Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

sábado, 23 de janeiro de 2021

Discos Vinil (5) L. A. Woman

Nome: L. A. Woman

Autor: The Doors

Ano: 1971

Produção: Bruce Botnick e Joey Levins

Intérprete/s: The Doors

Editora: Elektra Records

Texto:

Para mim um dos melhores grupos “Rock” norte-americanos de todos os tempos e talvez o seu melhor álbum.

L.A. Woman” é o sexto álbum de estúdio da banda norte-americana The Doors, lançado a 19 de Abril de 1971, pela Elektra Records. É o último trabalho do grupo com o vocalista Jim Morrison, que morreria três meses após a comercialização do álbum. É uma obra que continua a incluir elementos de “blues” nas suas músicas, uma característica que teve início com o álbum anterior, “Morrison Hotel”. Foi gravado sem o seu produtor musical Paul A. Rothchild, depois de os deixar, por discordar do desempenho da banda em estúdio. No seguimento da saída de Rothchild, o grupo co-produziu o álbum com o apoio do engenheiro de som Bruce Botnick.

Love Her Madly” foi lançada em single em Março de 1971, antes da comercialização do álbum, e alcançou o "Top 20" na tabela de vendas “Billboard Hot 100”. Aquando do seu lançamento, o álbum chegou à nona posição na “Billboard 200” e a número 28 nas tabelas de vendas do Reino Unido. Um outro single, “Riders on the Storm”, também obteve sucesso nas tabelas da Billboard e do Reino Unido. Os críticos musicais Richie Unterberger e David Quantick, avaliaram L.A. Woman como um dos melhores álbuns dos Doors, salientando o entusiasmo inabalável de Jim Morrison no seu desempenho vocal, e o regresso da banda às suas origens de “rock” e “blues”. 

(In wikipedia)

Fotos: 


Músicas:

The Changeling


Love Her Madly


L. A. Woman 


Hyacinth House


The WASP (Texas Radio And The Big Beat)


 Riders on the Storm

 

10 comentários:

  1. Embora não seja fã de DOORS, visitei a campa de Jim Morrison em Paris.
    Uma campa simples com uma multidão à sua volta.
    No mesmo cemitério visitei a campa de Oscar Wilde — um magnífico monumento — que estava às moscas.

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    1. Um cemitério onde estão enterrados muitas pessoas célebres do Mundo das Artes, o https://pt.wikipedia.org/wiki/Cemit%C3%A9rio_do_P%C3%A8re-Lachaise !!!
      Teresa obrigado

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  2. O "Riders on the Storm" é um verdadeiro tema de culto. Ao ouvi-lo transporto-me através de um portal mágico rumo a outros tempos, ao tempo dos sonhos cor de rosa...

    Aqui também está uma noite tempestuosa.
    Beijinhos à chuva
    (^^)

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    1. Os "Doors" são um grupo de culto, com a sua excelente música !!!
      Clara obrigado

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  3. Sempre fui fã dos Doors, soube-me bem vir aqui, ouvir e recordar.
    Obrigada pela partilha Ricardo

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  4. Simultaneamente icónicos e iconoclastas, por muito contraditório que isto possa parecer, os Doors são a personificação da revolucionária década de 60, com todas as suas contradições e excessos. É sempre um enorme prazer ouvi-los.

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Eu fiz um Pacto com a minha língua, o Português, língua de Camões, de Pessoa e de Saramago. Respeito pelo Português (Brasil), mas em desrespeito total pelo Acordo Ortográfico de 90 !!!