecer algumas muito idênticas, embora todas existam na realidade. O que aconteceu, simplesmente, foi a criação de coreografias diferentes, consoante a interpretação dada pelos povos que as cultivaram ou cultivam.

Batuque – (Batuku ou Batuk em crioulo cabo-verdiano) é um género musical, um património cultural e, também um género de dança de Cabo Verde. …………….. Mais informação aqui !

Cabo Verde - Le Batuque : Rabentola bem co Deus


Batuques & Danças Étnicas - Dança Da Colheita (Kassa Harvest)


sábado, 14 de novembro de 2020

A Sopa do Pacto (18), solução

 

Quem participou:

1 – Clara (Creedence Clearwater Revival, Doors, Blood Sweat & Tears e Beach Boys)

2 – Catarina (Creedence Clearwater Revival, Doors, Blood Sweat & Tears e Beach Boys)

3 – Janita (Creedence Clearwater Revival, Doors, Blood Sweat & Tears e Beach Boys)

4 – Pedro Coimbra  (Creedence Clearwater Revival, Doors, Blood Sweat & Tears e falta uma !)

5 – Boop (Creedence Clearwater Revival, Doors, e falta duas !)

Obrigado, Teresa, Manuela e Lis, pelos comentários

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

A Sopa do Pacto (18)

“A Sopa do Pacto” é a nova rúbrica, baseada basicamente no passatempo “Sopa de Letras”. Conterá sempre um quadrado, como figura geométrica, de 10x10, e as palavras a adivinhar estarão colocados nas posições utilizadas na comum “sopa de letras”, horizontal, vertical e diagonal, em ambos os sentidos. A “sopa” serão quase sempre 4 (quatro) artistas/grupos do foro musical, ou de outras artes.

 Terão de me enviar por mail (ricardosantos1953@gmail.com) o puzzle totalmente solucionado ou o que conseguiram encontrar até ao final do prazo limite, indicando onde se encontram os 4 (quatro) artistas/grupos. O tempo limite para resolverem a “sopa”, os artistas no puzzle e escolherem as duas canções será de 48 horas. Dúvidas serão aqui respondidas nos comentários.

Peço desculpa, mas a partir desta “Sopa do Pacto” (inclusive) e em virtude das alterações ao Blogger que complicam a inserção de videos (embedded code) do Youtube, as escolhas dos trechos musicais serão sempre meus !

A “Sopa do Pacto” número (18) é, com três bandas norte-americanas e uma norte-americana e canadiana:

Na data limite 14-11-2020 às 20:00, publicarei as soluções; No dia 15-11-2020 às 00:00, publicarei as músicas.

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Prémio Valmor, Ano de 1904, Avenida Liberdade 262-264

Situa-se na Avenida da Liberdade, percurso ascendente (lado direito), para quem vai da Praça dos Restauradores para a Praça Marquês de Pombal, sendo o antepenúltimo edifício antes do Marquês de Pombal. O edifício foi limpo e pintado, e neste momento são inquilinos, o colégio “N’Avózinha”, um Cabeleireiro de Estética “Le Salon” e duas sociedades de advogados “Antas da Cunha, Ferreira & Associados” e a BSG (Barros Sobral Gomes & Associados).

As fotos são referentes ao ano de 2018, sendo a primeira obtida através do “Google Earth”.

Menção Honrosa, Ano de 1904.

“O ano de 1904 é assinalado em Lisboa pela inauguração da primeira sala de projecção de filmes, enquanto a Câmara lança então o polémico concurso para o monumento ao Marquês de Pombal, 

Em 1905 surge a primeira polémica. O júri para a atribuição do Valmor desse ano resolveu não atribuir o prémio correspondente ao ano de 1904, mantendo a decisão de conceder apenas duas menções honrosas pesar dos protestos de um dos proprietários. Esses edifícios, ambos na Avenida da Liberdade, eram propriedade de Michelangelo Lambertini, com projecto do já premiado veneziano N. Bigaglia, e de António José Gomes Netto com projecto do Arquitecto Jorge Pereira Leite.”

Arquitecto Jorge Pereira Leite (? - ?):

Nos documentos consultados, não foi encontrada documentação biográfica sobre este arquitecto.

In Bairrada, Eduardo Martins, “Prémios Valmor 1902-1952”, Edição 1988, CML. (sic)*

“http://www.priberam.pt/dlpo/sic” - *sic |sique| (palavra latina)

Advérbio: Sem alteração nenhuma; tal e qual. = assim

Acontecimentos referentes à década:

1902 - Inauguração do elevador de Santa Justa;

1903 - Publicação do novo regulamento de salubridade para as construções urbanas;

1904 – Aprovação do Plano Geral de Melhoramentos, apresentado pelo engenheiro Ressano Garcia (1847-1911);

1905 – Desenvolvimento das construções ao longo da Avenida Fontes Pereira de Melo e da futura Avenida da República;

1905 - Jardim Zoológico, nas Laranjeiras, Raul Lino;

1907 – Animatógrafo do Rossio;

1908 - Projecto para o Parque Eduardo VII do arquitecto Miguel Ventura Terra.

domingo, 8 de novembro de 2020

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Beatles (4)

Foram aqueles que, para além do seu talento, tiveram a sorte comercial do lado deles, mas também Brian Epstein como patrão do grupo que os acompanhou até à sua morte, e ainda George Martin como produtor de muitos dos seus discos e êxitos. 

Que sorte temos/tivemos de os poder escutar e se calhar, quando do seu aparecimento. Tudo se modificou em termos populares musicais. Os Beatles foram/são/serão, inquestionavelmente, a banda que mais foi/é/será falada na história da música “pop”. Uma homenagem aqui a dois deles já desaparecidos.. Ao John Lennon e ao George Harrison, um agradecimento dos muitos trechos musicais que escreveram para todos nós e que nos ajudaram nos momentos bons e maus, das nossas vidas. 

 Aqui, periodicamente, trarei duas músicas, algumas menos conhecidas. Serão à roda de 20 êxitos que aqui exibirei, mas muitas delas, não vão ser aquelas que foram Nº. 1, a nível dos “Tops” mundiais, e que constam de um CD, editado em Portugal para a etiqueta “EMI Records Ltd.” em 2000. A escolha irá ser a minha. Os que são “amantes” deste grupo vão conhecê-las todas de certeza, os que são/foram meros ouvintes do grupo, acredito que hajam algumas que não conheçam. 

Autor: Paul McCartney

Álbum: The Beatles For Sale

Ano: 1964

A canção de alguma maneira é uma favorita e de culto. Veio a público pela primeira vez em mono, num EP de 45 rotações para a Parlophone/EMI. Quando perguntado sobre a letra, McCartney comentou: "Eu escrevi isto na minha sala de estar em Forthlin Road. Tinha uns 16 anos. 'Vou seguir o sol'. Foi uma das que escrevi muito cedo. Lembro-me de a escrever logo depois de ter estado engripado, fumei um cigarro, estava na sala de estar, com a minha guitarra, olhando através das cortinas de renda da janela e compondo.


I’ll Follow The Sun (Paul McCartney)

One day you'll look and see I've gone, 
For tomorrow may rain so I'll follow the sun. 
Some day you'll know I was the one, 
But tomorrow may rain so I'll follow the sun. 
And now the time has come so my love I must go, 
And though I lose a friend in the end you will know, oh 
One day you'll find that I have gone, 
For tomorrow may rain so I'll follow the sun. 
And now the time has come so my love I must go, 
And though I lose a friend in the end you will know, oh 
One day you'll look and see I've gone, 
For tomorrow may rain so I'll follow the sun.

Canção: Birthday 

Autores: John Lennon & Paul McCartney

Álbum: The Beatles (White Album)

Ano: 1968

A canção é o primeiro exemplo do regresso dos Beatles à forma mais tradicional de “Rock & Roll”, apesar das suas músicas da altura, terem crescido em complexidade e com formas e sonoridades próprias do grupo. A canção foi em grande parte escrita durante uma sessão de gravação no EMI Studios, em 18 de setembro de 1968, por John Lennon e Paul McCartney. McCartney: "Pensamos: 'Por que não inventar algo?' Então, pegamos um “riff” (uma frase curta e repetida na música popular e jazz, normalmente usada como introdução de um refrão ou um refrão numa música !) e arranjámo-nos em torno desse riff. São 50-50, John e eu, fabricado no local e gravado na totalidade na mesma noite. "Durante a sessão, os Beatles e a equipa de gravação fizeram uma pequena viagem até à casa de McCartney, para assistir ao filme de “rock and roll” de 1956, “The Girl Can't Can't It”, que estava a ser exibido pela primeira vez na televisão britânica. Após o filme, eles voltaram para gravar "Birthday".

Birthday (John Lennon & Paul McCartney)

You say it's your birthday
It's my birthday too, yeah
They say it's your birthday
We're gonna have a good time
I'm glad it's your birthday
Happy birthday to you.
Yes we're going to a party party
Yes we're going to a party party
Yes we're going to a party party
I would like you to dance (Birthday)
Take a cha-cha-cha-chance (Birthday)
I would like you to dance (Birthday)
Dance
I would like you to dance (Birthday)
Take a cha-cha-cha-chance (Birthday)
I would like you to dance (Birthday)
Dance
You say it's your birthday
Well it's my birthday too, yeah
You say it's your birthday
We're gonna have a good time
I'm glad it's your birthday Happy birthday to you.

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Eyes Thru Glass (53) – Mosteiro dos Jerónimos ou Mosteiro de Santa Maria de Belém

Aqui neste blogue e no “Eyes thru Glass“ mostro aquilo que os meus olhos vêem, através da objectiva.

Aqui ficarão somente as fotos, sem texto ficcional e sem música, apenas uma breve introdução, onde são tiradas e quando, e eventualmente alguma especificação técnica.

No dia 8 de Dezembro de 2016, andei por um dos sítios que por mais fotografias que se tirem, ficam sempre outras tantas por tirar. Já cá vim algumas vezes. Trago-vos fotos de uma das preciosidades monumentais de Portugal e da “minha” cidade de Lisboa, o Mosteiro dos Jerónimos.