Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

domingo, 29 de junho de 2014

Jazz Standards (CXIX)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)

This Can't Be Love (#123) - Música de Richard Rodgers e Letra de Lorenz Hart
O compositor Richard Rodgers e o letrista Lorenz Hart, conjuntamente com o talentoso escritor/produtor/diretor George Abbott foram os primeiros a criar um musical americano baseado numa obra de Shakespeare. O espectáculo da Broadway, de 1938, “The Boys From Syracuse” foi interpretada pelo trio “The Comedy of Errors”, cujo argumento andava em torno de identidades confusas na Grécia antiga. Foi ideia Richard Rodgers usar Shakespeare como base para o espectáculo, e o sucesso da produção foi baseada na actuação, diálogo espirituoso, e nas canções humorísticas. "This Can’t Be Love" foi estreado por Marcy Wescott e Eddie Albert, e o musical contou com outra música que entraria no repertório popular (standards !), "Falling in Love with Love".

"This Can’t Be Love" esteve duas vezes nos topos de vendas e apareceu dez vezes no popular programa de rádio “Your Hit Parade”:

Horace Heidt e His Orchestra (1938, 5 semanas no topo no lugar Nº. 6);
Benny Goodman e sua Orquestra (1938, 13 semanas no topo e duas semanas no lugar Nº. 1).

Doris Day (Cincinnati, Ohio, USA, 03-04-1924 - 20xx) – No filme “Jumbo” de Charles Walters e de 1962. Com Doris Day, Stephen Boyd, Jimmy Durante, Martha Raye e Dean Jagger


Bing Crosby (Tacoma, Washington, EUA, 03-05-1903 — Madrid, Espanha, 14-11-1977) – Versão de 1954.


(Mel)vin Howard Tormé (Chicago, Illinois, EUA, 13-09-1925 - Los Angeles, California, EUA, 05-06-1999) – com “Page Cavanaugh Trio”, Los Angels, 1946/7.


Stacey Kent (South Orange, New Jersey, EUA, 27-03-1965 – 20xx) – do álbum “In Love Again” de 2002


Letra

This can't be love, because I feel so well,
No sobs, no sorrows, no sighs.
This can't be love; I get no dizzy spells,
My head is not in the skies.
My heart does not stand still; just hear it beat.
This is too sweet to be love.
This can't be love, because I feel so well,
But still I love to look in your eyes.
My heart does not stand still; just hear it beat.
This is too sweet to be love.
This can't be love, because I feel so well,
But still I love to look in your eyes.
Still I love to look in your eyes.

Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos)

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Lisboa (XVII) – Mosteiro dos Jerónimos

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)
O Mosteiro dos Jerónimos é um mosteiro manuelino, testemunho monumental da riqueza dos Descobrimentos portugueses. Situa-se em Belém, Lisboa, à entrada do Rio Tejo. Constitui o ponto mais alto da arquitectura manuelina e o mais notável conjunto monástico do século XVI em Portugal e uma das principais igrejas (salão) da Europa.
Destacam-se o seu claustro, completo em 1544, e a porta sul, de complexo desenho geométrico, virada para o rio Tejo. Os elementos decorativos são repletos de símbolos da arte da navegação e de esculturas de plantas e animais exóticos. O monumento é considerado património mundial pela UNESCO, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal.
Encomendado pelo rei D. Manuel I, pouco depois de Vasco da Gama ter regressado da sua viagem à Índia, foi financiado em grande parte pelos lucros do comércio de especiarias. Escolhido o local, junto ao rio em Santa Maria de Belém, em 1502 é iniciada a obra com vários arquitectos e construtores, entre eles Diogo Boitaca (plano inicial e parte da execução) e João de Castilho (abóbadas das naves e do transepto – esta com uma rede de nervuras em forma de estrela –, pilares, porta sul, sacristia e fachada) que substitui o primeiro em 1516/17. No reinado de D. João III foi acrescentado o coro alto.
Deriva o nome de ter sido entregue à Ordem de São Jerónimo, nele estabelecida até 1834. Sobreviveu ao sismo de 1755 mas foi danificado pelas tropas invasoras francesas enviadas por Napoleão Bonaparte no início do século XIX.
Inclui, entre outros, os túmulos dos reis D. Manuel I e sua mulher, D. Maria, D. João III e sua mulher D. Catarina, D. Sebastião e D. Henrique e ainda os de Vasco da Gama, de Luís Vaz de Camões, de Alexandre Herculano e de Fernando Pessoa.
Após 1834, com a expulsão das Ordens Religiosas, o templo dos Jerónimos foi destinado a Igreja Paroquial da Freguesia de Santa Maria de Belém.
Numa extensão construída em 1850 está localizado o Museu Nacional de Arqueologia. O Museu da Marinha situa-se na ala oeste.
Integrou, em 1983, a XVII Exposição Europeia de Arte Ciência e Cultura.

António Pinho Vargas (1951-20xx) – Nascido em Agosto em Vila Nova de Gaia, tem uma carreira musical longa e rica de experiências. Funda em 1970, a “Associação de Música Conceptual”, conjuntamente com Carlos Zíngaro e Jorge Lima Barreto. Licenciado em História pela Faculdade de Letras do Porto, enfrenta alguns anos de dificuldade pessoal por querer ser músico de “jazz”. Malpertuis, Bambu, Faces, Fora de Moda, Ritual, são álbuns de outros músicos com quem participa. Em 1983 estreia-se com o álbum “Outros Lugares”. Depois não pára e compõe e edita outros álbuns, tais como: Cores e Aromas; As Folhas Novas mudam de Cor; Os Jogos do Mundo; Selos e Borboletas. No teatro e cinema, com bandas sonoras: “Hamlet”; Tempos Difíceis;  Aqui na Terra, Cinco Dias, Cinco Noites. Também música erudita e ópera, com “Os Dias Levantados”.
E nunca mais parávamos de falar de APV, este excelente compositor e intérprete que é mais uma pérola do tão abandonado panorama musical português.

O tema escolhido para ilustrar musicalmente estas fotografias é o tema de António Pinho Vargas, “Fim de Tarde”, do álbum “Cores e Aromas” de 1989, com a presença de APV (piano e sintetizadores), José Nogueira (saxofone alto), Mário Barreiros (bateria) e Pedro Barreiros (contrabaixo).

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Quatro composições (desta vez !) dos álbuns mais vendidos (VIII)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

GBR, Bee Gees, “Stayin' Alive”, “How Deep Is Your Love”, “K-Jee”, e “Manhattan Skyline”, Saturday Night Fever, 15/11/1977, Pop / Rock / Disco

Editado 15-11-1977, um dos álbuns de maior sucesso de todos os tempos, e por indicação do “Guiness Book of World Records” com vendas de cerca de 40 milhões de unidades. Os “Bee Gees”, foram um dos grupos mais proeminentes na cena da música “Pop” mundial. Em 1977 e após anos e anos de alguns grandes sucessos, ei-los de volta, com vozes algo efeminadas, e o álbum “Saturday Night Fever”, que incluía música de outros artistas, e o qual, lançou uma nova era da música, com o estilo “disco”.

Bee Gees - Saturday Night Fever. Muitos de nós dançámos isto, nas antigas “boîtes”, hoje chamadas de discotecas (local onde se vendem discos J !!!)


Bee Gees - How Deep Is Your Love. E esta se calhar ainda dançámos mais !


MFSB (Mother Father Sister Brother) - K-Jee


David Shire - Manhattan Skyline

sábado, 21 de junho de 2014

Lyle Mays – Groups & Soloists of Jazz (XV)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

Lyle Mays (Wausaukee, Wisconsin, EUA, 27-11-1953 - 20xx) – É um pianista e compositor de Jazz norte-americano. Mais conhecido pelo seu trabalho com o guitarrista Pat Metheny, como membro do “Pat Metheny Group”. Junto com Metheny, Mays tem trabalhado, com Metheny, na composição e orquestração de quase todas as músicas do grupo.
Durante o seu crescimento, Mays teve quatro grandes interesses, o xadrez, a matemática, a arquitectura e a música. Ambos os pais eram músicos. A sua mãe era pianista e o seu pai era um guitarrista. Influenciado musicalmente ele estudou piano com a ajuda da professora Rose Barron. Ela permitiu que Lyle praticasse a improvisação após os elementos estruturados de aula terem sido concluídos. Aos 9 anos ele tocou órgão, durante o casamento de um familiar, e aos 14 anos ele começou, periodicamente, a tocar órgão na igreja. Durante um acampamento de Verão ele foi apresentado a famosos artistas de Jazz.
O álbum “Live in Montreux” de Bill Evans e o álbum “Filles de Kilimanjaro” de Miles Davis, foram dois trabalhos influentes na sua formação, como músico de Jazz. Ele formou-se na “University of North Texas” depois de ter frequentado a “Wisconsin-Eau Claire University”. Compôs e orquestrou o, mundialmente, famoso “One O'Clock Lab Band” e foi, também, o compositor e orquestrador do seu álbum “Lab 75”, altamente falado e indicado para um “Grammy”.
Depois de deixar a Universidade Norton Texas, Mays excursionou, aproximadamente oito meses, com o grupo de Woody Herman.
Em 1974, ele conheceu Pat Metheny, com quem mais tarde fundou o “Pat Metheny Group”. Durante esse período, ele viveu em New York, passando por vezes fome.
Mays ganhou onze “Grammy” durante o período “Pat Metheny Group” e foi nomeado para outros quatro, com o seu próprio trabalho.

Duo #1, com o baterista Alex Acuña (Weather Report)


Fictionary, do seu álbum “Fictionary” (1993, Geffen), com Marc Johnson (contrabaixo) e Jack DeJohnette (bateria).


Solo, do seu álbum “Solo: Improvisations for Expanded Piano” (2000, Warner Bros)


Chorinho, ao vivo, do espectáculo em Buenos Aires (Argentina), decorria o ano de 1992. Com o baterista Peter Erskine e o contrabaixista Marc Johnson.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Zorra Total (I), alguns sketches !!!

Fernandinho e Ofélia recebem Marília Pêra


Severino quebra galho fazendo de Touro

A question of machines ! - Interacção Humorística (CXXIV)

Em 29-06-2011. Obrigado.

What machine to use

A man asks the personal trainer in the gym:

I want to impress that beautiful girl, which machine can I use ?

The trainer replied:

Try the ATM outside the gym !!!

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Grupo Coral Contraponto

Estes não ganham milhões e, desculpem-me, são tão importantes e tão bons, ou mais, para divulgar o nome de Portugal. 

Ouçam quem ainda não ouviu, a Qualidade sem fífias!!!

Vídeo realizado pela “Pêra Doce” (Produções Áudio Visuais), para Contraponto – Coro de Câmara.
Cinematografia, Pós-produção vídeo e Animação Gráfica: Nuno Cristiano Ribeiro
Câmara e Assistente de Realização: Mário Coutinho
Arranjo: Nuno Gaião
Áudio: GAM Estúdio

Contraponto

Sopranos:
Ana Filipa Silva, Catarina Francisco, Diana Gomes e Maria João Amorim.

Contraltos:
Ana Catarina Paula, Diana Leitão, Margarida Teixeira e Rita Passos.

Tenores:
Duarte Leitão, João Terleira, Nuno Gaião, Pedro Alves e Ricardo Fernandes.

Baixos:
Fernando Correia, Pedro Fonte e Pedro Miranda.

Percussão/Vocal/Beatboxer: Ana Beatriz Silva.



Obrigado e continuem!!!

domingo, 15 de junho de 2014

Os Festivais das Canções (1988)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

Vou andar por aqui a mostrar um pouco da música dos Festivais da Canção, o da RTP e o da Eurovisão. Ouvirão e verão, sempre que haja vídeo no Youtube , os três primeiros lugares de cada um deles.

Euro Festival 1988, em 30 de Abril, Dublin (Irlanda).

1º. Céline Dion (30-04-1968) - Ne partez pas sans moi


2º. Scott Fitzgerald (28-04-1948) - Go


3º. Hot Eyes (07-09-1954) - Ka' du se hva' jeg sa'?


Festival RTP da Canção de 1988, em 7 de Março, nos estúdios da RTP. Esta foi a canção que foi à Eurovisão, mas este Festival foi muito polémico.

1º. Dora (20-05-1966) – Voltarei


Vencedora em Março no “Casino da Figueira”, no “Prémio Nacional de Música”

1º. Dora (20-05-1966) – Dejá vu


Breves palavras polémicas retiradas de um “link”, sobre a história (?) deste Festival da RTP de 1988 em Portugal.

1988: 25º Festival RTP da Canção

Uma final controversa e polémica. A vitória, apesar de tudo, ficaria mesmo para Dora, com "Voltarei". 1988, Março, estúdios RTP
Definitivamente, este foi um ano dos mais controversos para a história do Festival RTP da Canção. Ainda hoje muito se especula do que realmente se terá passado antes, durante e depois do Festival de 88.

O que se passou… Inicialmente, a RTP pretendia ter uma final apenas com músicas de compositores convidados. Claro que esta posição não podia deixar de ser contestada, e veementemente. Reclamava-se uma competição livre, aberta a todos. Assim sendo, e ainda que relutantemente, a organização acabou por decidir ter uma semi-final livre, em que apenas a canção vencedora teria acesso à finalíssima.

Polémico... A 7 de Março, no Casino da Figueira da Foz, Ana do Carmo apresentou a semi-final onde foram apresentadas as 6 canções que tinham sido escolhidas pelo concurso livre. Daí, a canção "Déja Vu", interpretada por Dora, foi a vencedora, que então se juntou às restantes 5 da grande finalíssima. Aí, além de "Déja Vu", Dora interpretou também "Voltarei", e seria mesmo com essa música que acabaria por vencer o Festival e ir à Eurovisão, mas a polémica não se ficou por aí. É que o júri, quando anunciou os resultados, apenas se referiu à canção que tinha vencido, e nada mais em relação às outras...

Afinal... Claro que muitos participantes e espectadores nunca esperaram que a única canção trazida da semi-final ganhasse, mas quando Dora trouxe o 18º lugar para Portugal do Concurso da Eurovisão, muitos narizes torcidos pareceram querer dizer: "Afinal... tanta coisa, tanta coisa...

sábado, 14 de junho de 2014

Jazz Standards (CXVIII)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)

Easy To Love (#122) - Música e Letra de Cole Porter
O actor Jimmy Stewart cantou a composição "Easy to Love" no filme de 1936, “Born to Dance”, cantando para Frances Langford, enquanto caminhavam no Central Park. Foi a sua única interpretação vocal no cinema, e com uma boa razão para isso acontecer. Foi o próprio Cole Porter que, na realidade, recomendou que fosse Jimmy Stewart a cantar, mas estava preocupado com a habilidade do actor para o fazer. Em “Cole: Um Ensaio Biográfico” pelo historiador musical de teatro, Robert Kimball, Porter é citado como tendo dito, "... Stewart entrou em casa e eu ouvi-o cantar. Está longe de cantar bem, mas dá notas boas com a sua voz, e poderá interpretar, perfeitamente, a canção ". Diz Charles Schwartz em “Cole Porter: A Biography", “Não desaprovo a interpretação de Stewart, da sua voz, embora tenha feito pouca justiça à canção. No entanto, a letra, a melodia e a harmonia expressivas e de bom gosto, da composição 'Easy to Love', sobreviveram, facilmente, à voz de Stewart, tendo a música recebido grande aclamação, por parte do público".

Porter tinha, originalmente, escrito a música para o musical da Broadway “Anything Goes”, mas estava fora do alcance vocal de William Gaxton e foi substituída pela composição Porter "All Through the Night".
"Easy to Love" também foi cantada por Frances Langford no filme “Born To Dance”, e tendo aparecido, instrumentalmente também, tendo sido dançada pela dupla Eleanor Parker e Buddy Ebsen e mimada por Reginald Gardiner.
A canção apareceu noutros filmes - cantada por Laurence Melchior em “This Time for Keeps”, de 1947 e por Tony Martin em “Easy to Love”, de 1953). Foi aproveitada, de novo, para “Anything Goes”, de 1988, cantada por Howard McGillin.

A canção subiu, por três vezes, às tabelas de vendas em 1936, tendo atingindo o lugar 7, como o lugar mais alto:

Shep Campos e a sua “Rippling Rhythm Orchestra” (1936, Dick Robertson como intérprete,durante duas semanas, chegando ao lugar 13);
Frances Langford (1936, durante uma semana, chegando ao lugar 20); e
Ray Noble e a sua orquestra (1936, Al Bowlly como intérprete, durante nove semanas, chegando ao lugar 7).

Jimmy Stewart (Indiana, Pennsylvania, EUA, 20-05-1908 - Beverly Hills, California, EUA, 02-07-1997) – Do filme “Born to Dance” (1936) o grande actor norte-americano Jimmy Stewart que não foi dobrado, contracenando com a actriz Eleanor Powell.


Bill Evans (Plainfield, EUA, 16-08-1929 — New York, EUA, 15-09-1980) – Possivel gravação, ou de 1962 (4 de Abril em New York), ou de 1963 (10 de Janeiro), ambas para a Milestone.


Sarah Vaughan (Newark, EUA, 27-03-1924 — Los Angeles, EUA, 03-04-1990)


“Hutchinson Andrew Trio” (Alberta, Canadá, ????) e “The Lily String Quartet” (Canadá, 2005) – O “Hutchinson Andrew Trio” com Chris Andrew (piano), Kodi Hutchinson (contrabaixo) e Karl Schwonik (bacteria) e “The Lily String Quartet” com Elisa Milner, Diane Lane, Patricia Higgins e Andrea Case.
Ao vivo no “Sundre Arts Centre”, Sundre, Alberta, Canadá.


Letra

I know too well that I'm

Just wasting precious time
In thinking such a thing could be
That you could ever care for me

I'm sure you hate to hear

That I adore you, dear
But grant me just the same
I'm not entirely to blame for love

You'd be so easy to love

So easy to idolize all others above
So worth the yearning for
So swell to keep every home fire burning for

We'd be so grand at the game

So carefree together that it does seem a shame
That you can't see your future with me
'Cause you'd be, oh, so easy to love


Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos)

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Lisboa (XVI) – Nora em terrenos do Aeroporto

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

Nora é um engenho ou aparelho para tirar água de poços ou cisternas. É constituído por uma roda com pequenos reservatórios ou alcatruzes.
Possui uma haste horizontal acoplada a um eixo vertical que por sua vez está ligado a um sistema de rodas dentadas. Este sistema faz circular um conjunto de alcatruzes entre o fundo do poço e a superfície exterior. Os alcatruzes descem vazios, são enchidos no fundo do poço, regressam e quando atingem a posição mais elevada começam a verter a água numa calha que a conduz ao seu destino. O ciclo de ida e volta dos alcatruzes ao fim do poço para tirar água mantém-se enquanto se fizer rodar a haste vertical e o poço tiver água.
Tradicionalmente as noras são engenhos de tracção animal. Estes engenhos vieram em muitos casos substituir a picota ou cegonha anteriormente utilizados como engenhos principais para tirar água na Península Ibérica onde se pensa que tenham sido introduzidos pelos árabes.

O meu prazer pela fotografia levou-me desta vez, terrenos dentro do Aeroporto de Lisboa, e num parque de estacionamento, com um cemitério de carros à mistura, fui encontrar vedada, mas em estado de ruína uma “nora”. As fotos ficam num pequeno “clip” que elaborei com uma música de título sugestivo.

Pat Metheny (12-08-1954) – Nascido em Kansas City. Começa pelo trompete com 8 anos e passa para a guitarra aos 12. Aos 15 já toca regularmente com os melhores músicos de Jazz de Kansas City. Em público num Festival de Jazz em Kansas, pela primeira vez em 1974. Primeiro álbum em 1975 (Bright Size Life). Prémios para o “Melhor Guitarrista de Jazz” são incontáveis. Grammy Awards ganhou-os 20 vezes. Sete consecutivos para sete álbuns. Desde 1974, são 120 a 240 espectáculos por ano.

Música: Country Life; Intérprete: Pat Metheny; Álbum: New Chautauqua; Ano: 1989;
Etiqueta: ECM Records GmbH; Gravado: Estúdios “Talent” em Oslo, Noruega, em Agosto de 1978; Instrumentos tocados por PM: Guitarra acústica; Guitarra eléctrica de 6 e 12 cordas; Guitarra Harpa de 15 cordas; e Baixo eléctrico; Engenheiro Som: Jan Erik Kongshaug; Foto capa & “Design”: Dieter Rehm; Fotografia interna: Jodi Sawa; Produção: Manfred Eicher.

sábado, 7 de junho de 2014

Quatro composições (desta vez !), dos álbuns mais vendidos (VIII)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

Mais uma vez serão quatro as composições visto ser um álbum relativo a uma banda sonora.

EUA, Vários artistas, “(I've Had) The Time of my Life”,“ She's Like the Wind”,“ Hungry Eyes”,  e “Love Is Strange”,Dirty Dancing, 21/08/1997, Pop / R&B / Rock / Dance

Editado 21-08-1997, banda sonora de um filme com Patrick Swayze e Jennifer Grey. Um filme que retrata de alguma maneira a juventude americana, e possui alguma boa música do género. Vendeu 42 milhões de cópias.

Bill Medley e Jennifer Warnes - (I've Had) The Time of my Life


Wendy Fraser - She's Like the Wind


Eric Carmen - Hungry Eyes


Mickey e Sylvia - Love Is Strange

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Karen Souza – Jazz Singers (XXIII)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos).

A voz desta semana tem direito a mais duas composições extra, visto pertencer a um excelente grupo vocal, o “Coltrane Quartet”.

Karen Souza (Argentina, 19?? – 20xx) – Enquanto a voz de Karen Souza pode parecer, como tendo surgido para o jazz, ela é, na verdade, uma recém-chegada a este género de música. A sua carreira começou com vários pseudónimos, visto que ela deu apoio vocal para uma série de produtores de música electrónica e fez parte de vários sucessos da “International House”.
Utiliza/ou pseudónimos em álbuns, como: “Pacha Ibiza”, “FTV” para a Fashion TV, “Paris Dernier”, “Hotel Costes” e “Privé”.
Na altura começava a congeminar na sua mente a ideia de cantar “Jazz” quando foi contactada a participar, da produção do primeiro volume da série “Jazz e 80’s”. Ninguém imaginava o sucesso que a série iria ter. O produtor fez dela a voz do projecto e foi a voz que fez a diferença em cada álbum.
Agora que Karen provara o estúdio e o “Jazz”, a editora decidiu enviá-la juntamente com o Quarteto, numa digressão pelo Brasil. Entrou sempre em palco com mais confiança e aperfeiçoando o seu canto.
Durante a aventura brasileira, a editora achou que era tempo de Karen se concentrar no seu próprio destino, como intérprete a solo. Para o efeito, mandou-a para Los Angeles, durante alguns meses, para trabalhar e aprender com alguns dos melhores compositores de “Jazz”. Foi lá que ela estudou sob a orientação de Pam Oland, um compositor, várias vezes nomeado para Grammies e, o qual já tinha trabalhado com artistas, como: Whitney Houston, “Earth, Wind and Fire” e Aretha Franklin, somente para citar alguns. Este período deu um novo rumo à vida de Karen como compositora e intérprete, ajudando-a a desenvolver o seu próprio estilo e som característico, enquanto continuava a agradar os seus ouvintes com os seus dotes e características vocais exuberantes.
Depois da sua temporada em Los Angeles, Karen começou a dedicar-se, exclusivamente, a ensaiar tanto o material novo e o mais velho com o resto do quarteto, tendo conseguido uma simbiose extremamente agradável de ouvir e assistir. O “Quartet Cooltrane” com Karen na liderança, é um acto a não perder, porque está cheio de excelentes versões de “Jazz”.

Paris


Do You Really Want To Hurt Me


Bette Davis Eyes


Every Breath You Take


Creep (Coltrane Quartet)


Tainted Love (Coltrane Quartet)

terça-feira, 3 de junho de 2014

Bruno Bozzetto – Europa versus Itália

Não te esqueças que és veterinário ! - Interacção Humorística (CXXIII)

Em 24-06-2011. Obrigado.

Não te esqueças que és …

Um médico estava sentado na cadeira do seu consultório, depois de ter tido relações sexuais com uma paciente. Pensando no que tinha feito, a sua consciência repetia-lhe:

- Mas o que é que fiz? Que vergonha! Perdi toda a ética profissional.

Depois de se culpar por algum tempo, aparece sobre seu ombro direito um diabinho que lhe diz:

- Não penses mais nisso, montes de médicos têm relações sexuais com as suas pacientes. Pensas mesmo que és o único? Esquece, isso é a coisa mais natural do mundo.

O médico fica convencido e concorda que o diabinho tem razão, realmente ele não fez nada de mais. Mal acabou de reflectir, aparece um anjinho sobre seu ombro esquerdo que diz-lhe ao ouvido:

- Não te esqueças que és VETERINÁRIO !!!