Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

domingo, 24 de junho de 2012

Jazz Standards (LXVIII)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)             
               
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)             
                 
On the Sunny Side of the Street (#55) - Música de Jimmy McHugh e Letra de Dorothy Fields
Em 25 de Fevereiro de 1930, Harry Richman estreou "On the Sunny Side of the Street", no musical Lew Leslie “International Revue”, no “Majestic Theater”, em Nova York. O espectáculo decorreu durante noventa e cinco exibições, e, apesar de ter sido um fracasso, a dupla Dorothy Fields e Jimmy McHugh será sempre lembrada por ter produzido as duas composições sucesso, "On the Sunny Side of the Street" e "Exactly Like You". Ambas se tornaram “standards” de jazz.
"On the Sunny Side of the Street" apareceu nas tabelas de êxitos primeiro por Ted Lewis e sua orquestra, em Fevereiro de 1930. Pouco depois, a gravação desta mesma música por Harry Richman (que tinha " Exactly Like You " no lado B, do seu disco) , subiu ao 13º. Lugar das tabelas.        
                 
Diana Krall (Nanaimo, Canadá, 16-11-1964 - 20xx) – última faixa do seu primeiro album “Stepping Out”, de 1993.              
                 
             
                 
Cyndi Lauper (Nova Iorque, EUA, 22-06-1953 - 20xx) – do álbum “At Last” de 2003.       
                   
            
                 
Dizzy Gillespie (Cheraw, South Carolina, EUA, 21-10-1917 – Englewood, New Jersey, EUA, 06-01-1993) – com o saxofonista Sonny Stitt.             
                
            
                     
Dixieland Crackerjacks (1994 – 20xx) – com Michel Müller (trompete), Slidin’ Selena Kuiper (trombone), Koos Greven (banjo), Lielian Tan (bateria) e Berts Brandsma (saxofone baixo). 
                   
        
      
Letra             
              
Grab your coat and get your hat,
Leave your worry on the doorstep,
Just direct your feet
To the sunny side of the street.
Can't you hear a pitterpat?
And that happy tune is your step,
Life can be so sweet
On the sunny side of the street.
I used to walk in the shade
With those blues on parade,
But I'm not afraid,
This rover crossed over.
If I never have a cent
I'll be rich as Rockefeller,
Gold dust at my feet,
On the sunny side of the street             
                    
Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos)

5MJZ (XXV) – Teddy Wilson

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos; e ainda In Duarte, José, História do Jazz, 2ª. Edição, Editora Sextante, Novembro de 2009)            
                
Se Luís Villas-Boas é considerado o pai do Jazz em Portugal, José Duarte é também uma figura proeminente e importante na divulgação deste género musical no nosso País.
Estamos a passar, com o auxílio do “Youtube”, como é habitual, algumas das músicas, consideradas obrigatórias pelo José Duarte e constantes numa edição de três CD’s sobre o programa “Cinco Minutos de Jazz”, começado na década de 60 (1966), no “Rádio Renascença”, depois na Rádio Comercial e mais tarde na Antena 1, onde ainda hoje e há mais de 40 anos se divulga o improviso na rádio do nosso país.            
                  
Theodore Shaw "Teddy" Wilson (Austin, Texas, EUA, 24-11-1912 – Hillsdale, New Jersey, EUA, 31-07-1986) - Foi um pianista de jazz norte-americano. Descrito pelo crítico Scott Yannow, como "o pianista definitivo do ‘swing’", o estilo sofisticado e elegante de Wilson foi apresentado nos discos de muitos dos maiores nomes do jazz como Louis Armstrong, Lena Horne, Benny Goodman, Billie Holiday e Ella Fitzgerald . Com Benny Goodman, ele foi talvez o primeiro músico negro a actuar num grupo de brancos. Além da sua extensa obra como "sideman", Wilson também levou os seus próprios grupos e sessões de gravação dos anos 1920 aos anos 80.

Teddy nasceu em Austin, Texas, em 24 de Novembro de 1912. Estudou piano e violino no “Tuskegee Institute”, em Tuskegee, Alabama. Depois de trabalhar no Lawrence "Speed" Webb banda, com Louis Armstrong, e também com Earl Hines e com a “Hines's Grand Terrace Cafe Orchestra”, Wilson entrou para os “Benny Carter's Chocolate Dandies” em 1933. Em 1935, juntou-se ao “Benny Goodman Trio” [que era formado por Benny Goodman (clarinete), Teddy Wilson (piano) e Gene Krupa (bateria), mais tarde o trio deu origem a um quarteto, com a chegada de Lionel Hampton (vibrafone)].
O trio apresentou-se durante os intervalos da “Big Band”. Ao aderir ao trio, Wilson tornou-se o primeiro músico negro a actuar em público com um grupo de jazz branco.              
                    
Body And Soul", é uma música popular escrita em 1930 (*), com letra de Edward Heyman, Robert Sour e Frank Eyton, e música de Johnny Green.
"Body and Soul" foi escrita em Londres para Gertrude Lawrence e foi pela primeira gravada por Jack Hylton e pela sua orquestra. Aumentando rapidamente a popularidade, Libby Holman introduziu a composição, nos EUA, no musical da Broadway, de 1930, “Three's a Crowd” e foi utilizada, como tema para o filme de 1947, “Body and Soul”. Como muitas canções populares da época, tornou-se um “standard de jazz”, com centenas de versões cantadas e gravadas por dezenas de artistas. Tal como acontece com muitos “standards”, existem variações sobre as letras. São os exemplos de gravações vocais de Ella Fitzgerald, de Hanshaw Annette, de Billie Holiday, de Billy Eckstine e de Frank Sinatra.
Entre os mais famosos existe a gravação de Coleman Hawkins e da sua orquestra, datada de 11 de Outubro de 1939, na sessão de gravação para a “Bluebird”, uma subsidiária da “RCA Victor”. A gravação é fora de comum porque a melodia da canção nunca se declarou directamente na gravação; Hawkins gravou de um vez no “take”, dois coros de improvisação na progressão do acorde da canção. Em 2004, a “Library of Congress” fê-la ser registada no “National Recording Registry”
A música ficou popular entre os músicos de jazz de todo o século XX, e somente para citar alguns, a versão com arranjos gravados por John Coltrane em “Coltrane’s Sound” (1964) e Charles Mingus em “Mingus Plays Piano” (1963), e Eric Watson pianista.
Etta James fez uma gravação da canção para o seu álbum de 1994 “Mistery Lady: Songs of Billie Holiday”.   
           
(*) 1930 – O “Chrysler Building” é o edifício mais alto do Mundo, desenhado pelo arquitecto, William Van Alen; O planeta Plutão é descoverto; Invenção do plástico acrílico e do “flash”; Ferreira de Castro publica “A Selva”; Jorge Luís Borges publica “Evaristo Carriego”.       
                


Alguma “velha” publicidade televisiva (IX)

Sempre que posso e algures por um restaurante chinês, em Oeiras, delicio-me com um pudim que é bem parecido com o “Boca Doce”, e em tamanho individual.              
                 

Obter linha para o exterior - Interacção Humorística (LXXIII)

Em 29-09-2010. Obrigado.            
           
Obter linha para o exterior !            
                
Uma executiva de uma grande empresa fez a sua primeira viagem de negócios ao Rio de Janeiro. À noite sentiu-se sozinha e com uma sensação de liberdade que nunca havia sentido antes. Decidiu chamar uma dessas "empresas de acompanhantes", cujos folhetos de propaganda estão nas mesas dos quartos de todos os hotéis nas grandes cidades. Localizou, sem dificuldade, um que oferecia serviço masculino, denominado "ferótico". Com o folheto nas mãos molhadas de suor pela expectativa discou o número marcado.       
              
- Alô! atendeu uma voz masculina marcadamente sensual.          
                   
- Alô. Eu preciso de uma massagem... Não, espera! Na realidade o que eu quero é SEXO !
Uma grande e duradoura sessão de sexo, mas tem de ser agora! Estou falando sério !
Quero que dure a noite inteira ! Estou disposta a fazer de tudo, participar de todas as fantasias que vocês inventarem. Traga tudo o que tiver de acessórios, algemas, chicotes, dildos, pomadas, vibradores, e quero ficar a noite inteira trepando e fazendo de tudo ! Vamos começar passando geleia no corpo um do outro, depois vamos nos lamber mutuamente até o gozo, quero que você me grude na parede...
Estou disposta a fazer de tudo e topo todas as posições, frango assado, canguru perneta, folhinha-verde, vaca atolada, helicóptero...

O que tu achas ? Ou tu tens alguma ideia mais tesuda ?          
                     
- Bem, na verdade tudo me parece fantástico, mas aqui é da portaria do hotel.... Para chamadas externas a senhora precisa discar o número zero primeiro !

Herman 2012 – A Ceia dos Cardeais

             
                

sábado, 16 de junho de 2012

5MJZ (XXIV) – Billie Holiday

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos; e ainda In Duarte, José, História do Jazz, 2ª. Edição, Editora Sextante, Novembro de 2009)          
                     
Se Luís Villas-Boas é considerado o pai do Jazz em Portugal, José Duarte é também uma figura proeminente e importante na divulgação deste género musical no nosso País.
Estamos a passar, com o auxílio do “Youtube”, como é habitual, algumas das músicas, consideradas obrigatórias pelo José Duarte e constantes numa edição de três CD’s sobre o programa “Cinco Minutos de Jazz”, começado na década de 60 (1966), no “Rádio Renascença”, depois na Rádio Comercial e mais tarde na Antena 1, onde ainda hoje e há mais de 40 anos se divulga o improviso na rádio do nosso país.            
                
Billie Holiday ((Filadélfia, EUA, 07-04-1915 — New York, EUA, 17-07-1959) - “Lady Day” para os admiradores, é por muitos considerada a maior de todas as cantoras do jazz.
Nascida Eleanor Fagan Gough, foi criada em Baltimore por pais adolescentes. Quando nasceu, o seu pai, Clarence Holiday, tinha quinze anos de idade e a sua mãe, Sarah Fagan, apenas treze. O seu pai, era guitarrista e tocador de banjo, abandonou a família quando Billie ainda era bébé, seguindo viagem com uma banda de jazz. A sua mãe, também inexperiente, frequentemente a deixava com familiares.
Menina americana negra e pobre, Billie passou por todos os sofrimentos possíveis. Aos dez anos foi violentada sexualmente por um vizinho, e internada numa casa de correcção para meninas vítimas de abuso. Aos doze, já trabalhava, lavando o chão de prostíbulos. Aos quatorze anos, morando com a sua mãe em Nova York, caiu na prostituição.
A sua vida como cantora começou em 1930. Estando mãe e filha ameaçadas de despejo por falta de pagamento de sua moradia, Billie sai à rua em desespero, na busca de algum dinheiro. Entrando em um bar do Harlem, ofereceu-se como dançarina, mostrando-se então um desastre. Penalizado, o pianista perguntou-lhe se ela sabia cantar. Billie cantou e saiu com um emprego fixo.
Billie nunca teve educação formal de música e a sua aprendizagem deu-se ouvindo Bessie Smith e Louis Armstrong.
Após três anos de canto, em diversas casas, atraiu a atenção do crítico John Hammond, através de quem ela gravou o seu primeiro disco, com a “Big Band” de Benny Goodman. Era o real início da sua carreira. Começou a cantar em casas nocturnas do Harlem (Nova York), onde adoptou seu nome artístico.
Cantou com as “Big Bands” de Artie Shaw e Count Basie. E foi uma das primeiras negras a cantar com uma banda de brancos, numa época de segregação racial nos Estados Unidos (anos 1930). Consagrou-se apresentando-se com as orquestras de Duke Ellington, Teddy Wilson, Count Basie e Artie Shaw, e ao lado de Louis Armstrong. Billie Holiday foi uma das mais comoventes cantoras de jazz de sua época. Com uma voz etérea, flexível e levemente rouca, a sua dicção, seu fraseado, a sensualidade à flor da voz, expressando incrível profundidade de emoção, aproximaram-na do estilo de Lester Young, com quem, em quatro anos, gravou cerca de cinquenta canções, repletas de swing e cumplicidade. Lester Young foi quem lhe apelidou "Lady Day".
A partir de 1940, apesar do sucesso, Billie Holiday, sucumbiu ao álcool e às drogas, passando por momentos de depressão, o que se reflectia na sua voz.
Pouco antes de sua morte por “overdose” de drogas, Billie Holiday publicou a sua autobiografia em 1956, “Lady Sings the Blues”, a partir da qual foi feito um filme, em 1972, tendo Diana Ross no papel principal.             
                 
Fine And Mellow", é um “standard” escrito por Billie Holiday. É um “Blues” que se lamenta com os maus tratos que uma mulher sofre nas mãos do "seu homem". A gravação foi para a etiqueta “Commodore”, em 20 de Abril de 1939 (*).
Aqui neste “videoclip”, Billie Holiday (vocal) e com Ben Webster (saxofone tenor), Lester Young (saxofone tenor), Vic Dickenson (trombone), Gerry Mulligan (saxofone barítono), Coleman Hawkins (saxofone tenor), Roy Eldridge (trompete), Doc Cheatham (trompete), Danny Barker (guitarra), Milt Hinton (contrabaixo), Mal Waldron (piano) e Osie Johnson (bateria).        
            
(*) 1939 – Morre Sigmund Freud; O filme “E Tudo O Vento Levou” é realizado por Victor Fleming; John Steinbeck escreve “As Vinhas Da Ira”; Adolf Hitler invade a Polónioa, dando início à Segunda Guerra Mundial.         
               

Alguma “velha” publicidade televisiva (VIII)

Ajax e o Cavaleiro Branco        
               

Jazz Standards (LXVII)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)       
               
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)         
               
But Not For Me (#54) - Música de George Gershwin e Letra de Ira Gershwin
Ginger Rogers apresentou a uma audiência do Alvin Theatre "But Not for Me" durante a primeira apresentação de “Girl Crazy” em 14 de Outubro de 1930. Embora o papel de agente dos Correios tenha marcado a estreia de Ginger Rogers na Broadway, como protagonista, ela perdeu as atenções com a recém-chegada Ethel Merman, que trouxe a “casa abaixo” com a sua introdução de "I Got Rhythm".         
                          
Chet Baker (Yale, Oklahoma, EUA, 23-12-1929 – Amsterdão, Holanda, 13-05-1988) – composição existente em 11 dos álbuns de Chet Baker.             
                      
                
                        
Rod Stewart (Highgate, Londres, Inglaterra, 10-01-1945 - 20xx) – do álbum quádruplo “The American Songbook” de 2007, disco 3, faixa Nº. 10.          
                         
                 
                        
Modern Jazz Quartet (1952 - 1993) – do álbum “Django” de 1956, com John Lewis (piano), Milt Jackson (vibrafone), Percy Heath (contrabaixo) e Kenny Clarke (bateria).             
                       
              
                   
Linda Ronstadt (Tucson, Arizona, EUA, 15-07-1946 - 20xx) – acompanhada pela orquestra de Nelson Riddle.               
                    
              
                  
Letra           
                 
Old man sunshine listen you!
Never tell me dreams come true.
Just try it
And I'll start a riot.
I'm certain
It's the final curtain.
I never want to hear from any cheerful Pollyannas,
Who tell you fate,
Supplies a mate
It's all bananas!
They're writing songs of love,
But not for me:
A lucky star's above,
But not for me.
With love to lead the way,
I've found more skies of gray
Than any Russian play
Could guarantee.
I was a fool to fail!
And get that way,
Heigh ho! Alas!
And also lackaday!
Although I can't dismiss
The mem'ry of his kiss...
It started of so swell,
This "let's pretend."
It all began so well,
But what an end!
The climax of a plot,
Should be the marriage knot,
But there's no knot for me.         
  
Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos).

Os Donos de Portugal

Documentário de Jorge Costa (dirigente do Bloco de Esquerda) sobre cem anos de poder económico em Portugal. O retrato da sociedade portuguesa entre 1910 e 2010.          
                
Alguém quer contestar ?          
               


Donos de Portugal from Donos de Portugal on Vimeo.

Filosofia de Pombo - Interacção Humorística (LXXII)

Em 02-09-2010. Obrigado.          
                
Filosofia de pombo !          
              
- Dois pombos comem na mão de uma pessoa e diz um para o outro:          
              
- Já viste que nós até parecemos politicos...             
                 
- Porque dizes isso ?             
                 
- Repara bem, mendigamos migalhas às pessoas e depois, lá do alto, cagamos-lhes em cima !


Músicas House MD (6ª. Temporada) (XXVIII)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)         
                
Oscar Emmanuel Peterson (Montreal, Canadá, 15-08-1925 – Mississauga, Ontário, Canadá, 23-12- 2007) - Foi um pianista de jazz canadiano. Oscar Peterson é considerado por muitos críticos como um dos maiores pianistas de jazz de todos os tempos (palavras do crítico Scott Yanow, em 2004). Os seus parceiros musicais mais constantes são os contrabaixistas Ray Brown e Niels-Henning Orsted Pedersen e os guitarristas Herb Ellis e Joe Pass.
Começou a estudar trompete e piano com o seu pai aos cinco anos de idade. Após uma tuberculose dedicou-se ao piano.
Em 1944 participou da Johnny Holmes Orchestra, onde ele aprendeu composição e arranjo. Três anos mais tarde formou o seu primeiro trio com Bert Brown (contrabaixo) e Frank Gariepy (bateria), com o qual se apresentava em concertos semanais no “Alberta Lounge”, onde Norman Granz (empresário norte-americano de jazz) o descobriu e o levou a tocar no “Carnegie Hall”.           
              
Oscar Peterson TrioNight Train, com Oscar Peterson (piano), Ray Brown (contrabaixo) e Ed Thigpen(bateria).      
             
            
                   
Brad Mehldau (Jacksonville, EUA, 23-08-1970 – 20xx) - É um pianista de jazz norte-americano. Brad começou a tocar piano aos 6 anos de idade e estudou piano clássico até os 14 anos de idade. Brad se apresentando com banda da escola, quando estudava na high school em Connecticut.
Estudou piano e composição na famosa Berklee College of Music e na New School for Jazz & Contemporary Music. Entre os seus professores estavam Kenny Werner, Junior Mance e Fred Hersch, este último sendo o que mais o influenciou.
Enquanto estudava na New School for Social Research, o baterista Jimmy Cobb o convidou para integrar banda.
Mehldau tocou por dois anos com Joshua Redman, e depois com Charlie Haden, Lee Konitz, e gravou com Wayne Shorter, John Scofield e Charles Lloyd.
Em 1995, Mehldau formou o próprio trio, com o baixista Larry Grenadier e o baterista Jeff Ballard.
Em 1997, gravou seu segundo disco, The Art of the Trio, o qual recebeu uma nomeação para o Grammy. Em 1998, Mehldau gravou a continuação, The Art of the Trio, Vol. 2, gravado ao vivo no Village Vanguard de New York.
As principais influências são Franz Schubert, Oscar Peterson, Keith Jarrett Miles Davis e John Coltrane.
O estilo é muito comparado a Bill Evans, comparação que não o agrada, conforme explica em sua introdução a The Art of the Trio IV.
Nutre grande admiração pela música brasileira, em especial Milton Nascimento, Chico Buarque e Simone. Em 2006 apresentou-se no Auditório do Ibirapuera e declarou: Descobri Simone no ano passado e foi como conhecer Sarah Vaughan ou Dinah Washington. Ela tem uma identidade forte, canta com muita paixão e graça.        
                  
Brad Meldhau TrioNo Moon At All, com Brad Mehldau (piano), Larry Grenadier (contrabaixo) e Jeff Ballard (bateria).          
                  
               
                      
Sly & The Family Stone (1967 – 2008) – Foi uma importante e influente banda norte-americana de “Soul” e “Rock” formada em São Francisco, Califórnia. No activo de 1967 a 1975, o grupo teve um papel primordial no desenvolvimento da músical “Soul”, do “Funk” e do Psicadélico”. Liderada pelo cantor, compositor, produtor musical e multi-instrumentista Sylvester "Sly Stone" Stewart e formado por vários membros de sua família e amigos, o grupo foi também importante por ter sido a primeira banda norte-americana a ter uma formação multicultural, dando a negros, brancos, homens e mulheres papéis importantes na sua instrumentação.
A banda tornou-se especialmente conhecida durante os anos 1967 a 1972, influenciando toda a música pop norte americana em geral, e mais especificamente o “Soul”, “R&B”, “Funk”, e mais tarde o “Hip Hop”. Alcançou por cinco vezes o “Top 10” dos Estados Unidos com temas de grande sucesso e editou quatro álbuns de grande divulgação. O disco "Dance to the Music" tornou-se um sucesso internacional sendo que os "Sly & the Family Stone" tornaram-se o grupo afro-americano mais popular da época. Rapidamente, seguiram-se, outros sucessos, inclusivé "Hot Fun in the Summertime", "Everyday People" e "Thank You for Letting Me Be Myself Again". Em 1969 participaram no Festival de Woodstock, ao lado de outros grandes nomes da música mundial, tocando para meio milhão de pessoas “Dance To The Music” e “I Want To Take You Higher”. Mais tarde, actuaram para 300.000 pessoas na Ilha de Wight, na Grã-Bretanha e para 350.000 num festival de música na República Federal da Alemanha.          
                
Sly & The Family StoneLife           
                 

Estado de Graça – Família Passos

domingo, 10 de junho de 2012

5MJZ (XXIII) – Bill Evans

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos; e ainda In Duarte, José, História do Jazz, 2ª. Edição, Editora Sextante, Novembro de 2009)           
                 
Se Luís Villas-Boas é considerado o pai do Jazz em Portugal, José Duarte é também uma figura proeminente e importante na divulgação deste género musical no nosso País.
Estamos a passar, com o auxílio do “Youtube”, como é habitual, algumas das músicas, consideradas obrigatórias pelo José Duarte e constantes numa edição de três CD’s sobre o programa “Cinco Minutos de Jazz”, começado na década de 60 (1966), no “Rádio Renascença”, depois na Rádio Comercial e mais tarde na Antena 1, onde ainda hoje e há mais de 40 anos se divulga o improviso na rádio do nosso país.              
                
William “Bill” John Evans (Plainfield, EUA, 16-08-1929 — New York, EUA, 15-09-1980) - Foi um pianista norte-americano, considerado um dos mais importantes músicos de jazz da história, sendo até hoje uma das referências do piano de jazz pós-50.
O seu uso da harmonia impressionista, as suas interpretações inventivas do repertório tradicional de jazz e as suas linhas melódias sincopadas e polirrítmicas influenciaram toda uma geração de pianistas, incluindo Herbie Hancock, Denny Zeitlin, Chick Corea e Keith Jarrett. O seu trabalho continua a influenciar jovens pianistas como Fred Hersch, Esbjörn Svensson, Bill Charlap e Lyle Mays, e músicos que tocam outros instrumentos, como o guitarrista John McLaughlin.
A sua mãe era pianista amadora com interesse em compositores clássicos modernos, o que originou a sua formação clássica ao piano aos 6 anos de idade. Aprendeu flauta aos 13 anos e, também, tocava violino.
Nos anos 40, tocou “Boogie Woogie” em vários clubes de New York. Recebeu uma bolsa na “Southeastern Louisiana University” e formou-se em 1950 na disciplina de “piano e ensino de música”. Mais tarde, estudou “composição” na “Mannes College of Music”. Após algum tempo no exército, tocava em vários clubes de dança com clarinetistas e guitarristas de jazz.
Nos anos 50, trabalhava em New York, aí Evans ganhou fama como “sideman” em bandas tradicionais e as chamadas “Third Stream”.
Durante esta época, ele teve oportunidade de gravar em vários contextos, com alguns dos maiores nomes do jazz de então, entre eles George Russell, Charles Mingus, Oliver Nelson e Art Farmer.
Em 1956 lançou o seu álbum de estreia, “New Jazz Conceptions”, para a “Riverside Records”, já incluindo aquela que se tornaria a sua mais conhecida composição, "Waltz for Debbie".
...
Uma das peças, para mim, mais bonitas desta colectânea “5 Minutos de Jazz”, uma execução e interpretação extraordinária de Bill Evans.         
            
Peace Piece", é uma composição de jazz gravada por Bill Evans em Dezembro de 1958 (*) para o seu álbum “Everybody Digs Bill Evans”. É uma improvisação pastoral gravada por ele, no final da sessão de gravação e é uma das mais simples. Construída sobre “uma suave C major 7 to G suspended 4th two chord progression”, os mesmos acordes iniciais do " Some Other Time" do musical "On The Town", de Leonard Bernstein, também gravado por Evans. A mesma evolução apresentada na abertura de "Flamenco Sketches", que ele gravou com Miles Davis no ano seguinte. Miles Davis teve um particular interesse pela peça e queria reutilizá-la.
Apesar de uma canção pacífica, no entanto, ela também possui uma grande quantidade de notas dissonantes ao longo da segunda metade da música que adiciona alguma tensão. A canção, com a sua melodia intemporal e de forma livre e pacífica, de alguma meditação, fez sucesso e obteve destaque em várias bandas sonoras de filmes e música para coreografias de bailado e foi gravada por vários músicos de jazz.
É caracterizada na “Bo Widerberg’s Love 65” (1965), na “Gaurav Seth’s Passage to Ottawa” e na Philip Seymour Hoffman, “Jack Goes Boating” (2010). Os pianistas Richie Beirach, Ricardo Fioravanti, Liz Story e Stefano Battaglia, os guitarristas Stephen Anderson e Nino Josele, o flautista Herbie Mann, e o pianista Jean-Yves Thibaudet têm gravações de "Peace Piece”. O “Kronos Quartet” gravou também "Peace Piece", como um quarteto de cordas, na música álbum de Bill Evans com Eddie Gomez em contrabaixo e Jim Hall acompanhando em guitarra.        
               
(*) 1958 – Primeiros voos do avião commercial norte-americano Boeing 707; Charles de Gaulle é eleito presidente da República Francesa; Miles Davis e Gil Evans gravam “Porgy & Bess”, ópera de George Gershwin; Ornette Coleman grava “Something Else”.               
                         
                
                   
Kronos Quartet (1973 – 20xx) – Com David Harrington (violino), John Sherba (violin), Hank Dutt (viola) e Jeffrey Zeigler violoncello).            
                    

Aeroporto na terra dos brinquedos “Miniatur-Wunderland”, em Hamburgo

Às vezes todos nós gostaríamos de voltar a ser crianças, principalmente com a tecnologia agora ao dispôr que faz a diferença da noite para o dia, dos brinquedos com que brincámos e dos que com que hoje as crianças brincam.            
                  
Procurem a melhor resolução nestes video do Youtube (1080 HD) e deliciem-se a ver o episódio 1 e 2...             
                        


Alguma “velha” publicidade televisiva (VII)

Peúgas CD, lembram-se?          
                    
A “velha” e triste associação de alguns produtos com o futebol é por vezes ridícula, mas foi/é a publicidade que tivémos/temos.        
                 

Jazz Standards (LXVI)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)            
                     
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)              
                
There Is No Greater Love (#52) - Música de Isham Jones e Letra de Marty Symes
Em 1936, Isham Jones & His Orchestra lançou o tema "There Is No Greater Love", como lado B, da sua gravação de " Life Begins When You’re in Love " do filme, “The Music Goes 'Round”. Ambos os lados caracterizado pela vocalização de Woody Herman, mas sucessos modestos, aparecendo nas tabelas em Abril de 1936, por uma semana e subindo ao 20 lugar.          
               
Amy Winehouse (Londres, Inglaterra, 14-09-1983 - Londres, Inglaterra, 23-07-2011) – Em 6 de Maio de 2004, nas Sessions@AOL.            
               
              
                      
Billie Holiday (Filadélfia, EUA, 07-04-1915 — New York, EUA, 17-07-1959)                
                    
                 
                        
John Scofield (Daytona, Ohio, EUA, 26-12-1951 - 20xx)               
                       
               
                    
Miles Davis (Alton, Illinois, EUA, 26-05-1926 — Santa Monica, California, EUA, 28-09-1991) Quintet – Com Miles Davis (trompete), John Coltrane (saxofone tenor), Paul Chambers (contrabaixo), Red Garland (piano) e Philly Joe Jones (bateria).             
                
  

Letra             
           
There is no greater love
Than what I feel for you
No greater love, no heart so true
There is no greater thrill
Than what you bring to me
No sweeter song
Than what you sing to me
You're the sweetest thing
I have ever known
And to think that you are mine alone
There is no greater love
In all the world, it's true
No greater love
Than what I feel for you               
           
Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos)

Afeganistão - Interacção Humorística (LXXI)

Em 26-08-2010. Obrigado. Esta não é para rir ?!         
             
Afeganistão  
               
A repórter Glória Maria, da TV Globo, quando esteve no Afeganistão, há 10 anos, notou que as mulheres caminhavam sempre meio metro atrás dos seus maridos.         
                
Voltando lá agora, observou que elas tinham passado a caminhar pelo menos 5 metros à frente deles.          
              
Interessadíssima nessa mudança de comportamento, a jornalista imaginou que tal mudança de costumes deveria significar uma grande vitória feminina.           
                   
Aproximou-se de uma das mulheres e disse, deslumbrada:          
                     
-"Amiiiga! Que maravilhaaaaaaa! O que aconteceu aqui que fez com que se extinguisse aquele costume absurdo de a mulher caminhar atrás dos maridos e que, agora, caminham gloriosamente à frente deles?"         
                 
E a mulher afegã respondeu:           
               
- "Minas terrestres !!!..."

Herman 2012 – José Esteves

A excelente criação da personagem do José Esteves bem como, dos actores que com ele partilham estes “sketches”.            
                
           
                 

sábado, 2 de junho de 2012

5MJZ (XXII) – John Coltrane Quartet


(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos; e ainda In Duarte, José, História do Jazz, 2ª. Edição, Editora Sextante, Novembro de 2009)            
                    
Se Luís Villas-Boas é considerado o pai do Jazz em Portugal, José Duarte é também uma figura proeminente e importante na divulgação deste género musical no nosso País.
Estamos a passar, com o auxílio do “Youtube”, como é habitual, algumas das músicas, consideradas obrigatórias pelo José Duarte e constantes numa edição de três CD’s sobre o programa “Cinco Minutos de Jazz”, começado na década de 60 (1966), no “Rádio Renascença”, depois na Rádio Comercial e mais tarde na Antena 1, onde ainda hoje e há mais de 40 anos se divulga o improviso na rádio do nosso país.              
                      
John William Coltrane (kōl'trān) - (Hamlet, North Carolina, EUA, 23-09-1926 — Long Island, New York, EUA, 17-07-1967) - Foi um saxofonista e compositor de jazz norte-americano, habitualmente considerado pela crítica especializada como o maior saxofone tenor do jazz e um dos maiores jazzistas e compositores deste género de todos os tempos. A sua influência no mundo da música ultrapassa os limites do jazz, indo desde o rock até a música erudita.
Actuou principalmente durante as décadas de 1950 e 1960. Embora tocasse antes de 1955, os seus principais anos foram entre 1955 e 1967, durante os quais reformulou o jazz e influenciou gerações de outros músicos. As gravações de Coltrane foram prolíferas: ele lançou cerca de 50 gravações como líder nesses doze anos, e apareceu em outras tantas lideradas por outro músicos. Através da sua carreira, a música de Coltrane foi, progressivamente, tomando uma dimensão espiritual que iria consagrar o seu reportório musical.
Juntamente, com os saxofonistas tenores Coleman Hawkins, Lester Young e Sonny Rollins, John Coltrane mudou as perspectivas do seu instrumento. Coltrane recebeu uma citação especial do “Prémio Pulitzer” em 2007, pela sua "improvisação suprema e perita, o seu musicalismo máximo e ser um dos ícones centrais na história do jazz."
Filho de John Robert Coltrane e de Alice Blair Coltrane, John William Coltrane nasceu em 23 de Setembro de 1926 em Hamlet, na Carolina do Norte. Após a nomeação do seu avô, o Reverendo William Blair, para a Igreja Metodista Africana Episcopal de Sião, e com apenas dois meses de idade, muda-se, com a família, para High Point, também na Carolina do Norte.
John cresceu no meio de uma família de músicos. O seu pai, que era alfaiate, tocava violino e “ukulele” (banjo), e sua mãe cantava no coro da igreja.
Em 1939, aos treze anos de idade e após terminar o ano primário, perde o seu pai, o seu tio e os seus avós num intervalo de um mês, restando somente ele, a sua mãe, a sua tia e o seu primo. A sua mãe começou a trabalhar, como doméstica, para sustentar a família, enquanto ele terminava o secundário.
Na banda da escola ele aprende primeiramente a tocar clarinete, mas decide largar este instrumento, pois interessou-se mais pelo saxofone alto, depois de ouvir o saxofonista Johnny Hodges com a banda de Duke Ellington no rádio. As suas influências musicais naquela época foram o saxofonista tenor Lester Young e a orquestra de Count Basie.          
                
Giants Steps", de 1959 (*), do álbum com o mesmo nome “Giant Steps”, para a Atlantic Records. Gravado a 4 e 5 de Maio de 1959, com John Coltrane (saxofone tenor), Tommy Flanagan (piano), Paul Chambers (contrabaixo) e Art Taylor (bateria).
Giant Steps foi o segundo álbum a ser gravado para a etiqueta Atlantic, e marca a primeira vez que todas as faixas foram compostas por John Coltrane. O álbum demonstra o fraseado melódico de Coltrane que mais tarde viria a se chamar “sheets of sound”, apresentando também um novo conceito harmónico, mais tarde conhecido como "Coltrane changes".
O álbum é também considerado como o adeus ao estilo, chamado "Bebop", e a entraria num novo território, chamado “Jazz Modal”.
John Coltrane ficou conhecido por vir para o estúdio com as músicas não ensaiadas. "Giant Steps" não foi excepção. Na gravação original, Tommy Flanagan (piano) tocou um solo start-stop irregular, onde parece que ele está lutando para improvisar sobre as mudanças de Coltrane sem uma preparação adequada. Flanagan mais tarde em sua carreira, dominou a progressão, após várias visitas e gravações a “Giant Steps”. Em alguns dos “takes” desta composição, o suplente Cedar Walton ao piano, recusa-se a fazer um solo e também a tocar num ritmo mais lento, do que aquele que executa com Tommy Flanagan.           
                          
(*) 1959 – Morre a cantora Billie Holiday; António Carlos Jobim e João Gilberto gravam “Chega de Saudade” dando início à “Bossa Nova”; A cidade Brasília é projectada pelos arquitectos Óscar Niemeyer e Lúcio Costa; Mary Leakey descobre o crânio do “Zinjanthropus” em Olduval.              
                

Alguma “velha” publicidade televisiva (VI)

Os concorrentes dos caldos “Knorr” eram os caldos, quem se lembra ?...          
              

Jazz Standards (LXV)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)           
                  
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)            
                 
Come Rain or Come Shine (#51) - Música de Harold Arlen e Letra de Johnny Mercer
"Come Rain or Come Shine" foi introduzido pelo Ruby Hill e Harold Nicholas no musical “Saint Louis Woman”, da Broadway. A história situava-se em St. Louis (1898), e girava em torno de Della Verde (Hill), uma mulher que quer sair do seu relacionamento com o proprietário do bar “Biglow Brown” (Rex Ingram), ao apaixonar-se por Li'l Augie, (Nicholas), um “jockey” com uma série de vitórias, em corridas de cavalos. O espectáculo estreia a 30 de Março de 1946, no Teatro “Martin Beck” com críticas e opiniões sem brilho e termina após, e apenas, 113 representações.             
                
Eric Clapton (Ripley, Inglaterra, 30-03-1945 - 20xx) & B.B. King (Itta Bena, Mississippi, EUA, 16-09-1925 - 20xx) – do álbum “Riding With The King”, de 2000, que ganhou, também em 2000, o prémio “Grammy Award for Best Traditional Blues Album”.             
                 
              
                  
Etta James (Los Angeles, EUA, 25-01-1938 — Riverside, EUA, 20-01-2012)             
                   
               
                         
Bill Evans (Plainfield, EUA, 16-08-1929 — New York, EUA, 15-09-1980) Trio – do álbum “Portrait In Jazz”, de 1959, com Bill Evans (piano) Scott LaFaro (contrabaixo) Paul Motian (bateria), para a etiqueta “Riverside”.                
                      
              
                       
Art Pepper (Gardena, EUA, 01-09-1925 – Panorama City, EUA, 15-06-1982) – do álbum “Intensy”, de 1960, com Art Pepper (saxofone alto), Dolo Coker (piano) Jimmy Bond (contrabaixo) Frank Butler (bateria).             
                
              
                
Letra             
              
I'm gonna love you, like nobody's loved you
Come rain or come shine
High as a mountain, deep as a river
Come rain or come shine
I guess when you met me
It was just one of those things
But don't you ever bet me
'Cause I'm gonna be true if you let me
You're gonna love me, like nobody's loved me
Come rain or come shine
We'll be happy together, unhappy together
Now won't that be just fine
The days may be cloudy or sunny
We're in or out of the money
But I'm with you always
I'm with you rain or shine                
                     
Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos)