Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

quinta-feira, 31 de março de 2022

Sevana – National Public Radio (9)

A NPR Music (https://www.youtube.com/channel/UC4eYXhJI4-7wSWc8UNRwD4A) é um projecto da “National Public Radio”, uma organização de media americana sem fins lucrativos, com financiamento público e privado, lançado em Novembro de 2007, para apresentar programação musical de rádio pública e conteúdo editorial original para descoberta de música.

Parece-me um projecto interessantíssimo, principalmente, porque neste contexto de pandemia, dá-nos a possibilidade de ouvirmos grandes intérpretes e compositores a nível mundial, os quais mostram aqui, na NPR Music, a sua arte e a sua capacidade de comunicação. Por aqui vão passar, nomes conhecidos, menos conhecidos e desconhecidos. Para mim, foi e é um prazer procurar bons instrumentais e boas interpretações. As actuações poderão ser, às vezes, bastante mais extensas que o habitual, mas tentei procurar algo que possam escutar com prazer.

No Tiny Desk de hoje, vamos ouvir…

Sevana (Anna-Sharé Blake) (1991)

Abby O'Neill (gestor senior de estratégia no canal NPR) | 26 de janeiro de 2021, diz:

Hoje em dia é bom ter um público puxando por ti, mesmo seja apenas a equipa de iluminação. A florescente cantora jamaicana de “soul” Sevana e sua banda de seis instrumentistas gravaram esta actuação do “Tiny Desk” (em casa) no “Kingston Creative Hub” em Setembro de 2020 (os intervalos que ouvirá sobre a pandemia, reflectem aquela altura). Sevana, um membro do coletivo “In.Digg.Nation de Protoje”, mostra o seu alcance vocal saltando delicadamente entre o “R&B” tradicional, “gospel” caribenho e “soul”, com toques de “reggae” intercalados. …

Sevana (vocais), Nicolas Groskoef e Almando 'Mundo Don' Douglas (guitarras eléctricas), Jean- Andre Lawrence (efeitos), Rhoan Johnson (teclas), Kawain Williamson (baixo) e Mark Reid (percursão).

segunda-feira, 28 de março de 2022

Jazz Standards (210)

(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in

http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)

I'll Never Be the Same (#210) - Música de Matt Malneck e Frank Signorelli e Letra de Gus Kahn

 O violinista e chefe de banda Matt ("Matty") Malneck e Frank Signorelli, um pianista mais conhecido por organizar bandas, trabalharam juntos na orquestra de Paul Whiteman. Escreveram um instrumental chamado “Little Buttercup” que foi tocado pela orquestra de Whiteman e gravado pelo violinista Joe Venuti. Quando Gus Kahn adicionou a letra à música, ela passou a chamar-se "I’ll Never Be the Same" e foi apresentada, publicamente, pela vocalista Mildred Bailey em 1932.

Ella Fitzgerald (Newport News, EUA, 25-04-1917 — Beverly Hills, EUA, 15-06-1996) – Do álbum “Hello Love”, para a ℗ 1957 The Verve Music Group. Editado em 1 de Janeiro de 1959, com a orquestra de Frank Devol.

Billie Holiday (Filadélfia, EUA, 07-04-1915 — New York, EUA, 17-07-1959) – com Teddy Wilson

Louis Armstrong (New Orleans, EUA, 04-08-1901 — New York, EUA, 06-07-1971) e Oscar Peterson (Montreal, Quebec, Canadá, 15-08-1925 – Mississauga, Ontário, Canadá, 23-12-2007) – do álbum “Louis Armstrong Meets Oscar Peterson” pela ℗ A Verve Label Group Release; ℗ 1957 UMG Recordings, Inc., editado em 14 de Outubro de 1957. Com Armstrong (voz) e Peterson (piano), tocam ainda, Herb Ellis (guitarra), Ray Brown (contrabaixo) e Louie Bellson (bateria).

Frank Sinatra (Hoboken, EUA, 12-12-1915 — Los Angeles, EUA, 14-05-1998) – do álbum “In The Wee Small Hours” para a ℗ 1998 Capitol Records, LLC, editado em 1 de Janeiro de 1998, com a orquestra de Nelson Riddle.


Letra

I'll never be the same

Stars have lost their meaning for me

I'll never be the same

Nothing's what it once used to be

And when the sun-birds

That sing, tell me it's spring

I can't believe their song

Once love was king

But kings can be wrong

I'll never be the same

There is such an ache in my heart

Never be the same since we're apart

Though there's a lot that a smile may hide

I know down deep inside I'll never be the same

Never be the same again

And when the sun-birds

That sing, tell me it's spring

I can't believe their song

Once love was king

But kings can be wrong

I'll never be the same

There is such an ache in my heart

Never be the same since we're apart

Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos).

sexta-feira, 25 de março de 2022

Marcos Resende e Nivaldo Ornelas – Groups & Soloists of Jazz (42)

Marcos Resende (1947 – 12-11-2020) - Marcos Resende morreu em Portugal e era um bom pianista de jazz.

https://www.agazeta.com.br/es/obituario/morre-o-musico-cachoeirense-marco-viana-resende-sogro-deisis-valverdep-classmsonormalopopp-1120

https://marcosresendeindex.bandcamp.com/

Nascido em Cachoeiro de Itapemirim, Brasil, em 1947, Marcos Resende foi uma criança prodigiosa que aprendeu a tocar acordeão aos dois anos de idade e piano aos seis. Apesar do seu imenso potencial musical, viajou para Lisboa nos anos 60 para estudar medicina. Continuando ainda a explorar a sua paixão musical paralelamente, formou um trio que veio a abrir para Dexter Gordon no Cascais Jazz Festival em 1971. Daqui formou o grupo de prog-jazz electrónico Status, que abriu espectáculos para os gostos de Elton John, Phil Woods, Stan Getz, Art Blakey & The Jazz Messengers, mas apesar de seu relativo sucesso ao vivo, eles não têm gravações conhecidas.

Nivaldo Ornelas (22-04-1941) - Saxofonista

Som e Fantasia, composta por Marcos Resende, do álbum “Som e Fantasia” de 1984, para a Polygram, Philips.

Uma Vez, Uma Tarde, composta por Marcos Resende, , do álbum “Som e Fantasia” de 1984, para a Polygram, Philips.

Alto das Mangabeira, composta por Nivaldo Ornelas, do álbum “Som e Fantasia” de 1984, para a Polygram, Philips.

Influência do Jazz, composta por Carlos Lyra, do álbum “Som e Fantasia” de 1984, para a Polygram, Philips.

quarta-feira, 23 de março de 2022

Alexandra – Fado (6)

O Fado é, desde Novembro de 2011, Património Cultural e Imaterial da Humanidade (UNESCO).

Não sou grande admirador, com uma excepção para o fado de Coimbra, mas reconheço o valor deste género musical que representa muito bem, alguma da Boa Música Portuguesa.

Alexandra (Maria José Marques Canhoto Gaspar) (1950)

Ai Se Os Meus Olhos Falassem, Coliseu dos Recreios na “Grande Noite do Fado” de 1995. Acompanhada por  Manuel dos Santos, Edgar Nogueira,  Miguel Costa e José Carvalhinho.

terça-feira, 22 de março de 2022

Dar e Plantar - Interacção Humorística (213)

Em 04-04-2014. Obrigado.

Dar e plantar

Um engenheiro agrónomo do IFADAP bate a uma porta de um montezinho perdido no interior do Alentejo e pergunta ao agricultor:

- Bom dia. Sabe-me dizer se esta terreno extenso aqui à frente de sua casa, dá trigo?

- Nã senhora - responde o alentejano.

 

- E dá batata?

- Tamém não!

 

- E dá feijão?

- Nunca deu um!

 

- Arroz?

- De manera nenhuma!

 

- Milho?

- Nem vê-lo!

 

- Tá a gozar comigo?! Quer dizer que por aqui não adianta plantar nada?

 

- Aaaah! Se plantar já é diferente….

sábado, 19 de março de 2022

Eyes Thru Glass (69) – Passeio Rio Tejo – Rio Abaixo (II)

Aqui neste blogue e no “Eyes thru Glass“ mostro aquilo que os meus olhos vêem, através da objectiva.

Aqui ficarão somente as fotos, sem texto ficcional e sem música, apenas uma breve introdução, onde são tiradas e quando, e eventualmente alguma especificação técnica.

No dia 29 de Agosto de 2009, ainda com a minha HP Photosmart 850, fui com o meu filho, e um ex-colega do Liceu, dar um passeio no Rio Tejo. São 3 mostras, deste passeio. A segunda intitulei-a de “Passeio Rio Tejo - Rio abaixo”.




































sexta-feira, 18 de março de 2022

Dança (40) Maxixe

A Dança é uma das três principais artes cénicas da antiguidade, ao lado do Teatro e da Música (in wikipédia). No Priberam esta é a sua definição gramatical e não só, e na Porto Editora esta é a sua definição gramatical e não só. Achei um tema interessante e decidi trazer aqui as muitas formas de dança, origens, com a ajuda da Wikipédia e do Youtube.

Muitas danças nasceram em África, paraíso dos ritmos e batuques, quando os instrumentos eram rudimentares. Com a escravatura, elas foram levadas para outros continentes e países, nomeadamente, o Brasil, e para outros países latino-americanos. Irão aparecer algumas muito idênticas, embora todas existam na realidade. O que aconteceu, simplesmente, foi a criação de coreografias diferentes, consoante a interpretação dada pelos povos que as cultivaram ou cultivam.

Maxixe – É um tipo de dança de salão brasileira criada por afrodescendentes que esteve em moda entre o fim do século XIX e o início do século XX. …………….. Mais informação aqui !

Rio de Janeiro - Belle Époque - Maxixe

Chiquinha Gonzaga - Do Maxixe ao Chorinho Show (Featuring Alexandre Silva e Isis Lucchesi)

VLog – Aula de Maxixe Primeiros Passos do Maxixe – Aula Completa / Andrea Rode

quinta-feira, 17 de março de 2022

Dança (39) Dança do Ventre

A Dança é uma das três principais artes cénicas da antiguidade, ao lado do Teatro e da Música (in wikipédia). No Priberam esta é a sua definição gramatical e não só, e na Porto Editora esta é a sua definição gramatical e não só. Achei um tema interessante e decidi trazer aqui as muitas formas de dança, origens, com a ajuda da Wikipédia e do Youtube.

Muitas danças nasceram em África, paraíso dos ritmos e batuques, quando os instrumentos eram rudimentares. Com a escravatura, elas foram levadas para outros continentes e países, nomeadamente, o Brasil, e para outros países latino-americanos. Irão aparecer algumas muito idênticas, embora todas existam na realidade. O que aconteceu, simplesmente, foi a criação de coreografias diferentes, consoante a interpretação dada pelos povos que as cultivaram ou cultivam.

Dança do Ventre – É uma famosa dança praticada originalmente em diversas regiões do Médio Oriente e da Ásia Meridional. …………….. Mais informação aqui !

Jasirah - Peacock Belly Dance Fantasy With Wings - Venus 2017

How to Do Hip Lifts & Basic Shimmy | Belly Dancing

quarta-feira, 16 de março de 2022

CinemaScope (42)

Retomo uma rúbrica que existia neste blogue, em rodapé e que possivelmente passou despercebida a muitos que me visitavam, por estar mesmo lá no fim da minha página.

É música claro ! O que estavam à espera ?

São composições que me dizem muito, porque sou um romântico e um eterno apaixonado por música, pelas outras artes, pela humanidade, pelos amigos que encontrei na blogosfera, pela Natureza, pela vida, no fundo, pelas coisas boas desta sociedade em que vivemos.

Desta vez os registos, enquanto não apagados ou eliminados do Youtube, ficarão por cá, com uma única etiqueta “CinemaScope”.

Bee Gees Melody Fair

O filme “Melody”,… um primeiro amor de escola !


segunda-feira, 14 de março de 2022

Alcunhas Alentejanas (16) - Padrinho

É uma nova rúbrica, baseada no livro de Francisco Martins Ramos e Carlos Alberto da Silva, intitulado “Tratado das Alcunhas Alentejanas” (3.ª edição, Fevereiro de 2003), editado pela “Edições Colibri, Lda.”, Faculdade de Letras de Lisboa.

 


Pedi autorização à editora Colibri e o sr. Fernando Mão de Ferro escreveu-me e autorizou-me no dia 9 deste mês (Sem problemas. Parabéns pelo projecto.Fernando Mão de Ferro) que avançasse com estas pequenas publicações. Dos autores, tentei contactar com um deles, visto que o outro, infelizmente, já faleceu, mas até agora não obtive qualquer resposta. Os textos  que publicarei não irão plagiar o livro. Irei tratar os textos de outra maneira e de algum modo publicitarei o “Tratado das Alcunhas Alentejanas”, através destes “posts”. É, como já frisei, um livro/tratado extremamente interessante e digno que figurar numa prateleira de uma biblioteca pessoal. Nele foram tratadas cerca de 20.000 alcunhas, por todo o Baixo e Alto Alentejo.

 

Esta publicação terá 52 números (2 voltas ao alfabeto de 26 letras) porque queremos apenas chamar à atenção dos leitores sobre a importância e o trabalho realizado. Escolheremos as alcunhas a tratar, uma por cada letra do alfabeto português, de A a Z. Foram também incluídas, as letras K, W e Y.

Tratado das Alcunhas

Padrinho – masculino, cognome individual, alcunha adquirida, designação rejeitada, alcunha de referência, classificação: comportamental/referencial; história: Alcunha atribuída a um indivíduo que é considerado pela população um “mafioso” (Borba); sujeito que tem um padrinho para arranjar emprego (Barrancos). Existe também em Castro Verde.

(In Tratado das Alcunhas Alentejanas”, 3.ª edição, Fevereiro de 2003)

Priberam (online)

pa·dri·nho

(latim vulgar patrinus, do latim pater, -tris, pai)

nome masculino

1. O que apresenta o neófito ao baptismo.

2. O que serve de testemunha no casamento, doutoramento ou duelo.

3. [Figurado]  Protector.

padrinhos

nome masculino plural

4. Conjunto formado pelo padrinho e pela madrinha, em relação ao afilhado.

Feminino: madrinha.

Palavras relacionadas: 

madrinhaafilhadodindinhotestemunhacompadreparaninfodindo


"padrinho", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2020, https://dicionario.priberam.org/padrinho [consultado em 24-07-2020].

Porto Editora (online)

pa.dri.nho

pɐˈdriɲu

feminino: madrinha

nome masculino

1. aquele que serve de testemunha no baptismo, em casamento, doutoramento ou duelo

2. aquele que dá o nome a alguém ou a alguma coisa

3. figurado protector

4. figurado defensorpatrono

Do latim vulgar *patrīnu-, «idem»  

quinta-feira, 10 de março de 2022

Trovante – Nascidos Aqui (36)

Trovante (1976 – 1992)

Tal como os Madredeus, os Trovante são também um grupo importantíssimo na chamada MPP (Música Popular Portuguesa)

Existe um duplo CD “Saudades do Futuro” editado pela Valentim de Carvalho para a EMI, de 1991 que dá para ouvir as melhores composições e conhecer a história musical deste grupo. Aconselho !

Sorriso, do álbum “84” de 1984. Letra e música de Luís Represas.

Quem não conhece “Sorriso” nunca ouviu Trovante !

Esplanada, do álbum “84” de 1984. Letra de João Monge e música de João Gil.

Quem não conhece “Esplanada” nunca ouviu Trovante ! 

Utopia, do álbum “Um Destes Dias” de 1990. Letra de Luís Represas e música de João Gil.

Na década de 90, eu costumava andar pelo país a trabalhar, e tinha uma cassette com os “Trovante” que tocava “n” vezes, durante as minhas viagens! 

Objectos Perdidos, do álbum “Um Destes Dias” de 1990. Letra de Rui Reininho, música de João Gil.

No vídeo oficial da canção de excelente parte instrumental. Sátira política !

quarta-feira, 9 de março de 2022

Alcunhas Alentejanas (15) – Olhinho de Boga

É uma nova rúbrica, baseada no livro de Francisco Martins Ramos e Carlos Alberto da Silva, intitulado “Tratado das Alcunhas Alentejanas” (3.ª edição, Fevereiro de 2003), editado pela “Edições Colibri, Lda.”, Faculdade de Letras de Lisboa.

 

 

Pedi autorização à editora Colibri e o sr. Fernando Mão de Ferro escreveu-me e autorizou-me no dia 9 deste mês (Sem problemas. Parabéns pelo projecto.Fernando Mão de Ferro) que avançasse com estas pequenas publicações. Dos autores, tentei contactar com um deles, visto que o outro, infelizmente, já faleceu, mas até agora não obtive qualquer resposta. Os textos  que publicarei não irão plagiar o livro. Irei tratar os textos de outra maneira e de algum modo publicitarei o “Tratado das Alcunhas Alentejanas”, através destes “posts”. É, como já frisei, um livro/tratado extremamente interessante e digno que figurar numa prateleira de uma biblioteca pessoal. Nele foram tratadas cerca de 20.000 alcunhas, por todo o Baixo e Alto Alentejo.

Esta publicação terá 52 números (2 voltas ao alfabeto de 26 letras) porque queremos apenas chamar à atenção dos leitores sobre a importância e o trabalho realizado. Escolheremos as alcunhas a tratar, uma por cada letra do alfabeto português, de A a Z. Foram também incluídas, as letras K, W e Y.

Tratado das Alcunhas

Olhinho de Boga – masculino, cognome individual, alcunha adquirida, designação assumida, alcunha de tratamento, classificação: física/zoomórfica; história: O alcunhado tem este nome porque tem os olhos saídos para fora (Arraiolos); sujeito que tem muita falta de vista (Mértola); atribuíram esta designação ao alcunhado porque consideram que eles tem “olhos de peixe” (Campo Maior).

(In Tratado das Alcunhas Alentejanas”, 3.ª edição, Fevereiro de 2003) 

segunda-feira, 7 de março de 2022

Franck Pourcel (4)

Não são compositores, embora alguns deles tenham composto, mas foram maestros de grandes orquestras que todos recordamos, com os seus êxitos mais mediáticos.

Franck Pourcel (14-08-1913 – 12-11-2000)

Mourir d’Aimer, composição de Louis Guglielmi.

Yesterday (1965)

Mariachi, composição de Franck Pourcel.

Daydream (1969)

sexta-feira, 4 de março de 2022

Charada 7.º Arte – Roger Vadim (2)

Fotos e nomes correctos: Jane Fonda e Marcel Marceau

1- Teresa (Jane Fonda e Marcel Marceau, ambos em Barbarella)

2- Pedro Coimbra (Jane Fonda e Marcel Marceau, ambos em Barbarella)

3- Catarina (Jane Fonda e Marcel Marceau, ambos em Barbarella)

4- Manuela (Jane Fonda e Marcel Marceau, ambos em Barbarella)

Muito Obrigado a Todos Vós pela participação e pelos acertos, que todos conseguiram. A ideia não é ser difícil, mas sim despertar as pessoas a verem bom cinema. Abraço !!!

Próximo realizador, o brasileiro Carlos Diegues, que anunciarei na Newsletter a data de publicação.

quarta-feira, 2 de março de 2022

Charada 7.ª Arte – Roger Vadim

Realizador Roger Vadim

Charada com comentários NÃO moderados. Por favor, não coloquem aqui a solução, enviem-na para o meu email: ricardosantos1953@gmail.com

O que têm de fazer:

Em baixo, descobrirem e dizerem-me (mail), ambos os nomes da actriz e do actor e em que filme (pelo menos um!) no qual tenham participado. Não é obrigatório que tenham participado no mesmo filme, mas os filmes têm de ser do realizador em questão.

Ajudas: O número de letras do nome a encontrar, e uma foto um pouco alterada.

Somente aceitarei os nomes correctos com as fotos.

Têm 48 horas para "matar a charada" e três palpites por actriz e outros três por actor.

Depois de amanhã, dia 4, pelas 20:00 publico a solução, bem como os seus participantes.

Actriz, duas palavras (9 letras):

_ _ _ _    _ _ _ _ _

Actor, duas palavras (13 letras):

_ _ _ _ _ _    _ _ _ _ _ _ _

Obrigado

terça-feira, 1 de março de 2022

7.ª Arte - Roger Vadim

Breves palavras sobre o que é para mim, o Cinema.

Durante os anos da minha juventude houve algo que me despertou o interesse e fez com que a minha ligação com os audiovisuais se tornasse, desde então, preponderante na minha vida. Esse algo foi o Cinema. A chamada 7.ª arte (arte da imagem) que quando dado o nome e na minha modesta opinião, ela reflectia somente a realidade do cinema mudo, por isso “arte da imagem”. Posteriormente a 7.ª arte tornou-se em algo muito mais complexo. A obra/filme tornou-se num conjunto de várias e ricas variáveis: a imagem, o texto, a cenografia, o som, o guarda-roupa, a interpretação, etc.. Tudo isso conglomerado e orientado de alguma maneira, por uma pessoa na arte de dirigir, o realizador.

Um bom filme, é como uma boa música ou um bom livro, é algo que deve ser visto mais que uma vez, para que nos apercebamos de coisas que numa só, é impossível. Um amante de cinema vê um filme duas, três vezes, para que nele possa visualizar todas essas variáveis de que falei anteriormente.

Vão passar por aqui alguns realizadores que fizeram e fazem parte do meu imaginário de cinéfilo. Nessa época, quando frequentei as salas de cinema em Lisboa, as filmografias de eleição eram: a italiana, a francesa, a alemã, a sueca, a espanhola, a nipónica, a americana. Mas passarão também, e obviamente, realizadores brasileiros e portugueses

Esta nova publicação intitulada 7.ª Arte, será muito de uma pequena mostra do que se via cinematograficamente em Lisboa, nos finais da década de 60 e 70, mas não só, porque teremos filmes muito mais actuais !!!

Tal qual, como todos vós, me reconhecem como um melómano amador, eu também sou um cinéfilo amador. O que vou trazer aqui foram/são obras que gostei/gosto e vi/revejo, e as minhas escolhas são apenas opiniões e gostos, livres de qualquer pretensiosismo !!!

No nome do realizador (se estrangeiro) e na maioria dos títulos dos filmes existem “links” para a Wikipedia (versão inglesa), por ser a plataforma mais abrangente e mais completa. Se pretenderem, na coluna esquerda dessas mesmas páginas, em baixo, tem normalmente, a escolha da tradução para a língua portuguesa.

Do cinema francês trago-vos Roger Vadim (26-01-1928 – 11-02-2000), realizador com 36 películas, umas, como realizador e outras, como escritor. Dele escolhi 2 filmes que vi, embora para além destes tenha visto outros.

(1956) Et Dieu… Créa la FemmeE Deus Criou a Mulher

(1968) Barbarella

(1967) Entrevista com Roger Vadim