Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

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segunda-feira, 27 de março de 2017

Recordações de Lisboa (1951) e do Porto (1956)


Agradecimento a Diamantino Antunes o carregamento no Youtube, deste vídeo da cidade de Lisboa (1951)


Agradecimento a Maria Gomes Gomes o carregamento no Youtube, deste vídeo da cidade do Porto (1956)




Curta-metragem do Manoel de Oliveira que o Rui teve a gentileza de partilhar connosco e enriqueceu a minha publicação. Abraço Rui

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Debaixo do Jardim de Arca d’Água

No subsolo do jardim de Arca D'água mora o manancial de Paranhos. Durante séculos, as fontes públicas da cidade eram alimentadas pela água que aqui corria.

Faz falta aqui uma explicação de alguém que saiba o que consta destas cavernas no subsolo de Paranhos, Porto. 

Obrigado Janita !




terça-feira, 27 de agosto de 2013

Porto (I) – Baixa do Porto

Esta semana trago-vos, também, fotos, da baixa da cidade Invicta, cidade que muito prezo e admiro. 
     
As fotos falam por si, não precisam de apresentações. São edifícios típicos da baixa portista, monumentos e igrejas. Alguns, verdadeiras obras-primas da arquitectura.      
Para acompanhar musicalmente estas minhas fotos, três artistas, Veloso, Sérgio e Abrunhosa. Dois nascidos no Porto, e um nascido em Lisboa, mas que veio para o Porto, em tenríssima idade, para aí ser criado.        
       
As composições musicais são, como é óbvio, ao meu gosto pessoal, mas sobejamente conhecidas.