Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

sexta-feira, 25 de março de 2022

Marcos Resende e Nivaldo Ornelas – Groups & Soloists of Jazz (42)

Marcos Resende (1947 – 12-11-2020) - Marcos Resende morreu em Portugal e era um bom pianista de jazz.

https://www.agazeta.com.br/es/obituario/morre-o-musico-cachoeirense-marco-viana-resende-sogro-deisis-valverdep-classmsonormalopopp-1120

https://marcosresendeindex.bandcamp.com/

Nascido em Cachoeiro de Itapemirim, Brasil, em 1947, Marcos Resende foi uma criança prodigiosa que aprendeu a tocar acordeão aos dois anos de idade e piano aos seis. Apesar do seu imenso potencial musical, viajou para Lisboa nos anos 60 para estudar medicina. Continuando ainda a explorar a sua paixão musical paralelamente, formou um trio que veio a abrir para Dexter Gordon no Cascais Jazz Festival em 1971. Daqui formou o grupo de prog-jazz electrónico Status, que abriu espectáculos para os gostos de Elton John, Phil Woods, Stan Getz, Art Blakey & The Jazz Messengers, mas apesar de seu relativo sucesso ao vivo, eles não têm gravações conhecidas.

Nivaldo Ornelas (22-04-1941) - Saxofonista

Som e Fantasia, composta por Marcos Resende, do álbum “Som e Fantasia” de 1984, para a Polygram, Philips.

Uma Vez, Uma Tarde, composta por Marcos Resende, , do álbum “Som e Fantasia” de 1984, para a Polygram, Philips.

Alto das Mangabeira, composta por Nivaldo Ornelas, do álbum “Som e Fantasia” de 1984, para a Polygram, Philips.

Influência do Jazz, composta por Carlos Lyra, do álbum “Som e Fantasia” de 1984, para a Polygram, Philips.

6 comentários:

  1. Não conhecia e não é muito a minha praia.
    Um bocado música de elevador :))))
    Abraço, bfds

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  2. Desconhecia. Grata pela partilha

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  3. Também não conhecia. Achei o tema uma vez, uma tarde, bastante agradável. Os outros muito repetitivos.

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    1. O tema "Uma vez uma tarde" é muito bom. Os outros são muito dentro do jazz minimal repetitivo. São também bastante bons, mas é preciso aprender a ouvir e a gostar.
      Luísa obrigado

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Eu fiz um Pacto com a minha língua, o Português, língua de Camões, de Pessoa e de Saramago. Respeito pelo Português (Brasil), mas em desrespeito total pelo Acordo Ortográfico de 90 !!!