Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

domingo, 31 de janeiro de 2021

Beatles (8)

Foram aqueles que, para além do seu talento, tiveram a sorte comercial do lado deles, mas também Brian Epstein como patrão do grupo que os acompanhou até à sua morte, e ainda George Martin como produtor de muitos dos seus discos e êxitos.

Que sorte temos/tivemos de os poder escutar e se calhar, quando do seu aparecimento. Tudo se modificou em termos populares musicais. Os Beatles foram/são/serão, inquestionavelmente, a banda que mais foi/é/será falada na história da música “pop”. Uma homenagem aqui a dois deles já desaparecidos.. Ao John Lennon e ao George Harrison, um agradecimento dos muitos trechos musicais que escreveram para todos nós e que nos ajudaram nos momentos bons e maus, das nossas vidas.

Aqui, periodicamente, trarei duas músicas, algumas menos conhecidas. Serão à roda de 20 êxitos que aqui exibirei, mas muitas delas, não vão ser aquelas que foram Nº. 1, a nível dos “Tops” mundiais, e que constam de um CD, editado em Portugal para a etiqueta “EMI Records Ltd.” em 2000. A escolha irá ser a minha. Os que são “amantes” deste grupo vão conhecê-las todas de certeza, os que são/foram meros ouvintes do grupo, acredito que hajam algumas que não conheçam.

Canção: Fixing A Hole

Autor: Paul McCartney

Álbum: Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band

Ano: 1968

A primeira de duas gravações foi feita no Estúdio Regente de Londres em 9 de Fevereiro de 1967 em três “takes”. Este estúdio foi usado porque o estúdio Abbey Road não estava disponível nessa noite. Foi a primeira vez que os Beatles usaram um outro estúdio que não fosse o Abbey Road para gravar uma faixa, para um álbum da EMI Records. Numa entrevista de 1968, McCartney disse que a música era "sobre o buraco na estrada onde a chuva entra. Uma boa e velha analogia - o buraco na sua maquilhagem que deixa a chuva entrar e impede a tua mente de ir aonde quer ir" . Ele continuou dizendo que as seguintes falas eram sobre os fãs que passeavam do lado de fora de sua casa, dia e noite, e cujas acções ele considerava desanimadoras:

“See the people standing there

Who disagree, and never win

And wonder why they don't get in my door”.

Fixing A Hole (Paul McCartney)

I'm fixing a hole where the rain gets in

And stops my mind from wandering

Where it will go.

I'm filling in the cracks that ran through the door

And kept my mind from wandering

Where it will go.

And it really doesn't matter if I'm wrong

I'm right

Where I belong I'm right

Where I belong.

See the people standing there who

Disagree and never win

And wonder why they don't get in my door.

I'm painting the room in a colorful way

And when my mind is wandering

There I will go.

And it doesn't really matter if I'm wrong I'm right

Where I belong I'm right

Where I belong.

Silly people run around they worry me

And never ask me why they don't get past my door.

I'm taking the time for a number of things

That weren't important yesterday

And I still go.

I'm fixing a hole where the rain gets in

And stops my mind from wandering

Where it will go.

Canção: Hey Bulldog

Autor: John Lennon

Álbum: Yellow Submarine

Ano: 1969

Hey Bulldog aparece no álbum Yellow Submarine. Escrita por John Lennon (creditada à dupla Lennon & McCartney), a música foi gravada durante a filmagem do vídeo promocional de "Lady Madonna", e é uma das poucas músicas dos Beatles que se baseia num toque de piano. Para Lennon, "uma grande gravação, mas não significa nada".

Durante a gravação, Paul McCartney começou a "latir". Inicialmente escrito como "Hey Bullfrog", o nome foi mudado no meio da música para "Hey Bulldog" (fazendo referência à raça de cachorro e aos "latidos" de Paul).

Hey Bulldog (John Lennon)

Sheep dog standing in the rain.

Bull frog doing it again.

Some kind of happiness is measured out in miles.

What makes you think you're something special when you smile.

Child-like, no one understands.

Jack-knife in your sweaty hands.

Some kind of innocence is measured out in years.

You don't know what it's like to listen to your fears.

You can talk to me,

You can talk to me,

You can talk to me,

If you're lonely you can talk to me (yeah!)

Big man, yeah, walking in the park

Wigwam frightened of the dark

Some kind of solitude measured out in you.

You think you know it but you haven't got a clue.

You can talk to me,

You can talk to me,

You can talk to me,

If you're lonely you can talk to me (yeah!)

Hey bulldog (woof!), Hey bulldog, Hey bulldog

Hey bulldog

Hey man

What's that, boy?Ê (woof!)

What do you say? (I said...woof!)

D'y'know any more?

Wowu-wa! Ah!Ê (maniacal laughter)

You did it, you got it right!Ê That's it!

That's it man!

Whoo!Ê That's it! You got it!

Don't look at me, man, I only had ten children!

Quiet boy, quiet!ÊÊ OK, quiet!

Hey bulldog...

sábado, 30 de janeiro de 2021

Alcunhas Alentejanas (7) – Gemadinha (s)

 

É uma nova rúbrica, baseada no livro de Francisco Martins Ramos e Carlos Alberto da Silva, intitulado “Tratado das Alcunhas Alentejanas” (3.ª edição, Fevereiro de 2003), editado pela “Edições Colibri, Lda.”, Faculdade de Letras de Lisboa. 


Pedi autorização à editora Colibri e o sr. Fernando Mão de Ferro escreveu-me e autorizou-me no dia 9 deste mês (Sem problemas. Parabéns pelo projecto. Fernando Mão de Ferro) que avançasse com estas pequenas publicações. Dos autores, tentei contactar com um deles, visto que o outro, infelizmente, já faleceu, mas até agora não obtive qualquer resposta. Os textos  que publicarei não irão plagiar o livro. Irei tratar os textos de outra maneira e de algum modo publicitarei o “Tratado das Alcunhas Alentejanas”, através destes “posts”. É, como já frisei, um livro/tratado extremamente interessante e digno que figurar numa prateleira de uma biblioteca pessoal. Nele foram tratadas cerca de 20.000 alcunhas, por todo o Baixo e Alto Alentejo.

Esta publicação terá 52 números (2 voltas ao alfabeto de 26 letras) porque queremos apenas chamar à atenção dos leitores sobre a importância e o trabalho realizado. Escolheremos as alcunhas a tratar, uma por cada letra do alfabeto português, de A a Z. Foram também incluídas, as letras K, W e Y.

Tratado das Alcunhas

Gemadinha (s) – masculino, cognome individual, alcunha adquirida, designação rejeitada, alcunha de referência, classificação: comportamental / gastronómica; história: Nome que designa um indivíduo que come muitas gemadas (Aljustrel); o receptor desta alcunha comeu uma gemada com doze ovos (Moura).

(In Tratado das Alcunhas Alentejanas”, 3.ª edição, Fevereiro de 2003)

Priberam (online)

derivação fem. sing. de gemada

ge·ma·da

nome feminino

Porção de gema de ovos batida com leite e açúcar, ou só com açúcar.

Palavras relacionadas: 

gemadogemarvitelinavitelíferogemologiacalazóforovitelino

"Gemadinha", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2020, https://dicionario.priberam.org/Gemadinha [consultado em 15-06-2020].

Porto Editora (online)

gemadinha

diminutivo feminino singular de gemada

gemada

ge.ma.da ʒəˈmadɐ

nome feminino

CULINÁRIA alimento preparado com gema de ovo crua, batida com leite ou vinho e açúcar, ou só com açúcar

Particípio passado feminino substantivado de gemar

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Roland Fiddy (5)

Roland John Fiddy é um famoso “cartonista” inglês. Nasceu em Plymouth, Devon, no sudoeste da Inglaterra, em 17 de Abril de 1931. Foi casado com a artista dinamarquesa Signe Kolding de quem tem um filho e uma filha. Morreu em Hastings, East Sussex, em 3 de Julho de 1999.

Estudou no College of Art de Bristol. Tem “cartoons” publicados na Grã-Bretanha, Estados Unidos e em muitos outros países. Os seus livros incluem “The Best of Fiddy” em 1966 e uma série de 11 “Fanatic's Guides” de 1989 a 1992.

Fiddy foi muito apreciado, no Mundo inteiro, pelo seu humor e estilo. Ganhou o primeiro prémio em várias competições internacionais de banda desenhada,  incluindo entre outros, o “Knokke-Heist” na Bélgica, em 1990, “Festival de Beringen” na Bélgica, em 1984, “Festival de Cartoon” em Amesterdão, na Holanda” em 1985, Sofia, Bulgária, em 1986 e Yomiyuri Shimbun, Japão, em 1988. 

Aqui fica, abaixo, o “cartoon” de hoje, do livro “Os Fanáticos dos Computadores” editado pela Publicações D.Quixote em Julho de 1992 (1.ª edição). Um livro que me foi dado por alguém especial, que já não se encontra entre nós.

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Etta James – Jazz Singers (49)

Etta James (Jamesetta Hawkins) (25-01-1938 – 20-01-2012)

I'd Rather Be Blind (1967), ao vivo no Festival de Jazz de Montreux (Canadá) decorria o ano de 1975


At Last (1941)


Miss You (1978), escrita por Mick Jagger and Keith Richards


Son Of a Preacher Man (1967/1968)

sábado, 23 de janeiro de 2021

Discos Vinil (5) L. A. Woman

Nome: L. A. Woman

Autor: The Doors

Ano: 1971

Produção: Bruce Botnick e Joey Levins

Intérprete/s: The Doors

Editora: Elektra Records

Texto:

Para mim um dos melhores grupos “Rock” norte-americanos de todos os tempos e talvez o seu melhor álbum.

L.A. Woman” é o sexto álbum de estúdio da banda norte-americana The Doors, lançado a 19 de Abril de 1971, pela Elektra Records. É o último trabalho do grupo com o vocalista Jim Morrison, que morreria três meses após a comercialização do álbum. É uma obra que continua a incluir elementos de “blues” nas suas músicas, uma característica que teve início com o álbum anterior, “Morrison Hotel”. Foi gravado sem o seu produtor musical Paul A. Rothchild, depois de os deixar, por discordar do desempenho da banda em estúdio. No seguimento da saída de Rothchild, o grupo co-produziu o álbum com o apoio do engenheiro de som Bruce Botnick.

Love Her Madly” foi lançada em single em Março de 1971, antes da comercialização do álbum, e alcançou o "Top 20" na tabela de vendas “Billboard Hot 100”. Aquando do seu lançamento, o álbum chegou à nona posição na “Billboard 200” e a número 28 nas tabelas de vendas do Reino Unido. Um outro single, “Riders on the Storm”, também obteve sucesso nas tabelas da Billboard e do Reino Unido. Os críticos musicais Richie Unterberger e David Quantick, avaliaram L.A. Woman como um dos melhores álbuns dos Doors, salientando o entusiasmo inabalável de Jim Morrison no seu desempenho vocal, e o regresso da banda às suas origens de “rock” e “blues”. 

(In wikipedia)

Fotos: 


Músicas:

The Changeling


Love Her Madly


L. A. Woman 


Hyacinth House


The WASP (Texas Radio And The Big Beat)


 Riders on the Storm

 

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Faz Hoje Anos (79) – J.J. Johnson e (80) – Lizz Wright

Faz hoje 97 anos... Parabéns !!!

James Louis "J. J." Johnson (22-01-1924 – 04-02-2001), Like Someone In Love, com J.J. Johnson (trombone), Pierre Michelot (contrabaixo) e Kenny Clarke (bateria)


Faz hoje 41 anos... Parabéns !!!

Lizz Wright (22-01-1980), Seems I’m Never Tired Lovin’ You, 2017 para a  Concord Music Group, Inc. 

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Dança (12) Sarabanda

A Dança é uma das três principais artes cénicas da antiguidade, ao lado do Teatro e da Música (in wikipédia). No Priberam esta é a sua definição gramatical e não só, e na Porto Editora esta é a sua definição gramatical e não só. Achei um tema interessante e decidi trazer aqui as muitas formas de dança, origens, com a ajuda da Wikipédia e do Youtube.

Muitas danças nasceram em África, paraíso dos ritmos e batuques, quando os instrumentos eram rudimentares. Com a escravatura, elas foram levadas para outros continentes e países, nomeadamente, o Brasil, e para outros países latino-americanos. Irão aparecer algumas muito idênticas, embora todas existam na realidade. O que aconteceu, simplesmente, foi a criação de coreografias diferentes, consoante a interpretação dada pelos povos que as cultivaram ou cultivam.

Sarabanda – Do francês “sarabande”, por sua vez derivada do espanhol “zarabanda”, é uma dança em compasso ternário (geralmente 3/4 ou 3/2) e andamento lento. Antiga dança popular da Espanha e suas colónias. Tornou-se uma dança processional lenta quando chegou à corte francesa, no século XVII. Chegou ao Brasil em meados do século XIX, com a vinda da corte portuguesa. …………….. Mais informação aqui !

Baroque dance - Sarabande a deux


Baroque Dance - Sarabande / Il Giardino Armonico 


Basic Steps for a Sarabande

Dança (11) Bourré

A Dança é uma das três principais artes cénicas da antiguidade, ao lado do Teatro e da Música (in wikipédia). No Priberam esta é a sua definição gramatical e não só, e na Porto Editora esta é a sua definição gramatical e não só. Achei um tema interessante e decidi trazer aqui as muitas formas de dança, origens, com a ajuda da Wikipédia e do Youtube.

Muitas danças nasceram em África, paraíso dos ritmos e batuques, quando os instrumentos eram rudimentares. Com a escravatura, elas foram levadas para outros continentes e países, nomeadamente, o Brasil, e para outros países latino-americanos. Irão aparecer algumas muito idênticas, embora todas existam na realidade. O que aconteceu, simplesmente, foi a criação de coreografias diferentes, consoante a interpretação dada pelos povos que as cultivaram ou cultivam.

Bourré – É uma dança de origem francesa comum na província de Auvergne e Biscaia na Espanha do século XVII. É dançada com dois tempos rápidos, de alguma forma semelhante à “gavotte”. A forma musical também foi usada por alguns compositores, normalmente como um movimento dançante numa suíte, mas também como peças independentes. A dança sobrevive até aos dias de hoje na Auvergne e tem sido exportada com sucesso para o Reino Unido e outros países. …………….. Mais informação aqui !

La Bourrée 1612


French Traditional Bourrée Dancing 


Bourrée 2 temps - video notes

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Armando José Fernandes (14)

Armando José Fernandes (26-06-1906 – 03-05-1983)

5 Prelúdios, opus 1, pianista Bruno Belthoise

Concerto de Piano e Orquestra de Cordas, de 1951, com Artur Pizarro e "English Chamber Orchestra", dirigida por Garry Walker. Londres, ao vivo, em Junho de 2010

Prelúdio V, com Tiago Nunes ao piano (Conservatório de Música de Coimbra)

Sonatina para piano, de 1941, com Bruno Belthoise ao piano

domingo, 17 de janeiro de 2021

Alcunhas Alentejanas (6) - Faquir

É uma nova rúbrica, baseada no livro de Francisco Martins Ramos e Carlos Alberto da Silva, intitulado “Tratado das Alcunhas Alentejanas” (3.ª edição, Fevereiro de 2003), editado pela “Edições Colibri, Lda.”, Faculdade de Letras de Lisboa. 


Pedi autorização à editora Colibri e o sr. Fernando Mão de Ferro escreveu-me e autorizou-me no dia 9 deste mês (Sem problemas. Parabéns pelo projecto.Fernando Mão de Ferro) que avançasse com estas pequenas publicações. Dos autores, tentei contactar com um deles, visto que o outro, infelizmente, já faleceu, mas até agora não obtive qualquer resposta. Os textos  que publicarei não irão plagiar o livro. Irei tratar os textos de outra maneira e de algum modo publicitarei o “Tratado das Alcunhas Alentejanas”, através destes “posts”. É, como já frisei, um livro/tratado extremamente interessante e digno que figurar numa prateleira de uma biblioteca pessoal. Nele foram tratadas cerca de 20.000 alcunhas, por todo o Baixo e Alto Alentejo.

Esta publicação terá 52 números (2 voltas ao alfabeto de 26 letras) porque queremos apenas chamar à atenção dos leitores sobre a importância e o trabalho realizado. Escolheremos as alcunhas a tratar, uma por cada letra do alfabeto português, de A a Z. Foram também incluídas, as letras K, W e Y.

Tratado das Alcunhas

Faquir – masculino, cognome individual, alcunha adquirida, designação assumida, designação rejeitada, alcunha de tratamento, alcunha de referência, classificação: comportamental / profissional; história: A alcunha reside no facto de o receptor ter, acidentalmente, engolido vidro (Aljustrel); o visado adquiriu esta alcunha porque no carnaval tem o hábito de colocar bombas no rabo de um gato e, depois, pega-lhe fogo. Uma vez montou uma discoteca em casa, fez curto-circuito e a casa começou a arder (Évora); o alcunhado é faquir (Moura e Santiago do Cacém); a alcunha deve-se ao facto deo receptor, em virtude de ter feito uma aposta, ter partido um copo e comido alguns vidros (Santiago do Cacém); o nomeado andava sempre acompanhado com uma navalha e só fazia maldades (Mora).

(In Tratado das Alcunhas Alentejanas”, 3.ª edição, Fevereiro de 2003)

Priberam (online)

fa·quir |quí|

nome masculino

1. Servo mendicante dos pagodes de Brama.

2. Indivíduo que se golpeia impunemente e pratica actos em que intervém uma força humana que nos é desconhecida.

Palavras relacionadas: 

branquirmurquirmoquirmunquirsoquirressequirfaquirismo

"faquir", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2020, https://dicionario.priberam.org/faquir [consultado em 15-06-2020].

Porto Editora (online)

fa.quir faˈkir

nome masculino

1. RELIGIÃO asceta mendicante que pratica mortificações em público

2. indivíduo que, em espectáculos, pratica ou deixa praticar sobre si mesmo actos de mortificação física sem dar sinais de sofrimento ou sensibilidade

Do árabe faqir, «pobre; miserável»

Faquires

Paulo de Carvalho – O Fakir

 

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

A Sopa do Pacto (19), músicas

Martha ArgerichConcerto para Piano N.º 1, C Maior, Opus 15

Yehudi Menuhin Concerto para Violino D Major, Opus 61

Sérgio Varela Cid Sonata para Piano em C Maior Opus 13, Patética

Sequeira CostaSonata Waldstein, Opus 53

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

A Sopa do Pacto (19), solução

 


Quem participou:

1 –  Elvira Carvalho (Martha Argerich, Yehudi Menuhin, Sérgio Varela Cid e Sequeira Costa)

2 – Clara Gonçalves (Martha Argerich, Yehudi Menuhin, Sérgio Varela Cid e Sequeira Costa)

3 – Janita (Martha Argerich, Yehudi Menuhin, Sérgio Varela Cid e Sequeira Costa)

4 – Pedro Coimbra (Martha Argerich, Yehudi Menuhin, Sérgio Varela Cid e Sequeira Costa)

5 – Teresa Hoffbauer (Martha Argerich, Yehudi Menuhin, Sérgio Varela Cid e Sequeira Costa)

6 – Gabriela (Sequeira Costa, faltam 3 !) 

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

A Sopa do Pacto (19)

“A Sopa do Pacto” é a nova rúbrica, baseada basicamente no passatempo “Sopa de Letras”. Conterá sempre um quadrado, como figura geométrica, de 10x10, e as palavras a adivinhar estarão colocados nas posições utilizadas na comum “sopa de letras”, horizontal, vertical e diagonal, em ambos os sentidos. A “sopa” serão quase sempre 4 (quatro) artistas/grupos do foro musical, ou de outras artes.

Terão de me enviar por mail (ricardosantos1953@gmail.com) o puzzle totalmente solucionado ou o que conseguiram encontrar até ao final do prazo limite, indicando onde se encontram os 4 (quatro) artistas/grupos.

O tempo limite para resolverem a “sopa”, os artistas no puzzle e escolherem as duas canções será de 48 horas. Dúvidas serão aqui respondidas nos comentários.

Peço desculpa, mas a partir desta “Sopa do Pacto” (inclusive) e em virtude das alterações ao Blogger que complicam a inserção de videos (embedded code) do Youtube, as escolhas dos trechos musicais serão sempre meus !

A “Sopa do Pacto” número (19) é sobre: músicos/instrumentistas de música clássica. Um pouco mais complexo do que o habitual, mas que com um pouco de pesquisa irão encontrar os três pianistas e um violinista. Os músicos (concertistas!), são dois portugueses, uma argentina-suiça e um norte-americano. Já tem aqui muitas “dicas” !!!

Nesta Sopa faço também a minha merecidíssima homenagem a um dos maiores compositores de música clássica de todos os tempos. Falo-vos de Ludwig von Beethoven, baptizado a 17 de Dezembro de 1770, na cidade de Bonn, na Alemanha. Por isso,dedico-lhe todas as composições, na interpretação dos músicos que têm de adivinhar.

Na data limite 14-01-2020 às 20:00, publicarei as soluções; No dia 15-01-2020 às 00:00, publicarei as músicas.

domingo, 10 de janeiro de 2021

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Jazz Standards (195)

(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in

http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)

Rose Room (#199) - Música de Art Hickman e Letra de Harry Williams

West Coast bandleader Art Hickman introduced his composition in an instrumental version in 1917 while performing in the Rose Room at the St. Francis Hotel in San Francisco. In 1919 Columbia Records brought the band to New York to record, and they waxed “Rose Room” in a marathon session that September. The next year their recording was a bestseller for Columbia Records:

Art Hickman, chefe da banda “West Coast”, introduziu a sua composição numa versão instrumental, em 1917, enquanto actuava no “Rose Room”, “St. Francis Hotel”, em San Francisco. Em 1919, a “Columbia Records” trouxe a banda para Nova York para gravar, e tocaram "Rose Room" numa maratona em Setembro. No ano seguinte, a gravação foi um sucesso de vendas para a “Columbia Records”:

Art Hickman e a sua orquestra (1920, N.º 5)

Duke Ellington e a sua orquestra (1932, N.º 15)

Benny Goodman (Chicago, Illinois, EUA, 30-05-1909 – New York, EUA, 13-06-1986) sexteto e Charlie Christian (Bonham, Texas, EUA, 29-07-1916 - Staten Island, New York, EUA, 02-03-1942) - Benny Goodman Sexteto, 2 de Outubro de 1939, com Fletcher Henderson (piano), Benny Goodman (clarinete), Charlie Christian (guitarra), Lionel O'Hampton (vibrafone), Art Bernstein (contrabaixo) e Nick Fatool (bateria)

Duved Dunayevsky Quinteto (?) – Com Duved Dunayevsky (guitarra), Renaud Crols (piano), Denis Chang (contrabaixo) e Zack Martel (guitarra).

Louis Armstrong (New Orleans, EUA, 04-08-1901 — New York, EUA, 06-07-1971)

Django Reinhardt (Liberchies, Pont-à-Celles, Bélgica, 23-01-1910 - Fontainebleau, França, 16-05-1953)

Letra

I want to take you to a little room

A little room where all the roses bloom

I want to lead you into Nature's hall

Where ev'ry year the roses give a ball

They have an orchestra up in the trees

For their musicians are the birds and bees

And they will sing us a song

As we are strolling along

In sunny Roseland, where summer breezes are playing

Where the honey bees are "A-Maying"

There all the roses are swaying

Dancing while the meadow brook flows

The moon when shining is more than ever designing

For 'tis ever then I am pining

Pining to be sweetly reclining

Somewhere in Roseland

Beside a beautiful rose

The ball is over and tulips meet

Their little kisses are so short and sweet

The lilies nod to the forget-me-nots

When they're departing in their flower pots

But all the roses with their spirits high

Remain to love until they droop and die

And dear, why shouldn't it be

Just so with you and with me

In sunny Roseland, where summer breezes are playing

Where the honey bees are "A-Maying"

There all the roses are swaying

Dancing while the meadow brook flows

The moon when shining is more than ever designing

For 'tis ever then I am pining

Pining to be sweetly reclining

Somewhere in Roseland

Beside a beautiful rose

Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos).

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Eyes Thru Glass (55) – Açores (3/3)

Aqui neste blogue e no “Eyes thru Glass“ mostro aquilo que os meus olhos vêem, através da objectiva.

Aqui ficarão somente as fotos, sem texto ficcional e sem música, apenas uma breve introdução, onde são tiradas e quando, e eventualmente alguma especificação técnica.

Em Dezembro de 2016, andei pela Região Autónoma dos Açores, na Ilha Terceira. Ilha essa, onde nasceu o meu avô materno (freguesia das Lajes, concelho da Praia da Vitória), e uma das irmãs da minha Mãe. Estas fotografias são a terceira e última mostra, dum total de 672 fotos “batidas”.

Algar do Carvão – estamos dentro da cratera de um vulcão extinto 





Capela da Praça Velha






Lajes e a pista do Aeroporto






Sítios praia e touros bravos