Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

domingo, 28 de fevereiro de 2021

A Sopa do Pacto (20)

 “A Sopa do Pacto” é a nova rúbrica, baseada basicamente no passatempo “Sopa de Letras”. Conterá sempre um quadrado, como figura geométrica, de 10x10, e as palavras a adivinhar estarão colocados nas posições utilizadas na comum “sopa de letras”, horizontal, vertical e diagonal, em ambos os sentidos. A “sopa” serão quase sempre 4 (quatro) artistas/grupos do foro musical, ou de outras artes.

Terão de me enviar por mail (ricardosantos1953@gmail.com) o puzzle totalmente solucionado ou o que conseguiram encontrar até ao final do prazo limite, indicando onde se encontram os 4 (quatro) artistas/grupos.

O tempo limite para resolverem a “sopa”, os artistas no puzzle e escolherem as duas canções será de 48 horas. Dúvidas serão aqui respondidas nos comentários.

Peço desculpa, mas a partir desta “Sopa do Pacto” (inclusive) e em virtude das alterações ao Blogger que complicam a inserção de videos (embedded code) do Youtube, as escolhas dos trechos musicais serão sempre meus !

A “Sopa do Pacto” número (20) é, com intérpretes franceses, duas mulheres e dois homens:


Na data limite 02-03-2020 às 20:00, publicarei as soluções; No dia 03-03-2020 às 00:00, publicarei as músicas.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Beatles (9)

Foram aqueles que, para além do seu talento, tiveram a sorte comercial do lado deles, mas também Brian Epstein como patrão do grupo que os acompanhou até à sua morte, e ainda George Martin como produtor de muitos dos seus discos e êxitos.

Que sorte temos/tivemos de os poder escutar e se calhar, quando do seu aparecimento. Tudo se modificou em termos populares musicais. Os Beatles foram/são/serão, inquestionavelmente, a banda que mais foi/é/será falada na história da música “pop”. Uma homenagem aqui a dois deles já desaparecidos.. Ao John Lennon e ao George Harrison, um agradecimento dos muitos trechos musicais que escreveram para todos nós e que nos ajudaram nos momentos bons e maus, das nossas vidas.

Aqui, periodicamente, trarei duas músicas, algumas menos conhecidas. Serão à roda de 20 êxitos que aqui exibirei, mas muitas delas, não vão ser aquelas que foram Nº. 1, a nível dos “Tops” mundiais, e que constam de um CD, editado em Portugal para a etiqueta “EMI Records Ltd.” em 2000. A escolha irá ser a minha. Os que são “amantes” deste grupo vão conhecê-las todas de certeza, os que são/foram meros ouvintes do grupo, acredito que hajam algumas que não conheçam.

Canção: Good Night

Autor: John Lennon

Álbum: The Beatles (White Album)

Ano: 1968

É a canção final do álbum “The Beatles” (conhecido vulgarmente por “Álbum Branco”). É cantada por Ringo Starr, o único “beatle” a aparecer na canção. A canção foi concebida para orquestra e for orquestrada e dirigida por George Martin. John Lennon escreveu esta canção como uma “canção de embalar” para o seu filho Julian Lennon, quando este tinha 5 anos de idade.


Good Night (John Lennon)

Now it's time to say good night

Good night sleep tight.

Now the sun turns out his light

Good night sleep tight.

Dream sweet dreams for me

Dream sweet dreams for you.

Close your eyes and I'll close mine

Good night sleep tight.

Now the moon begins to shine

Good night sleep.

Dream sweet dreams for me

Dream sweet dreams for you.

Now it's time to say good night

Good night sleep tight.

Now the sun turns out his light

Good night sleep tight.

Dream sweet dreams for me

Dream sweet dreams for you.

Good night good night everybody

Everybody everywhere.

Good night.


Canção: Here Comes The Sun

Autor: George Harrison

Álbum: Abbey Road

Ano: 1969

Composta por George Harrison, foi lançada no álbum “Abbey Road” de 1969. A gravação teve início em 7 de Julho de 1969 e foi concluída em 19 de Agosto de 1969. Dura 3’05". George Harrison canta, toca violão, guitarra, sintetizador moog, e bate palmas. Paul McCartney faz o coro, toca baixo, e bate palmas. Ringo Starr toca bateria e bate palmas. Na altura, e por se estar a recuperar de um acidente de carro, John Lennon não participou desta música. Houve também a participação de instrumentos de orquestra: quatro violas, quatro violoncelos, um baixo, dois pícolos, duas flautas, duas flautas alto e duas clarinetas. Segundo George, foi "composta numa manhã ensolarada" na mansão de Eric Clapton.


Here Comes The Sun (George Harrison)

Here comes the sun, here comes the sun,

And I say it's all right.

Little darling it's been a long cold lonely winter,

Little darling it feels like years since it's been here.

Here comes the sun, here comes the sun,

And I say it's all right.

Little darling the smiles returning to their faces,

Little darling it seems like it's years since it's been here,

Here comes the sun, here comes the sun,

And I say it's all right.

Sun, sun, sun, here it comes.

Sun, sun, sun, here it comes.

Sun, sun, sun, here it comes.

Sun, sun, sun, here it comes.

Little darling I feel that ice is slowly melting,

Little darling it seems like years since it's been clear,

Here comes the sun, here comes the sun,

It's all right, it's all right.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Faz Hoje Anos (82) – George Harrrison

Faz hoje 78 anos... Parabéns !!!

George Harrison (25-02-1943 – 29-11-2001), o “Beatle” que sempre mais admirei. Podia trazer aqui “n” excelentes composições dele, escolhi esta canção, "What Is Life", e o seu video oficial, e presente no álbum “All Things Must Pass”, editado em Novembro 1970 que gosto particularmente. Obrigado George pelo prazer que sempre me dás ao ouvir-te !


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Faz Hoje Anos (81) – Michel Legrand

Faz hoje 89 anos... Parabéns !!!

Michel Legrand (24-02-1932 – 26-01-2019), a composiçãoLes moulins de mon coeur“. Esta foi a música do filme "The Thomas Crown Affair", "The Windmills of Your Mind" que rendeu ao compositor francês, o “Óscar” de melhor canção original em 1969. No piano, Michel Legrand executa, a adaptação francesa de Eddy Marnay, acompanhado por François Zanotti na bateria e Jean-Yves Petiot no contrabaixo. Gravação no palco do programa “Spécial Cinéma”, em 19 de Abril de 1976.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Não se metam com os Alentejanos - Interacção Humorística (205)

Não se metam com os Alentejanos

Um  alentejano está a comer ao balcão de um restaurante na estrada, quando entram três motoqueiros, tipo "Abutres" (aqueles gajos que vestem roupas de couro preto, cheias de coisas cromadas e que gostam de mostrar a força quando estão em bando).

O primeiro, vai junto do alentejano, apaga o cigarro em cima do bife dele e vai sentar-se na ponta do balcão.

O segundo, vai junto do alentejano, cospe no copo dele e junta-se ao primeiro.

O terceiro, vira o prato do alentejano e, vai sentar-se junto dos outros dois…

Sem uma palavra de protesto, o alentejano levanta-se, põe o boné já gasto na cabeça e vai-se embora.

Depois de algum tempo, um dos motoqueiros diz para o empregado do restaurante:

- Aquele gajo não era grande homem !

- Era mesmo um banana ! - remata o segundo motoqueiro.

E o empregado:

- Nem era grande motorista ... acabou de passar com o TIR por cima de três motas que estavam ali paradas !!!

sábado, 20 de fevereiro de 2021

Rhythm Future Quartet – Groups & Soloists of Jazz (34)

Rhythm Future Quartet

Minor Swing, o quarteto com Jason Anick (violino), Olli Soikkeli (guitarra) e Vinny Raniolo (guitarra) e Greg Loughman (contrabaixo). No “Redstar Studio”, em Cambridge


Bushwick Stomp, o quarteto com Jason Anick (violino), Olli Soikkeli (guitarra) e Max O’Rourke (guitarra) e Greg Loughman (contrabaixo)


Made For Wesley, o quarteto com Jason Anick (violino), Olli Soikkeli (guitarra) e Vinny Raniolo (guitarra) e Greg Loughman (contrabaixo). No “Redstar Studio”, em Cambridge


Minor Blues, composta por Django Reinhardt, e o quarteto com Jason Anick (violino), Olli Soikkeli (guitarra) e Max O’Rourke (guitarra) e Greg Loughman (contrabaixo), ao vivo no “Scullers Jazz Club” em Boston, Massachusetts, no dia 7 de Dezembro de 2017

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Dança (14) Sapateado

A Dança é uma das três principais artes cénicas da antiguidade, ao lado do Teatro e da Música (in wikipédia). No Priberam esta é a sua definição gramatical e não só, e na Porto Editora esta é a sua definição gramatical e não só. Achei um tema interessante e decidi trazer aqui as muitas formas de dança, origens, com a ajuda da Wikipédia e do Youtube.

Muitas danças nasceram em África, paraíso dos ritmos e batuques, quando os instrumentos eram rudimentares. Com a escravatura, elas foram levadas para outros continentes e países, nomeadamente, o Brasil, e para outros países latino-americanos. Irão aparecer algumas muito idênticas, embora todas existam na realidade. O que aconteceu, simplesmente, foi a criação de coreografias diferentes, consoante a interpretação dada pelos povos que as cultivaram ou cultivam.

Sapateado – Sem registos históricos que possam precisar datas e locais, sabe-se muito pouco a respeito das origens do sapateado: algumas das suas primeiras manifestações datam de meados do século V. Posteriormente, desenvolveu-se a partir do período da primeira Revolução Industrial. Os operários costumavam usar tamancos (clogs) para evitar a humidade que subia do solo e, nos períodos livres, reuniam-se nas ruas para exibir a sua arte: quem fizesse o maior e mais variado número de sons com os pés, de forma mais original, seria o vencedor. …………….. Mais informação aqui !

Michael Flatley's Greatest Moments in Irish Dance


Fred Astaire & Ginger Rogers - Swing Time


How to Tap Dance - Beginner Tutorial 

Ballet Flamenco Andalucia - Flamenco Festival at New York City Center

Dança (13) Breakdance

A Dança é uma das três principais artes cénicas da antiguidade, ao lado do Teatro e da Música (in wikipédia). No Priberam esta é a sua definição gramatical e não só, e na Porto Editora esta é a sua definição gramatical e não só. Achei um tema interessante e decidi trazer aqui as muitas formas de dança, origens, com a ajuda da Wikipédia e do Youtube.

Muitas danças nasceram em África, paraíso dos ritmos e batuques, quando os instrumentos eram rudimentares. Com a escravatura, elas foram levadas para outros continentes e países, nomeadamente, o Brasil, e para outros países latino-americanos. Irão aparecer algumas muito idênticas, embora todas existam na realidade. O que aconteceu, simplesmente, foi a criação de coreografias diferentes, consoante a interpretação dada pelos povos que as cultivaram ou cultivam.

Breakdance – Breakdance (também conhecido como breaking ou b-boying em alguns lugares) é um estilo de dança de rua, parte da cultura do hip-hop criada por afro-americanos e latinos na década de 1970 em Nova Iorque, Estados Unidos, normalmente dançada ao som do hip-hop, funk ou breakbeat. …………….. Mais informação aqui !

Breakdance Battle - Chelles Battle Pro 2014 Final


Melhor Dança de Break


How To Breakdance For Beginners

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Charada 7.º Arte – Sidney Lumet (2)

Fotos e nomes correctos: Charlotte Rampling e Peter Finch

1- Janita (Charlotte Rampling, “O Veredicto” e Peter Finch “Rede de Intrigas”)

2- Luísa (Charlotte Rampling, “O Veredicto” e Peter Finch “Network”)

3- Teresa  (Charlotte Rampling, “O Veredicto” e Peter Finch “Network)

4- Elvira  (Charlotte Rampling, “O Veredicto” e Peter Finch “Escândalo na TV”)

5- Catarina  (Charlotte Rampling, “O Veredicto” e Peter Finch “Network”)

6- Manuela  (Charlotte Rampling, “O Veredicto” e Peter Finch “Network”)

7- Clara  (Charlotte Rampling, “O Veredicto” e Peter Finch “Network”) 

Muito Obrigado a Todos Vós pela participação e pelos acertos, que todos conseguiram. A ideia não é ser difícil, mas sim despertar as pessoas a verem bom cinema. Abraço !!!

Próximo realizador, o norte-americano Blake Edwards, que anunciarei na Newsletter a data de publicação.

sábado, 13 de fevereiro de 2021

Charada 7.ª Arte – Sidney Lumet

Realizador Sidney Lumet

Charada com comentários NÃO moderados. Por favor, não coloquem aqui a solução, enviem-na para o meu email: ricardosantos1953@gmail.com

O que têm de fazer:

Em baixo, descobrirem e dizerem-me (mail), ambos os nomes da actriz e do actor e em que filme (pelo menos um!) no qual tenham participado. Não é obrigatório que tenham participado no mesmo filme, mas os filmes têm de ser do realizador em questão.

Ajudas: O número de letras do nome a encontrar, e uma foto um pouco alterada.

Somente aceitarei os nomes correctos com as fotos.

Têm 48 horas para "matar a charada" e três palpites por actriz e outros três por actor.

Depois de amanhã, dia 15, pelas 20:00 publico a solução, bem como os seus participantes.


Actriz, duas palavras (17 letras):

_ _ _ _ _ _ _ _ _   _ _ _ _ _ _ _ _

Actor, duas palavras (10 letras):

_ _ _ _ _    _ _ _ _ _

Obrigado

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

7.ª Arte - Sidney Lumet

Breves palavras sobre o que é para mim, o Cinema.

Durante os anos da minha juventude houve algo que me despertou o interesse e fez com que a minha ligação com os audiovisuais se tornasse, desde então, preponderante na minha vida. Esse algo foi o Cinema. A chamada 7.ª arte (arte da imagem) que quando dado o nome e na minha modesta opinião, ela reflectia somente a realidade do cinema mudo, por isso “arte da imagem”. Posteriormente a 7.ª arte tornou-se em algo muito mais complexo. A obra/filme tornou-se num conjunto de várias e ricas variáveis: a imagem, o texto, a cenografia, o som, o guarda-roupa, a interpretação, etc.. Tudo isso conglomerado e orientado de alguma maneira, por uma pessoa na arte de dirigir, o realizador.

Um bom filme, é como uma boa música ou um bom livro, é algo que deve ser visto mais que uma vez, para que nos apercebamos de coisas que numa só, é impossível. Um amante de cinema vê um filme duas, três vezes, para que nele possa visualizar todas essas variáveis de que falei anteriormente.

Vão passar por aqui alguns realizadores que fizeram e fazem parte do meu imaginário de cinéfilo. Nessa época, quando frequentei as salas de cinema em Lisboa, as filmografias de eleição eram: a italiana, a francesa, a alemã, a sueca, a espanhola, a nipónica, a americana. Mas passarão também, e obviamente, realizadores brasileiros e portugueses

Esta nova publicação intitulada 7.ª Arte, será muito de uma pequena mostra do que se via cinematograficamente em Lisboa, nos finais da década de 60 e 70, mas não só, porque teremos filmes muito mais actuais !!!

Tal qual, como todos vós, me reconhecem como um melómano amador, eu também sou um cinéfilo amador. O que vou trazer aqui foram/são obras que gostei/gosto e vi/revejo, e as minhas escolhas são apenas opiniões e gostos, livres de qualquer pretensiosismo !!!

No nome do realizador (se estrangeiro) e na maioria dos títulos dos filmes existem “links” para a Wikipedia (versão inglesa), por ser a plataforma mais abrangente e mais completa. Se pretenderem, na coluna esquerda dessas mesmas páginas, em baixo, tem normalmente, a escolha da tradução para a língua portuguesa.

Do cinema norte-americano trago-vos Sidney Lumet (25-06-1924 – 09-04-2011), realizador com uma obra notável. Com 35 películas e uns quantos galardões. Dele escolhi 4 filmes que vi, embora para além destes tenha visto outros.

(1957) 12 Angry MenDoze Homens em Fúria


(1973) Serpico

(1976) NetworkEscândalo na TV


(1982) The Verdict
Veredicto


(1995) Entrevista com Sidney Lumet

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

10 Anos do Pacto Português

No dia 11 de Fevereiro de 2011, publiquei o primeiro “post” no Pacto Português.


Estes foram os meus primeiros comentadores. Alguns já vinham do meu anterior blogue “Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades. Na altura eu ainda não sabia que ter um blogue implicava, não só comentar noutros blogues, mas também responder a quem me comentava. É assim que se deve “blogar” e que se fazem amizades virtuais, as quais se podem transformar em amizades reais.

Por aqui passaram, passam e continuam a passar muitos dos nomes que constam a seguir:

Adélia Sousa; Ana Carolina; Ângela; António Gomes; Catarina Almeida; Clara Gonçalves; David Mendes; Diana Fonseca; Elisa Fardilha; Elvira Carvalho; Esmeralda Martins; Fatifer; Fê Blue Bird; Fernanda NI; Gábi; Giselda Avó Gi; Graça; Henrique Antunes Ferreira; Isabel Mouzinho; Isabel Pires; Isabel Serzedelo; Isabel Teixeira; Janela Indiscreta; Janita Moreno; Joana Elisabete; José da Luz (Kok); Julia Ribeiro; Laura Ferreira; Leonilde Madeira; Lia Soares; Lídia Borges; Lina (Golimix); Lisette Costa; LopesCa; Luís Coelho; Luísa; Madalena Ribeiro; Manuela Pereira; Margarida Farinha; Maria Araújo; Maria Helena; Maria vai com as outras; Mário Jorge; Orvookki; Papoila; Pedro Coimbra; Professor João Paulo; Rafeiro Perfumado; Rejane Tazza; Rogério; Rui Espírito Santo; Rui Pascoal; Super Sónia; Teresa Verde; Tio do Algarve; Vasco Mota.... e mais alguns que não me lembro agora dos nomes !

Alguns dos que aqui estão mencionados tive o privilégio de conhecer pessoalmente, nos seis almoços que organizámos, espalhados pelo País, mas para isso, tenho de falar em alguém que foi o obreiro desse grupo e que representava e representa imenso para muitos de nós, o nosso Amigo Rui Espírito Santo. Foi o Rui que criou esta pequena família e que nos juntou e fez com que a amizade nascesse entre as pessoas desse grupo. Também não posso esquecer, a Teresa Verde, a Teté, que foi mais uma das pessoas que  pertenceu a esta equipa maravilhosa.

Ambos estão no nosso coração e na nossa mente !!!

Amigo Rui no 10.º aniversãrio do Pacto Português no qual comentaste centenas de vezes, e estejas, neste momento, onde estiveres, continuo-te grato por te ter conhecido e recordo-te sempre com imenso carinho pela tua sincera amizade e pela ser humano que foste.

O Pacto Português vai continuar por aqui com o mesmo tipo de publicações, muita música, fotografia, humor, poesia, etc. etc.

… e nesta altura cuidem-se e não nos podemos esquecer de respeitar as regras !

Obrigado a Todos Vós que me comentam e que me visitam !!!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Prémio Valmor, Ano de 1906, Avenida República 36-38

Casa Visconde de Valmor, Foi o Clube dos Empresários. Encontra-se do lado direito da Avenida da República, para quem vai da Praça Duque de Saldanha, em direcção a Entrecampos, na esquina da faixa lateral direita da Avenida da República e a Avenida Visconde de Valmor, cerca de dois quarteirões antes da Praça de Touros do Campo Pequeno.

As fotos são referentes ao ano de 2018, sendo a primeira obtida através do “Google Earth”.

Arquitecto Miguel Ventura Terra:

Prémios Valmor (1903, 1906, 1909, 1911) e Menção Honrosa (1913)

Arquitecto Miguel Ventura Terra (1866-1919):

“Natural da freguesia de São Pedro de Seixas do Minho, iniciou os seus estudos na Academia Portuense, entretanto Escola de Belas-Artes, que concluiu com a obtenção do diploma de Arquitecto e, em 1886, partiu para Paris, como bolseiro do Governo, após um polémico concurso, reclamado e sanado, onde lhe foi confirmado o primeiro lugar. Nesta cidade, candidatou-se à respectiva Escola de Belas-Artes, tendo ficado entre os cinco primeiros classificados. Discípulo dos notáveis arquitectos Jules André (1) e Victor Laloux (2), durante estes estudos, obteve primeiros prémios, medalhas e menções honrosas que lhe permitiram concorrer à primeira classe dos arquitectos diplomados pelo Governo francês. Em 1895, recebeu o honroso diploma, após defesa de um Projecto do Palácio da Justiça para Lisboa que, entretanto lhe fora encomendado pelo Governo português. Nesse ano foi recebido no “Salon”.

devem-se a Ventura Terra as grandiosas obras do Monte de Santa Luzia, em Viana do Castelo, continuadas, após a sua morte, pelo Arqº. Manuel Nogueira (1883-1953), e, ainda, em Lisboa, a sinagoga israelita Schaare Tiekwa, da Rua Alexandre Herculano, que substituiu a do Beco dos Apóstolos, à Rua das Flores («A Construção Moderna» N.º 97/Ano IV/1903);

Obteve o Prémio Valmor referente aos Anos de 1903, 1906, 1909 e 1911 com as edificações situadas na Rua Alexandre Herculano, N.º 57-57C, Avenida da República, N.º 38, Rua Marquês da Fronteira, N.º 18-28, e Rua Alexandre Herculano N.º 25. Receberia ainda, respeitante a 1913, uma Menção Honrosa do Prémio Valmor pelo prédio situado na Avenida António Augusto de Aguiar, N.º 3-D, onde é hoje a sede da Ordem dos Engenheiros.”

In Bairrada, Eduardo Martins, “Prémios Valmor 1902-1952”, Edição 1988, CML. (sic)*

“http://www.priberam.pt/dlpo/sic” - *sic |sique| (palavra latina)

Advérbio: Sem alteração nenhuma; tal e qual. = assim

(1) - Louis-Jules André ou Jules André é um arquitecto francês, nascido em Paris, a 24-06-1819 e morreu, também em Paris, a 30-01-1890, foi professor de Arquitectura, Prémio de Roma e membro do Instituto de França.

(2) - Victor-Alexandre-Frédéric Laloux (Tours, 15-11-1850 - Paris, 13-07-1937) é um arquitecto francês.

Acontecimentos Arquitectónicos da década:

1902 - Inauguração do elevador de Santa Justa;

1903 - Publicação do novo regulamento de salubridade para as construções urbanas;

1904 – Aprovação do Plano Geral de Melhoramentos, apresentado pelo engenheiro Ressano Garcia (1847-1911);

1905 – Desenvolvimento das construções ao longo da Avenida Fontes Pereira de Melo e da futura Avenida da República;

1905 - Jardim Zoológico, nas Laranjeiras, Raul Lino;

1907 – Animatógrafo do Rossio;

1908 - Projecto para o Parque Eduardo VII do arquitecto Miguel Ventura Terra.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Jazz Standards (196)

(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in

http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)

Jitterbug Waltz (#200) - Música e Letra de Fats Waller

Thomas “Fats” Waller and His Rhythm introduced “Jitterbug Waltz” on their March 16, 1942, RCA Victor recording date. When Waller composed “Jitterbug Waltz” he was 38 years old and at the high point of his career as a veteran recording artist for RCA Victor, making the occasional movie appearance, broadcasting on radio, and traveling the United States and Europe on an incredibly hectic and tiring schedule. It’s not surprising that by 1943, after years of work and overindulgence, his body gave out.

Thomas "Fats" Waller e His Rhythm introduziram "Jitterbug Waltz" em sua data de gravação em 16 de março de 1942, na RCA Victor. Quando Waller compôs “Jitterbug Waltz”, ele tinha 38 anos e no ponto alto de sua carreira como artista veterano da RCA Victor, fazendo aparições ocasionais em filmes, transmitindo pelo rádio e viajando pelos Estados Unidos e Europa incrivelmente agitado. e cansativo cronograma. Não é de surpreender que em 1943, depois de anos de trabalho e excesso de indulgência, seu corpo cedeu.

Andrea Motis (Barcelona, Espanha, 09-05-1995) e Joan Chamorro – no Festival Django Reinhardt, Samois-sur-Seine, 28 de Junho de 2015. Com Andrea Motis (trompete), Josep Traver (guitarra) e Joan Chamorro (contrabaixo).


Fats Waller (New York, EUA, 21-05-1904 - Kansas, EUA, 15-12-1943), numa gravação de 1942


Herbie Hancock (Chicago, EUA, 12-04-1940) Quintet – com Herbie Hancock (piano), Wynton Marsalis (trompete), Branford Marsalis (saxofone tenor), Ron Carter (contrabaixo) e Tony Williams (bateria). Do álbum "Herbie Hancock / VSOP II Tokyo 1983", gravado "Live at NHK Hall", Tóquio em 1983


Michel Legrand (Paris, França, 24-02-1932 - Neuilly-sur-Seine, França, 26-01-2019) – dirigindo os serguintes músicos:  Bill Evans (piano), John Coltrane (saxofone tenor), Miles Davis (trompete), Phil Woods (saxofone alto), Paul Chambers (contrabaixo), Herbie Mann (flauta), Jerome Richardson (clarinete), Eddie Costa (vibrafone), Kenny Dennis (bateria), Barry Galbraith (guitarra), e Betty Glamann (harpa). Do álbum “Legrand Jazz”, editado 12 de Dezembro de 1958.


Letra

The night is getting on, the band is getting show

The crowd is almost gone and here we are still dancin'

Nothing to do but waltz

Our feet can barely move, my legs are yellin'"Whoa"

But we're in such a groove that love is still advancin'

Nothing to do but waltz

You can't suggest that we could go on Jitterbuggin'

We've nothing left for moves more strenuous than huggin'

But we don't need much room to gently cut a rug in we two

I'm tired and out of juice and yet from head to toe

My body's feeling loose and warm and kind of supple

Nothing to do but waltz

The minutes slip away, my arms just won't let go

I think I'd like to stay 'til we're the only couple

Nothing to do but waltz

You never know how far this sort of thing will get you

We're not as tired as we would like to think, I bet you

You'd stay up half the night with me if I would let you

So come let the waltz play again

Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos).

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Eyes Thru Glass (56) – Tomar (3/3)

Aqui neste blogue e no “Eyes thru Glass“ mostro aquilo que os meus olhos vêem, através da objectiva.

Aqui ficarão somente as fotos, sem texto ficcional e sem música, apenas uma breve introdução, onde são tiradas e quando, e eventualmente alguma especificação técnica.

Em Dezembro de 2018, andei a tirar umas fotos na cidade dos Templários, a maravilhosa cidade de Tomar. Esta é a última mostra.

Ermida de São Gregório






Museu dos Fósforos “Aquiles Mota Lima”









Sinagoga - Museu Hebraico Abraão Zacuto 





Aqueduto do Convento de Cristo – Pegões Altos