Em 09-04-2013. Obrigado.
Estátuas vivas de Lisboa
Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
Muito interessante.
ResponderEliminarAbraço, saúde e boa semana
😀 !!!
EliminarElvira obrigado
Estou indignado!! :))
ResponderEliminarAbraço, boa semana
😂 E o homem-estátua, a bom recato, assiste a ver quem deita a moeda na latinha! Grande ideia. Será que resultou? 😂
ResponderEliminarNão sei se resultou e se ele estaria escondido para ir colectar depois o dinheiro!
EliminarJanita obrigado
: ))) Que imaginacao!!
ResponderEliminarDizes bem ! Se alguém estivesse interessado em ver o nú, é mentira :) !
EliminarCatarina obrigado
Bem apanhado!
ResponderEliminarAbraço
Rosa dos Ventos obrigado
EliminarHaja imaginação :) :)
ResponderEliminarManuela obrigado
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