Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

terça-feira, 30 de março de 2021

Prémio Valmor, Ano de 1908, Avenida Almirante Reis, 2-2K

Encontra-se na Avenida Almirante Reis do lado esquerdo quem desce, da Praça do Chile, em direcção à Rua da Palma e/ou à Praça Martim Moniz, faz esquina com o Largo do Intendente Pina Manique, no Intendente, em plena zona de prostituição de rua, agora mais escassa.Hoje transformado em Hotel (1908 Lisboa Hotel) e que bem que ficou a transformação.

As fotos são referentes ao ano de 2018, sendo a primeira obtida através do “Google Earth”.

Em 1908, O Prémio Valmor premiou, pela primeira vez, um edifício de rendimento cujo piso térreo era ocupado por estabelecimentos comerciais. Edifício de gaveto, localiza-se na Avenida Almirante Reis 2-2K, propriedade de Guilherme Augusto Coelho com projecto de Arnaldo R. Adães Bermudes (1864-1948). De destacar a decoração em motivos Arte Nova, com elementos em ferro forjado e painéis de azulejo, e ainda a cúpula que remata o edifício.

Arquitecto Arnaldo Adães Bermudes (1864-1948):

 

Prémios Valmor (1908 e 1909) e Menção Honrosa 1909

“Natural do Porto, formou-se em Arquitectura (1885) pela Academia Portuense, entretanto Escola de Belas-Artes e um ano depois, subvencionado pelos organismos comerciais da Cidade Invicta, foi-lhe atribuída uma bolsa de estudo fora do país. Regressado a Portugal, entrou num concurso aberto em 1888, pela Academia de Belas-Artes de Lisboa, para bolseiros no estrangeiro e alcançou a primeira classificação. Durante cinco anos frequentou a Escola de Belas-Artes de Paris e com o melhor proveito, as classes particulares de Paul Blondel (1). Um dos seus trabalhos de grande composição, então ali feitos, levado ao “Salon” de 1893, mereceu elogiosa crítica.

Foi o primeiro classificado, com o Arq.º António Couto Abreu (1874-1946) e o escultor Francisco dos Santos (1878-1930), no Monumento ao Marquês de Pombal, após concursos de polémica violentíssima, onde viria a prevalecer o projecto desta equipa, aquele que se ergue na Rotunda.

Obteve o Prémio Valmor de 1908 pelo edifício construído no gaveto da Avenida Almirante Reis, 2-2K para o Largo do Intendente, 1 a 10. Receberia também, respeitante a 1909, uma Menção Honrosa do Prémio Valmor pelo prédio situado na Rua do Sacramento à Lapa, N.º 34-38, ainda hoje existente, embora com alterações (Primitivo projecto na «Construção Moderna» N.º 214/Ano VII/1906 e fotografia na «Architectura Portugueza», N.º 12/Ano II/Dez. 1909).”

In Bairrada, Eduardo Martins, “Prémios Valmor 1902-1952”, Edição 1988, CML. (sic)*

“http://www.priberam.pt/dlpo/sic” - *sic |sique| (palavra latina)

Advérbio: Sem alteração nenhuma; tal e qual. = assim

(1) – Paul Blondel (1847-1897) foi um arquiteto francês, Grande Prémio de Roma em 1876. Frequentou a Escola de Belas-Artes, oficina “Daumet” em 1864, tornou-se professor de oficina na Escola de Belas-Artes em 1880. Primeiro Presidente de Arquitectura, da Escola Nacional de Artes Decorativas e Inspector-Geral dos Edifícios diocesanos.

Acontecimentos Arquitectónicos da década:

1902 - Inauguração do elevador de Santa Justa;

1903 - Publicação do novo regulamento de salubridade para as construções urbanas;

1904 – Aprovação do Plano Geral de Melhoramentos, apresentado pelo engenheiro Ressano Garcia (1847-1911);

1905 – Desenvolvimento das construções ao longo da Avenida Fontes Pereira de Melo e da futura Avenida da República;

1905 - Jardim Zoológico, nas Laranjeiras, Raul Lino;

1907 – Animatógrafo do Rossio;

domingo, 28 de março de 2021

Manuel de Oliveira – Nascidos Aqui (33)

Manuel de Oliveira (07-07-1978)

Neia, composição de Manuel de Oliveira, instrumentalizada pelo Trio de Manuel de Oliveira. Com Manuel de Oliveira (guitarra, Sandra Martins (violoncelo) e João Frade (acordeão). Gravado em 21 Setembro de 2019, no Centro Cultural Vila Flor, Guimarães.

Venham Mais Cinco, composição de José Afonso, escrita em 1973.

Caminhos Magnéticos, composição de Manuel de Oliveira, banda sonora do filme “Magnethick Pathways” de Edgar Pêra, de 2018.

Nicolinas, composição de Manuel de Oliveira, e gravado ao vivo a 14 de Julho de 2012, no âmbito da Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012.

Entrevista com Manuel d'Oliveira, Manuel de Oliveira, guitarrista vimaranense, é o segundo convidado do programa "Em casa, à conversa com...", entrevista gravada no dia 22 de março de 2020.

O Projecto “Entre Lugar”

Faz Hoje Anos (83, 84, e 85) – Lady Gaga, Tete Montoliu e Zizi Possi

Faz hoje 35 anos... Parabéns !!!

Lady Gaga (Stefani Joanne Angelina Germanotta) (28-03-1986), “I'll Never Love Again” de 2019.

Faz hoje 88 anos... Parabéns !!!

Tete Montoliu (28-03-1933 – 24-08-1997), “The Shadow of Your Smile” de 1965.

O piano sempre me fascinou como instrumento musical. Gostaria de ter aprendido a tocar piano, mas as condições para isso, nunca se proporcionaram.

Tete Montoliu vi-o ao vivo em Portugal, no Teatro Nacional de São Carlos, com a Orquestra “Taller de Músic” de Barcelona, em 13 de Julho de 1989. Tete Montoliu era cego de nascença e sua mãe Àngela Massana, que era uma entusiasta da música de jazz, incentivou o filho a estudar piano.

Aqui no programa “Fin de siglo" da “Televisión Española), em 21-01-1987. Com Tete Montoliu (piano), Horacio Fumero (contrabaixo) e Peer Wyboris (bateria).

Faz hoje 65 anos... Parabéns !!!

Zizi Possi (28-03-1956), “Retrato em Branco e Preto”, música de António Carlos Jobim e letra de Chico Buarque, constante no DVD "Cantos & Contos", de 2009.

sexta-feira, 26 de março de 2021

quarta-feira, 24 de março de 2021

CinemaScope (37)

Retomo uma rúbrica que existia neste blogue, em rodapé e que possivelmente passou despercebida a muitos que me visitavam, por estar mesmo lá no fim da minha página.

É música claro ! O que estavam à espera ?

São composições que me dizem muito, porque sou um romântico e um eterno apaixonado por música, pelas outras artes, pela humanidade, pelos amigos que encontrei na blogosfera, pela Natureza, pela vida, no fundo, pelas coisas boas desta sociedade em que vivemos.

Desta vez os registos, enquanto não apagados ou eliminados do Youtube, ficarão por cá, com uma única etiqueta “CinemaScope”.

Phil CollinsAgainst All Odds, filme de 1984

segunda-feira, 22 de março de 2021

Beatles (10)

 

Foram aqueles que, para além do seu talento, tiveram a sorte comercial do lado deles, mas também Brian Epstein como patrão do grupo que os acompanhou até à sua morte, e ainda George Martin como produtor de muitos dos seus discos e êxitos.

Que sorte temos/tivemos de os poder escutar e se calhar, quando do seu aparecimento. Tudo se modificou em termos populares musicais. Os Beatles foram/são/serão, inquestionavelmente, a banda que mais foi/é/será falada na história da música “pop”. Uma homenagem aqui a dois deles já desaparecidos.. Ao John Lennon e ao George Harrison, um agradecimento dos muitos trechos musicais que escreveram para todos nós e que nos ajudaram nos momentos bons e maus, das nossas vidas.

Aqui, periodicamente, trarei duas músicas, algumas menos conhecidas. Serão à roda de 20 êxitos que aqui exibirei, mas muitas delas, não vão ser aquelas que foram Nº. 1, a nível dos “Tops” mundiais, e que constam de um CD, editado em Portugal para a etiqueta “EMI Records Ltd.” em 2000. A escolha irá ser a minha. Os que são “amantes” deste grupo vão conhecê-las todas de certeza, os que são/foram meros ouvintes do grupo, acredito que hajam algumas que não conheçam.

Canção: Love You To

Autor: George Harrison

Álbum: Revolver

Ano: 1966

Composta e cantada por George e pela primeira vez os instrumentos clássicos indianos são trazidos, uma tabla, um par de tambores de mão, uma cítara e uma tambura. Aqui eles quiseram fugir ao estilo normal e contribuir com uma canção “pop” para emular uma forma de estrutura e instrumentação “não western”.

Love You To (George Harrison)

Each day just goes so fast,

I turn around, it's past,

You don't get time to hang a sign on me.

Love me while you can,

Before I'm a dead old man.

A life-time is so short,

A new one can't be bought,

But what you've got means such a lot to me.

Make love all day long,

Make love singing songs.

Make love all day long,

Make love singing songs.

There's people standing round,

Who'll screw you in the ground,

They'll fill you in with their sins,

You'll see.

I'll make love to you,

If you want me to.


Canção: While My Guitar Gently Weeps

Autor: George Harrison

Álbum: The Beatles (White Album)

Ano: 1968

"While My Guitar Gently Weeps" foi composta por George Harrison, e é a sua primeira música a ser executada no álbum “The Beatles” ou “Álbum Branco” de 1968. De acordo com Harrison, a inspiração para a música veio da leitura do "I Ching", que segundo ele foi baseada no conceito oriental de que tudo é relativo, em oposição ao conceito ocidental de que tudo é mera coincidência.

While My Guitar Gently Weeps (George Harrison)

I look at you all see the love there that's sleeping

While my guitar gently weeps.

I look at the floor and I see it needs sweeping

Still my guitar gently weeps.

I don't know why nobody told you

How to unfold your love,

I don't know how someone controlled you

They bought and sold you.

I look at the world and I notice it's turning

While my guitar gently weeps.

With every mistake we must surely be learning,

Still my guitar gently weeps.

I don't know how you were diverted

You were perverted too.

I don't know how you were inverted

No one alerted you.

I look at you all see the love there that's sleeping,

While my guitar gently weeps.

I then look at you all,

Still my guitar gently weeps.

sexta-feira, 19 de março de 2021

Eyes Thru Glass (57) - Leiria

Aqui neste blogue e no “Eyes thru Glass“ mostro aquilo que os meus olhos vêem, através da objectiva.

Aqui ficarão somente as fotos, sem texto ficcional e sem música, apenas uma breve introdução, onde são tiradas e quando, e eventualmente alguma especificação técnica.

No dia 28 de Junho de 2019, andei pela cidade de Leiria. Desta vez não correram tão bem as fotos como desejaria. Infelizmente, tinha muitas ideias em fotografar o célebre castelo de Leiria, mas encontrava-se fechado para obras de conservação, o que me deixou bastante triste. No entanto, aqui ficam alguns apontamentos fotográficos desta maravilhosa cidade que conheço muito razoavelmente e que me acolheu, durante o tempo de tropa, na especialidade do CSM, no antigo quartel RAL4, que estava situado numas instalações junto ao Castelo.

Cidade









Mercado





Mercado de Rua





terça-feira, 16 de março de 2021

Steps Ahead – Groups & Soloists of Jazz (35)

Steps Ahead (1979)

Pools, do álbum “Steps Ahead”, de 1983, composição escrita pelo pianista Don Grolnick, e o grupo eram, Michael Brecker (saxofone tenor), Mike Manieri (vibrafone e teclas), Eliane Elias (piano), Eddie Gomez (contrabaixo) e Peter Erskine (bateria).

Esta gravação ao vivo é composta por, Mike Mainieri (vibrafone e teclas), Mike Stern (guitarra), Bill Evans (saxofone), Richard Bona (baixo e vocal) e Steve Smith (bateria).

Young And Fine, do álbum “Smokin' In The Pit”, de 1999, o grupo era composto por Mike Manieri (vibraphone e teclas), Steve Gadd (bateria), Michael Brecker (saxophone tenor), Eddie Gomez (contrabaixo) e Don Grolnick (piano).

Soul Eyes, do álbum “Smokin' In The Pit”, de 1999, o grupo era composto por Mike Manieri (vibraphone e teclas), Steve Gadd (bateria), Michael Brecker (saxophone tenor), Eddie Gomez (contrabaixo) e Don Grolnick (piano).

Talvez, para mim, uma das melhores composições de jazz, que ouvi até hoje. Conheço uma versão de John Coltrane (saxofone), mas prefiro muito mais esta.

Self Portrait, do álbum “Modern Times”, de 1984, com Michael Brecker (saxofine tenor), Warren Bernhardt (piano), Peter Erskine (bateria), Eddie Gomez (contrabaixo) e Mike Mainieri (vibraphone e teclas).

Esta gravação do álbum ao vivo de 1986, em Tóquio, com Michael Brecker (saxofine tenor), Mike Mainieri (vibraphone e teclas), Darryl Jones (baixo eléctrico), Steve Smith (bateria) e Mike Stern (guitarra).

segunda-feira, 15 de março de 2021

A troca - Interacção Humorística (206)

Em 02-09-2013. Obrigado.

A troca

Num dia em que chovia muito, o revisor de um comboio entrou numa carruagem onde só havia um passageiro. Por sinal, um sujeito que estava todo molhado, em virtude de estar sentado num lugar junto a uma janela aberta.

“Ó amigo, por que é que não fecha a janela ?”, perguntou-lhe o revisor.

“Isso queria eu, mas a janela está estragada.”, respondeu o sujeito.

“Então por que é que não troca de lugar ?” perguntou o revisor.

“Eu trocar, trocava... mas com quem ?”

sábado, 13 de março de 2021

Dança (16) Samba

A Dança é uma das três principais artes cénicas da antiguidade, ao lado do Teatro e da Música (in wikipédia). No Priberam esta é a sua definição gramatical e não só, e na Porto Editora esta é a sua definição gramatical e não só. Achei um tema interessante e decidi trazer aqui as muitas formas de dança, origens, com a ajuda da Wikipédia e do Youtube.

Muitas danças nasceram em África, paraíso dos ritmos e batuques, quando os instrumentos eram rudimentares. Com a escravatura, elas foram levadas para outros continentes e países, nomeadamente, o Brasil, e para outros países latino-americanos. Irão aparecer algumas muito idênticas, embora todas existam na realidade. O que aconteceu, simplesmente, foi a criação de coreografias diferentes, consoante a interpretação dada pelos povos que as cultivaram ou cultivam.

Samba – É um género musical e dança com origem na cidade brasileira do Rio de Janeiro …………….. Mais informação aqui !

Samba no Pé com Dandan - Confira em Vanessa Pascale Class

Marcelo Chocolate e Tamara Santos - Samba de Gafieira

Samba no Pé - Aula 1

Dança (15) Can Can

A Dança é uma das três principais artes cénicas da antiguidade, ao lado do Teatro e da Música (in wikipédia). No Priberam esta é a sua definição gramatical e não só, e na Porto Editora esta é a sua definição gramatical e não só. Achei um tema interessante e decidi trazer aqui as muitas formas de dança, origens, com a ajuda da Wikipédia e do Youtube.

Muitas danças nasceram em África, paraíso dos ritmos e batuques, quando os instrumentos eram rudimentares. Com a escravatura, elas foram levadas para outros continentes e países, nomeadamente, o Brasil, e para outros países latino-americanos. Irão aparecer algumas muito idênticas, embora todas existam na realidade. O que aconteceu, simplesmente, foi a criação de coreografias diferentes, consoante a interpretação dada pelos povos que as cultivaram ou cultivam.

Can Can – É uma dança francesa, que se tornou popular nos salões de música em 1840, sendo associada aos cabarés franceses, como o “Moulin Rouge”, o mais célebre de todos. Mais tarde, foi levada para Londres e Nova Iorque, tornando-se uma dança mundial. Embora inicialmente dançada por ambos os sexos, é conhecida pelas dançarinas femininas. A dança é caracterizada por ser energética, altos pontapés e piruetas. …………….. Mais informação aqui !

The Moulin Rouge Showgirl: Can Can Burlesque! 

Moulin Rouge Can Can / French Touch 2019


Workshop I 6 Figures pour apprendre le French Can Can

quinta-feira, 11 de março de 2021

Alberto Rosenblit (1)

Alberto Rosenblit (02-10-1954) – basicamente um compositor para bandas sonoras e por aquilo que ouvi, pareceu-me com uma grande qualidade.

Gershwiniana, do álbum "Trilhas Brasileiras" de 2001

Blue Window, do álbum "Trilhas Brasileiras" de 2001

Saudade Da Roseira, do álbum "Trilhas Brasileiras" de 2001

Vargem Grande, do álbum "Trilhas Brasileiras" de 2001

segunda-feira, 8 de março de 2021

Melody Gardot – Jazz Singers (50)

Melody Gardot (02-02-1985) – Natural de New Jersey, Melody Gardot é, actualmente, uma das melhores cantoras de jazz. Com um timbre de voz diferente dos habituais e com uma mistura de composições, associado a ritmos e sons de vários países, e cantado em algumas línguas.

C'est Magnifique, com António Zambujo. Do álbum “Sunset in the Blue” de 2020

From Paris With Love, do álbum “Sunset in the Blue”, de 2020

Se Você Me Ama, com Heitor Pereira. Do álbum “The Absence”, de 2012

La Vie En Rose, single de 2012

sexta-feira, 5 de março de 2021

Jazz Standards (201)

(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in

http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)

Love Walked In (#201) - Música de George Gershwin e Letra de Ira Gershwin

“Love Walked In”, escrita por George e Ira Gershwin, foi apresentada no filme “Goldwyn Follies” de 1938 e cantada por Kenny Baker, um cantor popular que apareceu no programa de rádio de Jack Benny, apresentou a sua própria versão e estreiou a cantá-la na produção da Broadway “One Touch of Venus” (1943). A música esteve na tabela de vendas da Billboard, várias vezes:

Sammy Kaye e a sua orquestras (1938, 16 semanas, 3 delas em 1.º lugar);

Jimmy Dorsey e a sua orquestra (1938, 7 semanas, subindo ao 7.º lugar);

Jan Garber e a sua orquestra (1938, 8 semanas subindo ao 7.º lugar);

Kenny Baker (3 semanas, subindo ao 14.º lugar); e

Hilltoppers (1953, 10 semanas, subindo ao 8.º lugar)

Sarah Vaughan (Newark, EUA, 27-03-1924 — Los Angeles, EUA, 03-04-1990) – do álbum “Sarah Vaughan Sings George Gershwin” editado em 1958, pela etiqueta “EmArcy”. Orquestra e arranjos de Hal Mooney. 

Sonny Stitt (Boston, Massachusetts, EUA, 02-02-1924 – Washington, D.C., EUA, 22-07-1982) com a Quincy Jones (Chicago, Illinois, EUA, 14-03-1933) Orchestra – do álbum “"Sonny Stitt with Quincy Jones Orchestra / Pen Of Quincy", New York, 1955. Sonny Stitt (saxofone alto), Quincy Jones (orquestração e direcção de orquestra), Jimmy Nottingham, Ernie Royal (trompetes), J.J. Johnson (trombone), Anthony Ortega (flauta, e saxofone alto), Seldon Powell (saxofone tenor), Cecil Payne (saxofone baixo), Hank Jones (piano), Freddie Green (guitarra), Oscar Pettiford (contrabaixo), Jo Jones (bateria). 


 Tony Bennett (Queens, New York, EUA, 03-08-1926)    

Warren Bernhardt (Wausau, Wisconsin, EUA ??-11-1938) – do álbum de 1989 “Heat of the Moment”, com Jay Anderson (contrabaixo), Peter Erskine (bateria), Mike DeMicco (guiitarra), Gordon Gottlieb (percussão) e Warren Bernhardt (teclas).

Letra

Love walked right in and drove the shadows away

Love walked right in and brought my sunniest day

One magic moment and my heart seemed to know that love said hello

Though not a word was spoken

One look, and I forgot the gloom of the past

One look and I had found my future at last

One look and I had found a world completely new

When love walked in with you

One magic moment and my heart seemed to know that love said hello

Though not a word was spoken

One look and I had found a world completely new

When love walked in with you

Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos).

quarta-feira, 3 de março de 2021

A Sopa do Pacto (20), músicas

Aconselho todos os que visitaram e participaram nesta “Sopa” a ouvirem mais composições destes excelentes intérpretes franceses. Música que depois da década de 60, deixou, infelizmente e praticamente, de ser ouvida nas rádios em Portugal.

Léo FerréL'Oppression, do álbum “Il n’y a Plus Rien”, de 1973


Jacques BrelLes Bourgeois


Barbara (Monique Andrée Serf)  Une Petite Cantate


Frida BoccaraUn Jour, Un Enfant

terça-feira, 2 de março de 2021

A Sopa do Pacto (20), solução


Quem participou:

1 – Janita (Léo Ferré; Jacques Brel; Frida Boccara e Barbara)

2 –  Luísa (Léo Ferré; Jacques Brel; Frida Boccara e Barbara)

3 – Clara (Léo Ferré; Jacques Brel; Frida Boccara e Barbara)

4 – Pedro Coimbra (Léo Ferré; Jacques Brel; Frida Boccara e Barbara)

5 – Catarina (Léo Ferré; Jacques Brel; Frida Boccara e Barbara)