Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

domingo, 29 de julho de 2012

5MJZ (XXVIII) - Charlie Parker Quintet

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos; e ainda In Duarte, José, História do Jazz, 2ª. Edição, Editora Sextante, Novembro de 2009)            
             
Se Luís Villas-Boas é considerado o pai do Jazz em Portugal, José Duarte é também uma figura proeminente e importante na divulgação deste género musical no nosso País.
Estamos a passar, com o auxílio do “Youtube”, como é habitual, algumas das músicas, consideradas obrigatórias pelo José Duarte e constantes numa edição de três CD’s sobre o programa “Cinco Minutos de Jazz”, começado na década de 60 (1966), no “Rádio Renascença”, depois na Rádio Comercial e mais tarde na Antena 1, onde ainda hoje e há mais de 40 anos se divulga o improviso na rádio do nosso país.             
                
Charles Parker, Jr. (Kansas, Missouri, EUA, 29-08-1920 – New York, EUA, 12-03-1955) - Foi um saxofonista norte-americano e compositor de jazz. No início da sua carreira Charlie Parker foi alcunhado de “Yardbird”; Mais tarde, essa alcunha foi encurtada para “Bird” e permaneceu, como o apelido de Parker, para o resto da sua vida.
Charlie Parker é considerado um dos melhores músicos de jazz de todos os tempos. Em termos de influência e impacto, a sua contribuição foi tão significativa que Charles Mingus (contrabaixo) comentou que se “Bird” fosse vivo hoje, ele poderia pensar que estava a viver numa parede de espelhos. O talento de “Bird” é comparado, quase sem argumentos, com músicos lendários, tais como, Louis Armstrong (trompete) e Duke Ellington (piano). A sua reputação como um dos melhores saxofonistas é tal que alguns críticos dizem que ele é insuperável; o crítico de jazz Scott Yanow fala por muitos admiradores do jazz e músicos, quando sugere que Parker foi, indubitavelmente, o melhor saxofonista de todos os tempos."
Foi figura fundadora do “Bebop”, esta forma inovadora de Charlie Parker para a melodia, ritmo e harmonia que tem exercido uma incalculável influência no jazz. Varias canções de Parker tornaram-se “standards” do reportório mundial do jazz, e inúmeros músicos têm estudado a música de Parker e absorvido os elementos do seu estilo.
Charlie Parker tornou-se um ícone para a geração do Beat, e foi uma figura-chave no desenvolvimento conceptivo do jazz, como um artista descomprometido e intelectual, ao invés de apenas um mero músico popular. Por várias vezes, Parker fundiu o jazz com outros estilos musicais, do clássico (estudando com Edgard Varese e Stefan Wolpe) à música latina (gravando com Machito ou Francisco Raúl Gutiérrez Grillo, músico cubano, cantor e tocador de maracas), abrindo um caminho seguido mais tarde por outros.
Consumido pelo álcool e pelas drogas, Charlie Parker teve uma existência breve e trágica, que inspirou criadores, como o escritor argentino Julio Cortázar (que se inspirou nele para delinear o personagem central do conto "O Perseguidor") e o cineasta Clint Eastwood (que recebeu seu primeiro Globo de Ouro com o filme "Bird", de 1988, com Forest Whitaker, o qual, por sua vez, levou o prémio de melhor actor no “Festival de Cannes”, graças a este trabalho).
Na biografia de Charlie Parker existem duas tentativas de suicídio e um longo internamento num sanatório, antes de chegar ao fim, aos 34 anos, o estrago causado no seu corpo pela vida desregrada, era tão grande que o legista atribuiu ao morto a idade de 65 anos. Faleceu em 12 de Março de 1955. Encontra-se sepultado no “Cemitério Lincoln”, Kansas City, Missouri, Estados Unidos.
O estilo e de um absoluto domínio técnico de seu instrumento, Parker era um virtuoso consumado, que conseguia combinar a mais complexa organização harmónica, rítmica e melódica, com uma clareza muito rara de encontrar nos instrumentistas anteriores ou posteriores à sua actuação.
Para Charlie Parker, improvisar não era simplesmente tomar uma melodia original e construir variações sobre ela. Quando o saxofonista pegava num tema qualquer, como base para criar, o que o interessava não era a melodia, mas sim a harmonia. Era o esqueleto harmónico do tema original que ele utilizava, como ponto de partida e estímulo para as suas digressões, nas quais uma mescla cativante de garra e fantasia constituía a regra.
Foi assim que, no pós-guerra, ao lado do trompetista Dizzy Gillespie, Charlie Parker tornou-se um dos fundadores do “Bebop”, o novo estilo sofisticado com o qual o jazz se tornaria definitivamente música "para ouvir", substituindo a música "para dançar" que havia sido a marca das “Big Bands” dos anos 1940.            
              
Salt Peanuts", da década de 40 (*), e do álbum “The Quintet”, de 15 de Maio de 1953, gravado ao vivo no “Massey Hall”, Toronto, Canada.
Composição escrita por Dizzy Gillespie em 1943, com colaboração do baterista Kenny Clarke e, eventualmente, do saxofonista Charlie Parker.
A formação do álbum e que aqui vamos ouvir, era composta por Dizzy Gillespie (trompete, vocais), Charlie Parker (saxofine alto), Bud Powell (piano), Charles Mingus (contrabaixo) e Max Roach (bateria).           
              
(*) 1943 – Duke Ellington apresenta “Black, Brown & Beige” no Carnegie Hall, em Nova Iorque; Antoine de Saint-Exupéry publica “O Principezinho”; Michael Curtiz realiza “Casablanca”.              
               

Tempos de crise no SNS - Interacção Humorística (LXXVI)

Em 03-11-2010. Obrigado.       
               
Tempos de crise no Serviço Nacional de Saúde          
                
O telefone toca e a dona da casa atende:

- Estou ?!

- Queria falar com a Sra. Silva, por favor.

- É a própria .

- Daqui é o Dr. Arruda, do Laboratório de Análises. Ontem, quando o médico do seu marido enviou a biópsia aqui para o laboratório, chegou também uma biópsia de um outro sr. Silva e agora não sabemos qual é a do seu marido... e infelizmente, os resultados são ambos maus...

- E o que é que o Sr. Dr. quer dizer exactamente com isso?

- Um dos exames deu positivo para Alzheimer e o outro deu positivo para HIV. Nós não sabemos qual é o do seu marido.

- Que horror! E vocês não podem repetir os exames?

- Não, a Segurança Social só paga estes exames caros uma única vez por paciente. Agora com os cortes…

- Bem, o que é que o senhor me aconselha a fazer?

- A Segurança Social sugere que a senhora leve o seu marido para um lugar bem longe de casa e o deixe por lá. Se ele encontrar o caminho de volta... não faça mais sexo com ele.

Jazz Standards (LXXI)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)         
             
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)       
              
I Got It Bad (and That Ain't Good) (#61) - Música de Duke Ellington e Letra de Paul Francis Webster
Considerado por alguns como a sua melhor actuação de sempre, "I Got It Bad" foi introduzido por Ivie Anderson em “Jump For Joy”. Uma revista musical da West Coast que estreou em 10 de Julho de 1941, no “Teatro Mayan”, em Los Angeles, e exibiu 101 espectáculos. Embora a temporada do espetáculo tivesse sido curta, em Outubro, uma gravação de Duke Ellington, com Ivie Anderson e com solos de Ellington e Johnny Hodges, tornou-se um sucesso, subindo nas tabelas populares ao 13º. lugar.
Um mês depois, Benny Goodman e sua orquestra também marcava pontos com a sua gravação, que teve a distinção de ser o primeiro grande sucesso vocal de Peggy Lee. Ironicamente, o trompetista da orquestra de Benny Goodman, Cootie Williams, tocou esta música de Duke Ellington na banda de Benny Goodman, depois de deixar Ellington no ano anterior.        
               
Nina Simone (Tryon, North Carolina, EUA, 21-02-1933 — Carry-le-Rouet, 21-04-2003)      
             
         
              
Keith Jarrett (Allentown, EUA, 08-05-1945 - 20xx) – Tokyo 1987          
             
       
                 
Weather Report (1970 - 1986) – Concerto ao vivo, em Offenbach, Alemanha, 29 de Setembro de 1978.            
                 
            
                     
Pegyy Lee (Jamestown, North Dakota, EUA, 26-05-1920 – Bel Air, California, EUA, 21-01-2002) & Benny Godman (Chicago, Illinois, EUA, 30-05-1909 – New York, EUA, 13-06-1986) Orchestra – A gravação de 1941, logo após a de Duke Ellington.           
              
        
               
Letra         
          
My baby ever treats me sweet and gentle the way he should;
I got it bad and that ain't good!
My poor heart is sentimental not made of wood
I got it bad and that ain't good!
But when the weekend's over and monday rolls aroun'
I end up like i start out just cryin' my heart out
He don't love me like i love him nobody could
I got it bad and that ain't good!
Like alonely weeping willow lost in the wood
I got it bad and that ain't good!
And the things i tell my pillow no woman should
I got it bad and that ain't good!
Tho folks with good intentions tell me to save my tears
I'm glad i'm mad about him i can't live without him
Lord above me make him love me the way he should
I got it bad and that ain't good!            
             
Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos)

Alguma “velha” publicidade televisiva (XII)

Creme de barbear Palmolive        
              

Baladas Pat Metheny e… (II)

Durante dez semanas, duas por semana, deixar-vos-ei 20 baladas de Pat Metheny, algumas delas compostas em parceria.
Metheny porquê ?
Porque a sua música é uma presença diária. Faz-me sentir bem e verificar que ainda existem coisas boas no Mundo que habitamos. A música de Metheny é uma dessas coisas boas. 
           
Biografias de Pat Metheny e de alguns dos músicos do grupo por aqui:
 
 
 
A balada de hoje, e mais uma vez com a ajuda do Youtube, é:                           
               
Solo (More Travels)”, composta por Pat Metheny para o álbum “The Road To You” ao vivo (1993) e presente na faixa 11.
Gravado na digressão europeia de 1991 (em Bari, Pescara, Jesi e Nápoles - Italy; Marseilles, Paris e Besançon - França) e a composição aqui apresentada e que fecha o álbum foi gravada em estúdio.
O álbum ganhou um “Grammy Award”, em 1994, para “Best Contemporary Jazz Performance”.
Foi gravado pela etiqueta Geffen Records, Inc. e Metheny Group Productions, Inc. 
A formação para este álbum foi a seguinte:      
             
Pat Metheny – Viola, Viola Sintetizadora;
Lyle Mays – Piano, Teclas;
Steve Rodby – Baixo Eléctrico e Acústico;
Paul Wertico – Bateria;
Armando Marçal – Percussão, Timbales, Congas, Vocais;
Pedro Aznar – Vocais, Viola Acústica, Percussão, Saxofone, Bateria de Aço, Vibrafone, Marimba, Melódica.        
               
O “clip” do Youtube é acompanhado por um pequeno filme mostrando PM tocando, a montagem de espectáculo ao vivo, e um pouco de cada um dos seus membros.     
                

Mixórdia de Temáticas - Discotese

Músicas House MD (6ª. Temporada) (XXX)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)        
                 
James Hunter (Colchester, Essex, 02-10-1962 – 20xx) – Nomeado para um Grammy, é um músico de R&B e um cantor de música “Soul”.         
                  
James Hunter – No Smoke Without Fire, ao vivo, no Tivoli, em Utrecht (Holanda) em 07 de Outubro de 2006.        
                
                
                 
Stanton Moore (New Orleans, Louisiana, EUA, 09-07-1972 – 20xx) – É um baterista de “Rock” criado em Metairie, Louisiana. Mais conhecido como membro fundador da “Galactic”, Moore também seguiu uma carreira e gravação a solo, começando com a sua estreia 1998 “All Out Kooked!”.            
                
Stanton Moore – Poison Pushy           
                 
                
                      
Ludwig Van Beethoven (Bonn, Alemanha, 17-12-1770 — Viena, Áustria, 26-03-1827) - Foi um compositor alemão, do período de transição entre o Classicismo (século XVIII) e o Romantismo (século XIX). É considerado um dos pilares da música ocidental, pelo incontestável desenvolvimento, tanto da linguagem, como do conteúdo musical demonstrado nas suas obras, permanecendo como um dos compositores mais respeitados e mais influentes de todos os tempos. "O resumo de sua obra é a liberdade", observou o crítico alemão Paul Bekker (1882-1937), "a liberdade política, a liberdade artística do indivíduo, a sua liberdade de escolha, de credo e a liberdade individual em todos os aspectos da vida".
                
Ludwig van Beethoven – Sinfonia No. 5 in C Minor, Op. 67: Allegro Con Brio, pela “High School Pefoming Visual and Arts Symphony Orchestra”, conduzida pelo maestro Hector Aguero.            
               

domingo, 22 de julho de 2012

Promiscuidade

Acho que para se ultrapassar esta situação caótica que nos encontramos só poderemos combatê-la, democraticamente, votando em branco, anulando o voto, ou nem sequer votando.
De outra maneira a Democracia só poderá ser protegida pelas armas, e aí será sempre a violência a imperar e isso não será bom para nós. Quer queiramos quer não, a máquina policial carregará sempre contra quem é honesto e trabalha, tem sido sempre assim em qualquer parte do Mundo. Tivemos oportunidade de fazer justiça aqui há muitos anos, contra a ditadura e contra quem nos andou a roubar, e não o fizemos.     
               

domingo, 15 de julho de 2012

Quinzenalmente

Por aqui continuo a agradecer, aos sítios onde investigo, traduzo e recolho informação sobre (Youtube, Wikipédia, All Music, Jazz Standards, Jazz Discography Project, etc.), e a todos, Familiares e Amigos que partilham comigo as Anedotas e os Videos interessantes, e que eu publico.             
                 
Passarei a publicar quinzenalmente, por dois motivos. Em primeiro lugar, todo o meu trabalho de recolha, composição e publicação semanal, às vezes é curto e exigente. Em segundo lugar, penso que para quem me lê, com esta periodicidade, terá mais tempo para o fazer.

Baladas Pat Metheny e… (I)

Durante dez semanas, duas por semana, deixar-vos-ei 20 baladas de Pat Metheny, algumas delas compostas em parceria.            
              
Metheny porquê ?        
              
Porque a sua música é uma presença diária. Faz-me sentir bem e verificar que ainda existem coisas boas no Mundo que habitamos. A música de Metheny é uma dessas coisas boas.    
            
As duas baladas de hoje, e mais uma vez com a ajuda do Youtube, são:         
               
Dream Of The Return”, composta por Pat Metheny (música) e Pedro Aznar (letra em espanhol) para o álbum “Letter From Home” de 1989, faixa Nº. 8. Editado pela Geffen (Metheny Group Productions) 24245. O álbum dá continuidade ao anterior “Still Life (Talking)” de 1987, continuando a inserir elementos brasileiros em “Jazz”. Foi gravado no estúdio “The Power Station”, New York, na Primavera de 1989.     
        
A formação para este álbum foi a seguinte:        
         
Pat Metheny – Violas eléctricas e acústicas, Viola de 12 cordas, Violas sopranos, “Tiple”, Viola sintetizadora, “Synclavier”;
Lyle Mays - Piano, Orgão, Teclas, Acordeão, Trompete, “Synclavier”;
Steve Rodby – Baixo eléctrico e acústico;
Paul Wertico – Bateria, Caja, Percussão adicional;
Pedro Aznar – Voz, Viola acústica, Marimba, Vibrafone, Saxofone tenor, Charango, Melódica, “Panpipe”, Percussão adicional;
Armando Marçal – Percussão.       
             
O “clip” do Youtube é acompanhado pelo vídeo “BBC Planet Earth - Ocean Deep”.         
                 
             
                 
Into The Dream”, composta por Pat Metheny. O álbum inclina-se fortemente para a fusão no Mundo, com base  numa variedade de influências globais. Estilos indonésios são particularmente pronunciados, com música Balinesa (Bali, Indonésia) aparecendo em "Imaginary Day” (Faixa Nº. 1) e "Into the Dream" (Faixa Nº. 2).           
O álbum “Imaginary Day” foi lançado em 1997 pela etiqueta “Warner Brothers Records”. Ganhou em 1999, o “Grammy Award for Best Contemporary Jazz Album”, enquanto a composição "The Roots of Coincidence" (faixa Nº. 7) ganhou o prémio para “Best Rock Instrumental Performance”.          
            
A formação para este álbum foi a seguinte:         
             
Pat Metheny - Violas, Viola Synth, Viola “Pikasso”;
Lyle Mays - Piano, Teclas;
Steve Rodby – Baixo Acústico e Eléctrico e Violoncelo;
Paul Wertico - Bateria
David Blamires – Vocais, Viola, Trompete, Violino, “Mellophone”, Gravador;
Mark Ledford - Vocais, “Flugelhorn”, Trompete;
Dave Samuels – Percussão;
Glen Velez - Percussão;
Don Alias - Percussão;
Mino Cinelu – Percussão.         
                
O “clip” do Youtube é ao vivo, mas não tem referência onde. Deixo-vos com Metheny e o seu célebre instrumento “Pikasso”.     
               

Jazz Standards (LXX)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)         
                   
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)              
                    
Perdido (#58) - Música de Juan Tizol e Letra de Ervin Drake e Hans Jan Lengsfelder
Em 3 de Dezembro de 1941, Duke Ellington e sua Orquestra gravou "Perdido" para “Standard Radio Transcription Services”, uma empresa que fornecia serviços arrendados para estações de rádio. No então, é somente no dia 21 de Janeiro de 1942, que a gravação da música na etiqueta “Victor”, é considerada como a sua gravação original. "Perdido" é um sucesso modesto, que entra nas tabelas populares em 22 de Maio de 1943, subindo ao lugar 21.             
              
Duke Ellington (Washington, EUA, 29-04-1899 — New York, EUA, 24-05-1974) e Orquestra – em 21 de Fevereiro de 1964, numa gravação para a televisão britânica.        
              
           
                  
Fun Time Big Band (Japão, 2004 – 20xx) - ...         
             
               
                  
Sarah Vaughan (Newark, EUA, 27-03-1924 — Los Angeles, EUA, 03-04-1990) - ...      
                 
             
                      
Andre Previn (Berlim, Alemanha, 06-04-1929 - 20xx) – Do álbum “ A Touch Of Elegance”, um trabalho de homenagem a Duke Ellington, lançado em 1961 para a Columbia Records.    
                 
          
           
Letra             
                 
Perdido, I look for my heart it's perdido
I lost it way down in Torido
While chancing a dance fiesta
Bolero, he glanced as I danced the Bolero
He said taking off his sombrero: 'Let's meet for a sweet fiesta'
High was the sun when we first came close
Low was the moon when we said adios
Perdido, since then has my heart been perdido
I know I must go to Torido, that yearning to lose perdido
I look for my heart it's perdido
I lost it way down in Torido
He glanced as I danced the Bolero
He smiled as he tipped his sombrero
High was the moon when we first came close
Low was the moon when we said adios
Since then has my heart been perdido
I must go to Torido, that yearning telude
Perdido oeoeoeoe Perdido oeoeoeoe Perdido
The day the fiesta started
Perdido oeoeoeoe Perdido oeoeoeoe Perdido
That's when my heart departed
It's perdido!                
                
Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos)

“Atlantic North” de Bernardo Nascimento

“Atlantic North” lançado “online” de um dos 50 semi-finalistas (entre 15.000 entradas), do “YouTube’s Your Film Festival”. Argumento, Realização e Produção de Bernardo Nascimento. 
              
Bernardo Nascimento nasceu em Portugal em 1975, tendo passado a sua infância entre a capital Lisboa e a região autónoma da Madeira. Estudou Música e História em Lisboa e Paris, acabando, eventualmente, por ser se formar em História. Começou a trabalhar no cinema, como assistente de direcção, com realizadores portugueses, José Fonseca e Costa, e Manoel de Oliveira, antes de se mudar para Londres, onde trabalhou em projectos de "auteur" filmes “blockbusters”, como "Kick Ass" de Mathew Vaughn.
Em 2010 ele lança o filme que marca a sua estreia como director, "Atlântico Norte".         
              
In “http://www.imdb.com/name/nm2111274/”         
            
Um exemplo de uma boa curta-metragem sem efeitos de computador e violência.            
                 


Obrigado Zé !

5MJZ (XXVII) - Stan Getz Quartet

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos; e ainda In Duarte, José, História do Jazz, 2ª. Edição, Editora Sextante, Novembro de 2009)           
                
Se Luís Villas-Boas é considerado o pai do Jazz em Portugal, José Duarte é também uma figura proeminente e importante na divulgação deste género musical no nosso País.
Estamos a passar, com o auxílio do “Youtube”, como é habitual, algumas das músicas, consideradas obrigatórias pelo José Duarte e constantes numa edição de três CD’s sobre o programa “Cinco Minutos de Jazz”, começado na década de 60 (1966), no “Rádio Renascença”, depois na Rádio Comercial e mais tarde na Antena 1, onde ainda hoje e há mais de 40 anos se divulga o improviso na rádio do nosso país.            
               
Stan Getz, (Stanley Gayetsky) (Filadélfia, EUA, 02-02-1927 — Malibu, Califórnia, EUA, 06-06-1991) - Foi um saxofonista norte-americano de jazz. Fez parcerias com João Gilberto e Antonio Carlos Jobim, tornando-se um dos principais responsáveis em difundir o movimento musical brasileiro, conhecido como “Bossa Nova”, pelo Mundo.
Stan Getz nasceu em Fevereiro de 1927, em Filadélfia (EUA). Os seus pais eram judeus, naturais da Ucrânia, que imigraram de Kiev, em 1903. Mais tarde, a sua família viajou para Nova Iorque, à procura de melhores condições de vida e emprego. Getz foi um aluno empenhado, de notas máximas, terminando no topo dos melhores alunos da sua classe.
A sua paixão eram os instrumentos musicais, e tinha que tocar todos os que encontrava no seu caminho. O primeiro saxofone foi-lhe oferecido pelo seu pai, aos 13 anos. Também lhe ofereceu um clarinete, mas este ficou para segundo plano. Getz dedicava grande parte do dia a praticar saxofone.
Em 1941, é aceite na orquestra “All City High School Orchestra”, de Nova Iorque. Isto proporcionou-lhe a oportunidade de ter um tutor particular, da Filarmónica de Nova Iorque, de seu nome Simon Kovar. Paralelamente, também tocava em pequenos concertos locais. Aos 14 anos, compra o seu primeiro saxofone tenor, com o dinheiro que juntou com esses concertos. No entanto, a sua dedicação à música prejudicava-lhe as notas, e acabou mesmo por deixar de estudar, para se dedicar totalmente à carreira musical. Mais tarde, é obrigado a regressar à escola, pelos representantes do sistema de ensino.
Em 1943, entra para a banda de Jack Teagarden (trombone), e toca, também, com Nat King Cole (vocal) e Lionel Hampton (vibrafone). Após tocar com Stan Kenton (piano), Jimmy Dorsey (clarinete, saxofone) e Benny Goodman (clarinete), Getz torna-se solista com Woody Herman (clarinete, saxofone), de 1947 a 1949, destacando-se como um dos principais saxofonistas da banda, conhecida como "os quatro irmãos"; os outros eram Serge Chaloff, Zoot Sims e Herbie Steward. Com Herman, Getz alcança um primeiro êxito com “Early Autumn”. Após deixar a banda, inicia a sua carreira a solo. A partir de 1950, seria o líder na quase totalidade das gravações onde participará.          
            
Blues For Mary Jane", composta por Stan Getz, em 1956 (*). Vamos aqui ouvi-la com o seu com Stan Getz (saxofone tenor), Lou Levy (piano), Leroy Vinnegar (contrabaixo) e Stan Levey (bateria). Gravado na “Radio Recorders”, Hollywood, CA, a 24 de Novembro de 1956, para a etiqueta Verve (MGV 8294).               
                
(*) 1956 – Levantamento Operário na Hungria; Crise do Canal Suez; Riger Vadim realiza “E Deus criou a Mulher”; Cecil B. de Mille realiza “Os Dez Mandamentos”; Winston Churchill recebe o “Prémio Nobel da Literatura”.             
                  

O brinco - Interacção Humorística (LXXV)

Em 22-10-2010. Obrigado.           
                
O brinco            
          
Um dia, no escritório de advocacia, um dos advogados reparou que o seu colega, muito conservador, estava usando um brinco.

- Não sabia que você gostava desse tipo de coisas - comentou.

- Não é nada de especial, é só um brinco - replicou o colega.

- Há quanto tempo você o usa?

- Desde que a minha mulher, na semana passada, o encontrou no meu carro. Eu disse que era meu...

Alguma “velha” publicidade televisiva (XI)

Citröen Dyane ! …que diabo de negócio eu havia de arranjar…    
          

Mixórdia de Temáticas - Adquirir produtos à bruta

domingo, 1 de julho de 2012

Jazz Standards (LXIX)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)            
                
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)                
                
Love is Here to Stay (#57) - Música de George Gershwin e Letra de Ira Gershwin
Kenny Baker estreou "Love Is Here to Stay" no filme de 1938 para a “United Artists”, “The Goldwyn Follies”, a tentativa de Samuel Goldwyn em tornar-se o Ziegfeld do écran.
À canção foi dada muito pouca atenção no filme e quase foi relegada a própria música de fundo, com o desempenho de Kenny Baker, parcialmente, coberto por um diálogo. Apesar do fracasso que teve no filme, "Love Is Here to Stay" tornou-se um sucesso, por duas vezes, em 1938. Larry Clinton e sua Orquestra (com Bea Wain, vocal) levou-a para o 15º. Lugar das tabelas, e Red Norvo e sua Orquestra (com Mildred Bailey, vocal) empatou em 16º. Lugar. Somente com Gene Kelly que a cantou no filme “Um Americano em Paris” de 1952, que a canção se tornou um “standard”.         
                  
Gene Kelly (Pittsburgh, EUA, 23-08-1912 — Beverly Hills, EUA, 02-02-1996) – original do filme, “Um Americano em Paris” de 1951, realizado pelo grande Vincente Minelli (1903-1986).        
            
              
                 
Harry Connick Jr. (New Orleans, EUA, 11-09-1967 - 20xx) – com uma adaptação, bem conseguida, pela japonês que carregou o videoclip, associando a canção à dança de Gene Kelly e de Mitzi Gaynor no filme "Why Am I So Gone About That Gal".         
                       
                  
                           
Ella Fitzgerald (Newport News, EUA, 25-04-1917 — Beverly Hills, EUA, 15-06-1996) e Louis Armstrong (New Orleans, EUA, 04-08-1901 — New York, EUA, 06-07-1971)        
                  
              
                  
Dexter Gordon (Los Angeles, Califórnia, EUA, 27-02-1923 - New York, EUA, 25-04-1990) – Faixa bónus do CD de Dexter Gordon "Our Man In Paris " CD. Gravado no CBS Studios, Paris, França em 23 de Maio de 1963. Originalmente lançado em Blue Note (4146). Com Dexter Gordon (saxofone tenor), Bud Powell (piano), Pierre Michelot (baixo), e Kenny Clarke (bateria).           
                
             
                   
Letra          
              
It's very clear
Our love is here to stay
Not for a year
But ever and a day
The radio
And the telephone
And the movies that we know
May just be passing fancies
And in time may go
But oh my dear
Our love is here to stay
Together we're
Going a long, long way
In time the rockies may crumble
Gibraltar may tumble
They're only made of clay but
Our love is here to stay            
                    
Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos)

Vítimas do Franquismo

Algo que teremos também por cá e muito. Está tudo calado !?               
                   
Algumas vítimas do fascismo franquista, durante a “Guerra Civil” espanhola e que ainda hoje, os seus familiares procuram justiça… “Hasta quando ?!”          
                  
                
                
Video realizado por Pedro Almodovar em defensa de Juez Baltazar Garzón.

5MJZ (XXVI) - Clark Terry Octet

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos; e ainda In Duarte, José, História do Jazz, 2ª. Edição, Editora Sextante, Novembro de 2009)                
                   
Se Luís Villas-Boas é considerado o pai do Jazz em Portugal, José Duarte é também uma figura proeminente e importante na divulgação deste género musical no nosso País.
Estamos a passar, com o auxílio do “Youtube”, como é habitual, algumas das músicas, consideradas obrigatórias pelo José Duarte e constantes numa edição de três CD’s sobre o programa “Cinco Minutos de Jazz”, começado na década de 60 (1966), no “Rádio Renascença”, depois na Rádio Comercial e mais tarde na Antena 1, onde ainda hoje e há mais de 40 anos se divulga o improviso na rádio do nosso país.              
                     
Clark Terry (St. Louis, Missouri, EUA, 14-12-1920 – 20xx) – É um “Swing” americano e trompetista de “Bop”, um pioneiro do jazz no “flugelhorn”, educador, prémio em 1991 do “Jazz NEA (National Endowment for the Arts) Masters”, e vencedor do prémio “Grammy Lifetime Achievement 2010”. Apenas três outros trompetistas da história já receberam o “Grammy Lifetime Achievement Award”. Foram eles, Louis Armstrong (antigo mentor de Clark), Miles Davis (de quem Clark foi mentor) e Dizzy Gillespie (que muitas vezes descreveu Clark Terry como o maior trompetista de jazz à face da Terra). Clark Terry é um dos músicos de jazz mais prolíferos da história, tendo aparecido em 905 sessões de gravação conhecidas, o que faz dele o trompetista mais gravado de todos os tempos. Em comparação, Louis Armstrong que apareceu em 620 sessões, Harry "Sweets" Edison em 563, e Dizzy Gillespie em 501.
Tocou com Charlie Barnet (1947), Count Basie (1948-1951), Duke Ellington (1951-1959) e Quincy Jones (1960), e gravou regularmente, tanto como líder de banda e/ou “sideman”. Ao todo, a sua carreira no jazz abrange mais de sessenta anos.             
                          
Blue Waltz", composta por Chester Conn (1896 – 19??), do álbum de Clark Terry “Color Changes”, gravado no Nola's Penthouse Sound Studios, New York City, a 19 de Novembro de 1960 (*), para a etiqueta “Candid”.
Com Clark Terry (trompete, flugelhorn), Jimmy Knepper (trombone), Julius Watkins (trompa francesa), Seldon Powell (saxofone tenor, flauta), Yusef Lateef (saxofone tenor, flauta, oboé, e trompa inglesa), Tommy Flanagan (piano), Joe Benjamin (contrabaixo) e Ed Shaughnessy (bateria).              
                 
(*) 1960 – Quincy Jones e a sua orquestra em digressão pela Europa, tocam em Lisboa; John Coltrane forma quarteto; Alfred Hitchcock realiza o filme “Psico”; e Federico Fellini, realiza “La Dolce Vita”.                 
                  

A técnica do Joãozinho - Interacção Humorística (LXXIV)

Em 18-10-2010. Obrigado.             
                  
A técnica do Joãozinho         
                  
A professora estava tranquilamente a dar aulas quando reparou que o menino Joãozinho esticava o polegar e uma mosca poisava nele.   
        
Passado dois ou três minutos o Joãozinho tornou a fazer a mesma coisa.     
               
“Danado do miúdo como ele consegue fazer aquilo !”, pensou intrigada a professora. Uma e outra vez a operação se repetiu até que a professora, disfarçadamente, tentou imitar o garoto esticando o indicador da mão direita.        
            
Logo o Joãozinho gritou a plenos pulmões:

- "S'tora, se não meter primeiro o dedo no cu, não funciona !!!".      

Alguma “velha” publicidade televisiva (X)

A laca "Sunsilk" e os cabelos ficavam pareciam uns "capacetes". Outras épocas !             
                 

Músicas House MD (6ª. Temporada) (XXIX)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)        
               
Big Strides (2003 – 20xx) – É uma banda londrina de 3 elementos, como base, e que toca uma original mistura de “Blues”, “Rock”, “Jazz” e “Funk”. A formação original foi composta por Marcus O'Neill (vocais, guitarra, harmónica), Kirk Lewis (bateria) e Tom Pi (contrabaixo). Em 2006, Chris Kelly substituiu Tom Pi no baixista.
O seu primeiro álbum " Small Town, Big Strides", foi lançado em 2005 pela sua própria etiqueta, “Tall Order Records”. O primeiro single " Suicidal" conseguiu acima de 300.000 “downloads”, no EUA.              
                   
Big Strides – I Do Not Far Jazz       
          
            
                     
Cass McCombs (Concord, EUA, 1977 – 20xx) – McCombs nasceu em Concord, Califórnia em 1977. Ele levou uma vida nómada para a maior parte da sua vida adulta, saltando de uma cidade para outra, vivendo em carros, sofás e em parques de campismo. McCombs utilizou o seu tempo desenvolvendo as suas habilidades como compositor em Nova York, até aos acontecimentos do “9/11”. Sem dinheiro partiu de volta, via autocarro da "Greyhound", para São Francisco, onde gravou o seu disco de estreia.         
                 
Cass McCombs – Harmonia            
                
             
                       
Franz Peter Schubert (Himmelpfortgrund, 31-01-1797 — Viena, Áustria, 19-11-1828) - Foi um compositor austríaco do fim da era clássica, com um estilo marcante, inovador e poético do romantismo. Escreveu cerca de seiscentas canções (o "lied" alemão), bem como óperas, sinfonias, incluindo a "Sinfonia Incompleta", sonatas entre outros trabalhos. Não houve grande reconhecimento público da sua obra durante sua curta vida; teve sempre dificuldade em assegurar um emprego permanente, vivendo muitas vezes à custa de amigos e do trabalho que o pai lhe dava. Morreu sem quaisquer recursos financeiros com a idade de 31 anos. Hoje, o seu estilo considerado por muitos como imaginativo, lírico e melódico, fá-lo ser considerado um dos maiores compositores do século XIX, marcando a passagem do estilo clássico para o romântico.           
                 
Franz Schubert – Impromptu #3 in B flat, aqui tocado pela pianista Valentina Lisitsa, nascida em Kiev em 1973. Valentina vive actualmente na Carolina do Norte, EUA e é casada com Alexei Kuznetsoff, também pianista e seu parceiro em vários duetos.          
                      

Texto de 1934

Um texto humorístico actual e que nos relembra o erro “crasso” de que nunca deveríamos ter deixado de cultivar a terra e de nos modernizarmos com tecnologia agrícola. Aquilo que os “Donos de Portugal” não deixaram !         
             
Texto de 1934 de João de Vasconcelos e Sá lido por Vitor de Sousa, emitido naquele Canal (RTP 2) que infelizmente, vemos tão pouco (alguns !!!).        
                    

Estado de Graça – A esquadra de polícia

Nesta sociedade cínica em que vivemos, o que haverá aqui, neste cómico “sketch”, de ridículo e de exagero, mas que na realidade se poderá adaptar à vida actual.