Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O Bairro da Encarnação

O Livro “O Bairro da Encarnação e as antigas Quintas dos Olivais”, num video com imagem e edição de Aníbal Oliveira e que mostra um pouco do que foi e de quem presenciou e esteve na mostra, e na sessão de autógrafos do mesmo.         
                  
Obrigado Vasco Mota, mas não posso deixar de também propagandear no meu Blog esta excelente publicação, do Carlos Albeto Revez Inácio e do Fernando Furtado Barreiros.        
               
Aliás, vou voltar ao Bairro para uma nova sessão de fotografias. Estou de alguma maneira à espera que arranjem a Alameda. 

Aqui deixo um repto ao Senhor Presidente da Junta. Peço-lhe para voltar a colocar lá o "Telheiro". No sítio onde se encontrava e que servia de indicação durante muitos anos aos utentes da Carris que queriam ir até ao Bairro - "Quero ficar no Telheiro !".
A estátuta embora bonita, não diz nada ao local. Coloquem-na lá mais para cima na Alameda.

O Telheiro, digo eu, diz muito à juventude e aos habitantes do Bairro !