Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

domingo, 29 de maio de 2022

Eyes Thru Glass (72) - Lisboa à Volta Av República - Avenidas II

Aqui neste blogue e no “Eyes thru Glass“ mostro aquilo que os meus olhos vêem, através da objectiva.

Aqui ficarão somente as fotos, sem texto ficcional e sem música, apenas uma breve introdução, onde são tiradas e quando, e eventualmente alguma especificação técnica.

Esta é a segunda de cinco mostras de fotografia tiradas, em Dezembro de 2009, com a minha HP 850 PhotoSmart, na avenida da República e circundantes. O tema eram os edifícios de alguma beleza arquitectónica.


































sexta-feira, 27 de maio de 2022

Discos Vinil (10) Atom Heart Mother

Nome: Atom Heart Mother

Autor: Pink Floyd

Ano: 1970

Intérprete/s: Pink Floyd

Editora: Harvest

Texto:

Atom Heart Mother é o quinto álbum de estúdio da banda inglesa de rock “Pink Floyd”. Foi editado pela “Harvest” e pela “EMI Records” a 2 de Outubro de 1970 no Reino Unido, e pela Harvest e Capitol a 10 de Outubro de 1970 nos Estados Unidos. Foi gravado nos estúdios de “Abbey Road”, em Londres, e foi o primeiro álbum da banda a chegar ao primeiro lugar nas tabelas de vendas do Reino Unido, enquanto que nos EUA apenas alcançou a 55ª posição, acabando, no entanto, por receber o disco de ouro da RIAA neste país. Em 1994, foi comercializado uma versão em CD no Reino Unido e EUA, e, de novo em 2011. Ron Geesin, que já tinha trabalhado com Roger Waters, teve um papel destacado na elaboração do álbum, recebendo o raro direito de ver o seu nome creditado numa das composições.

Foi o primeiro álbum do Pink Floyd a ser especialmente produzido em som quadrifónico de quatro canais, e no convencional estéreo de dois canais. A versão quadrifónica foi comercializada em LP num formato matriz compatível com os gira-discos estéreos tradicionais. No Reino Unido também foi lançada uma versão quadrifónica em quatro canais no formato "Quad-8", uma variante em estéreo dos quatro canais nos cartuchos de oito faixas.

A capa do álbum foi desenhada pela “Hipgnosis”, e foi a primeira onde não consta o nome do grupo, nem sequer fotografias dos seus membros. Esta mudança continuaria a ser um padrão das capas da banda na década de 1970 e seguintes.

Embora tenha tido sucesso comercial aquando do seu lançamento, o grupo, em particular Roger Waters e David Gilmour, mostraram o seu desagrado sobre o álbum mais recentemente. Apesar disso, manteve-se um trabalho suficientemente popular para Gilmour tocar a faixa que dá nome ao álbum, com Geesin, em 2008.

(In wikipedia)

Foto:


O álbum porque ficou conhecido de muitos, como o álbum da “Vaca”, à conta desta foto. Um dos grupos que mais admiro pela inovação. Na altura, bem difícil entender alguma da sua música, lembro-me bem ! Os Pink Floy foram/são/serão, sem dúvida alguma, uma das melhores bandas de Rock de Todos os Tempos !!!

Músicas:

If, composta por Roger Waters.

Summer ’68, composta por Richard Wright, infelizmente falecido em 2008.

Alan's Psychedelic Breakfast, escrita por Nick Mason, mas creditada a todo o grupo.

Atom Heart Mother (excerto Funky Dung), “suite” composta pelo grupo.

Pink Floyd são estes célebres sons das violas, das teclas e da bateria. Soberbo !!!

quinta-feira, 26 de maio de 2022

Dança (46) Marabaixo

A Dança é uma das três principais artes cénicas da antiguidade, ao lado do Teatro e da Música (in wikipédia). No Priberam esta é a sua definição gramatical e não só, e na Porto Editora esta é a sua definição gramatical e não só. Achei um tema interessante e decidi trazer aqui as muitas formas de dança, origens, com a ajuda da Wikipédia e do Youtube.

Muitas danças nasceram em África, paraíso dos ritmos e batuques, quando os instrumentos eram rudimentares. Com a escravatura, elas foram levadas para outros continentes e países, nomeadamente, o Brasil, e para outros países latino-americanos. Irão aparecer algumas muito idênticas, embora todas existam na realidade. O que aconteceu, simplesmente, foi a criação de coreografias diferentes, consoante a interpretação dada pelos povos que as cultivaram ou cultivam.

Marabaixo – É uma manifestação folclórica amazónica, que inclui ritmo musical e também uma dança de roda de origem africana, típica da região norte, no estado do Amapá, no Brasil. O nome também se aplica ao tambor utilizado nesse estilo musical, chamado de "caixa de marabaixo"…………….. Mais informação aqui !

Grupo Popular “Raízes Parauara” com a Dança Marabaixo

A Dança do Marabaixo

quarta-feira, 25 de maio de 2022

Dança (45) Fandango

A Dança é uma das três principais artes cénicas da antiguidade, ao lado do Teatro e da Música (in wikipédia). No Priberam esta é a sua definição gramatical e não só, e na Porto Editora esta é a sua definição gramatical e não só. Achei um tema interessante e decidi trazer aqui as muitas formas de dança, origens, com a ajuda da Wikipédia e do Youtube.

Muitas danças nasceram em África, paraíso dos ritmos e batuques, quando os instrumentos eram rudimentares. Com a escravatura, elas foram levadas para outros continentes e países, nomeadamente, o Brasil, e para outros países latino-americanos. Irão aparecer algumas muito idênticas, embora todas existam na realidade. O que aconteceu, simplesmente, foi a criação de coreografias diferentes, consoante a interpretação dada pelos povos que as cultivaram ou cultivam.

Fandango ou Marujada – É um estilo musical caracterizado pela sua dança, com movimentos frenéticos, conhecida em Espanha e Portugal desde o período Barroco e caracterizada por movimentos vivos e exibicionismo …………….. Mais informação aqui !

Fandango (Ribatejano)

Fandango Espanhol - Grupo de Coros e Danças "Fuente de la Plata" - Alconchel - Espanha

Passos de Fandango (sem explicações)

sábado, 21 de maio de 2022

Alberto Ginastera (21)

Alberto Ginastera (11-04-1916 – 25-06-1983)

Malambo from "Estancia", Orquestra da Juventude Simon Bolivar, da Venezuela, dirigida por Gustavo Dudamel. Gravado no Festival de Salzburgo de 2008.

Malambo for Piano Op. 7 (1940), Marika Mori (piano).

Tres piezas, Op. 6 (1940). Paulina Zamora (piano). Andamentos: I. Cuyana; II. Norteña; e III. Criolla

Pampeana N.º 3, Op.24 (1954), Pastoral Sinfónica. Sinfónica de Berlim dirigida por Gabriel Castagna. Andamentos: I. Adagio contemplativo; II. Impetuosamente; e III. Largo con poetica esaltazione.

sexta-feira, 20 de maio de 2022

Roland Fiddy (11)

Roland John Fiddy é um famoso “cartonista” inglês. Nasceu em Plymouth, Devon, no sudoeste da Inglaterra, em 17 de Abril de 1931. Foi casado com a artista dinamarquesa Signe Kolding de quem tem um filho e uma filha. Morreu em Hastings, East Sussex, em 3 de Julho de 1999.

Estudou no College of Art de Bristol. Tem “cartoons” publicados na Grã-Bretanha, Estados Unidos e em muitos outros países. Os seus livros incluem “The Best of Fiddy” em 1966 e uma série de 11 “Fanatic's Guides” de 1989 a 1992.

Fiddy foi muito apreciado, no Mundo inteiro, pelo seu humor e estilo. Ganhou o primeiro prémio em várias competições internacionais de banda desenhada,  incluindo entre outros, o “Knokke-Heist” na Bélgica, em 1990, “Festival de Beringen” na Bélgica, em 1984, “Festival de Cartoon” em Amesterdão, na Holanda” em 1985, Sofia, Bulgária, em 1986 e Yomiyuri Shimbun, Japão, em 1988.

 

Aqui fica, abaixo, o “cartoon” de hoje, do livro “Os Fanáticos dos Computadores” editado pela Publicações D.Quixote em Julho de 1992 (1.ª edição). Um livro que me foi dado por alguém especial, que já não se encontra entre nós.

segunda-feira, 16 de maio de 2022

Jazz Standards (212)

(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in

http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)

Tangerine (#212) - Música de Victor Schertzinger e Letra de Johnny Mercer

“Tangerine” foi apresentada no filme de 1942 The Fleet’s In, dirigida pelo seu compositor Victor Schertzinger, um produtor de cinema, argumentista, maestro sinfónico e violinista que, também, compôs o outro sucesso do filme, “I Remember You”. O letrista de ambas as composições foi Johnny Mercer.

Chet Baker (Yale, Oklahoma, EUA, 23-12-1929 – Amsterdão, Holanda, 13-05-1988) e Paul Desmond (San Francisco, California, EUA, 25-11-1924 - Manhattan, New York, EUA, 30-05-1977) – Do álbum, em conjunto, “The Complete Studio Recordings”, pela ℗ 1974 Sony BMG Music Entertainmen, editado em 15 de Março de 1993. Com Chet Baker (trompete) e Paul Desmond (saxofone alto), entre outros..

Eliane Elias (São Paulo, Brasil, 19-03-1960) – do álbum “Dreamer” de 2004.

Helen O'Connell (Lima, Ohio, EUA, 23-05-1920 - San Diego, California, EUA, 09-09-1993) – de 1942, no filme “The Fleet’s In”.

Coleman Hawkins (St. Joseph, EUA, 21-11-1904 - 19-05-1969) e Ben Webster (Kansas City, Missouri, EUA, 27-03-1909 - Amsterdam, Holanda, 20-09-1973) – do álbum “Coleman Hawkins Encounters Ben Webster" de 1957. Coleman Hawkins (saxofone) e Ben Webster (saxofone).

Letra

Tangerine,

She is all they claim

With her eyes of night and lips as bright as flame

Tangerine,

When she dances by

Senoritas stare and caballeros sigh

And I've seen

Toasts to Tangerine

Raised in every bar across the Argentine

Yes, she has them all on the run

But her heart belongs to just one

Her heart belongs to Tangerine

Tangerine,

She is all they say

With mascara'd eye and chapeaux by Dache.

Tangerine,

With her lips of flame

If the color keeps, Louis Philippe's to blame.

And I've seen

Clothes on Tangerine

Where the label says "From Macy's Mezzanine".

Yes, she's got the guys in a whirl

But she's only fooling one girl

She's only fooling Tangerine!

Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos).

sexta-feira, 13 de maio de 2022

Eyes Thru Glass (71) - Lisboa à Volta Av República - Avenidas I

Aqui neste blogue e no “Eyes thru Glass“ mostro aquilo que os meus olhos vêem, através da objectiva.

Aqui ficarão somente as fotos, sem texto ficcional e sem música, apenas uma breve introdução, onde são tiradas e quando, e eventualmente alguma especificação técnica.

Esta é a primeira de cinco mostras de fotografia tiradas, em Dezembro de 2009, com a minha HP 850 PhotoSmart, na avenida da República e circundantes. O tema eram os edifícios de alguma beleza arquitectónica.





Actualmente Hotel Jupiter (próximas 4 fotos !), o prédio foi todo restaurado por fora e acrescentado uma parte moderna que destoa, para mim, do resto do imóvel !

https://www.jupiterlisboahotel.com/