Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
sábado, 8 de abril de 2017
Eyes Thru Glass (16) – Igrejas de Lisboa (I)
Aqui
neste blogue e no “Eyes thru Glass“
mostro aquilo que os meus olhos vêem, através da objectiva.
Aqui
ficarão somente as fotos, sem texto ficcional e sem música, apenas uma breve
introdução, onde são tiradas e quando, e eventualmente alguma especificação
técnica. Cliquem sobre a primeira foto para poderem vê-las em formato maior.
Igrejas
de Lisboa (I)
No
dia 23 de Setembro de 2014, Igreja do Cristo Rei, no bairro
da Portela
No
dia 28 de Setembro de 2014, Igreja do Santo
Condestável, no bairro de Campo de Ourique
No
dia 1 de Outubro de 2014, Igreja de São
João de Brito, no bairro da Alvalade
No
dia 2 de Outubro de 2014, Igreja de Santo Eugénio,
no bairro da Encarnação
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bonita arquitetura de vários estilos, Ricardo!
ResponderEliminarAlgumas nem têm propriamente algum estilo. O caso da igreja da Encarnação. É uma mera igreja de bairro, muito simples !
EliminarObrigado Ângela
A única igreja de Lisboa em que já entrei foi a Basílica da Estrela. De resto só no exterior. E a primeira, só na televisão. :)
ResponderEliminarTambém tenho fotos dela. Hão-de aparecer por cá !
EliminarObrigado Luísa
Gostei muito da Igreja de S. Domingos.
ResponderEliminarbjs
Tem uma grande história. Carrega no nome dela e lê se te interessar Papoila !
EliminarObrigado
É uma vergonha, mas não conheço o interior de nenhuma igreja em Lisboa, tenho sempre a impressão que tenho de usar tripé por falta de luz suficiente.
ResponderEliminarGostei muito destas que mostras, fotos muito ao teu estilo.
Beijos Ricardo
Manuela precisas de te encostar a uma coluna como eu faço ou a um banco para ficar com a mão mais firme e poder fotografar sem flash, como em todas estas. Na realidade, não precisas de tripé, mas é preciso estar com a máquina bem posicionada e encostados a algum sítio.
EliminarObrigado
Reconheci as três primeiras igrejas de um desafio que o Rui realizou com fotos tuas.
ResponderEliminarA igreja do Cristo Rei na Portela é inconfundível. Já tenho visto na televisão celebrações litúrgicas que são transmitidas de lá.
A última, a igreja de São Domingos, é a única que já visitei sem ser pelo Google. Já estive lá por duas vezes e ambas me marcaram imenso. A visão das paredes queimadas e a carga histórica que aquele local carrega, mexem connosco.
Gostei muito de recordar.
Beijinhos de fé
(^^)
São na realidade, todas bem diferentes umas dos outras, mas todas elas são bonitas. A igreja da Portela é talvez a que mais se destaca, pelas suas linhas contemporâneas e ousadas, com a torre sineira separada. Gostei do conceito quando a fui visitar e fotografar.
EliminarA igreja de São Domingos tem uma história imensa de fogo, de terramoto. Adoro passar lá e já lá fiz muitas fotografias, estas são somente uma brevíssima mostra.
Pois algumas delas dei ao Rui para os seus desafios fotográficos. Tenho mais de igrejas e irão passar por aqui !
Obrigado Afrodite
Gosto muito de visitar igrejas qualquer que seja a cidade onde me encontre.
ResponderEliminarEm Lisboa, cheguei a ir à missa na Basílica da Estrela.
Gostei imenso destas fotos.
Também tenho fotos da Basílica, eu adoro fotografar monumentos, igrejas, tudo o que estiver relacionada com arquitectura. Vão passar por aqui muitas mais fotos de igrejas de zonas do País por onde tenho passado e fotografado. Talvez traga algumas do estrangeiro.
EliminarOs templos religiosos causam-me Paz e gosto de estar dentro deles, e sentir-me pequenino na imensidão desse templo.
Obrigado Catarina
The second church is a marvelous gorgeous inside.
ResponderEliminarThe second search dos not have any text in English. As you know, Portugal is a country with more than one thousand years old. This Church is not so old. I took the liberty and translate the Wikipedia text for you:
EliminarThe Church of Santo Condestável is located in Campo de Ourique, neighborhood and parish of Lisbon, Portugal.
The church, built in neo-Gothic style in honor of the Countess D. Nuno Álvares Pereira (1360-1431), also known as St. Nuno of Santa Maria, was designed by the Portuguese architect Vasco Regaleira and inaugurated on August 14, 1951.
The Condestável is also remembered with sculptures in the Arch of the Augusta Street, in the Commerce Square, in Lisbon and in the castle of Ourém.
Thanks for your visit orvokki !
Igrejas para vários gostos arquitectónicos! Para mim, quanto mais austeras, mais sentido fariam, mas o certo é que gostamos de contemplar o belo!
ResponderEliminarM. o nosso País é uma riqueza cultural de uma ponta a outra. Temnos monumentos impressionantemente belos e dignos de olharmos para eles. Eu como gosto imenso de fotografar arquitectura, perco-me com as minhas fotos em enquadramentos losangonais e diferentes do habitual.
EliminarObrigado
Como já referido, Ricardo, algumas destas já me são familiares, por gentileza tua ! :)) ... e não são só essas ! rsrs... Ainda tenho algumas de que ainda não fiz post por serem demasiado conhecidas, ou facilmente reconhecíveis por pesquisa no google ! rsrs
ResponderEliminarRealmente a da Portela (pelas linha modernas) e a de S. Domingos pela sua História e pelo que representa hoje, são muito especiais !
Admiráveis algumas dessa fotos, pelo ângulo que tu escolheste !
Abraço :)
Rui eu como gosto dos teus desafios de fotografia, dá-me muito prazer dar-te alguma mão-de-obra para tu utilizares.
EliminarAs duas igrejas que citaste sobressaiem aqui sim, uma pelas suas diferentes formas e outra pela sua longínqua História no tempo, e enquanto numa entramos lá e admiramos aquilo que vemos de diverso e a sua distribuição no espaço, a outra está carregada de emoções e quando lá entro, acho que algo mexe comigo, parece que ela, igreja, nos quer contar aquilo porque passou.
Os ângulos escolhidos, devem-se á minha atitude de querer sempre fugir à rotina e às frases feitas.
Obrigado e Abraço
Eu acho que temos que dar os parabéns às entidades que decidiram deixar a igreja tal como está hoje, após o estado em que ficou depois do incêndio !
EliminarÉ história viva !!! ... e é verdade , lá sentidos que há qualquer coisa que mexe connosco e isso deve-se ao modo como ela se nos apresenta !
Estou de acordo contigo Rui. Quem diz que, neste caso, uma igreja não tem força para nos criar sensações quando entramos dentro dela. Eu acho que tem e muita !
EliminarAbraço Rui
Olá, Ricardo!
ResponderEliminarHá quanto tempo eu não passava por aqui! Calhou, hoje!
Novo Design de Blogue, temática que não era habitual, enfim, o "mundo é composto de mudança", já o poeta e a canção diziam e dizem.
Fantásticas as fotos, que faz, e eu k conheço quase todas as igrejas aqui mostradas, excetuando a do Santo Condestável, sinto-me em casa e parece que me pertencem, um bocadinho, também.
A semana passada estive na de S. João de Brito, mais uma vez, olhando, olhando e meditando, simultaneamente. Gosto daquela zona e de tomar um chá por ali.
Estou a ler na sua resposta acima, k gosta de fotografar arquitetura, e em enquadramentos pouco usuais, então, e não descurando o nosso país, Paris, que, mto provavelmente conhece, vem logo a seguir.
Beijo e bom domingo!
Céu este espaço de quando em quando gosta de mudar o seu visual, é necessidade do próprio "dono".
EliminarAs fotos estão razoáveis, são igrejas diversas umas das outras mas os templos religiosos são espaços de Paz, e eu gosto disso !
São João de Brito, vivi por ali 20 anos que foram muito agradáveis. Foi na Biarritz que muitos anos me cruzei com o Tordo e o Ary dos Santos. Foi por lá também, que vi o Luís Villas-Boas, alguém que tem muito significado por ter "empurrado" o jazz em Portugal para a frente.
Já fotografei em Paris, mas Lisboa é a minha cidade de berço, não a troco por nenhuma deste Mundo !
Obrigado pelo comentário
Claro, Ricardo! É bom mudar o visual de coisas e pessoas e o seu rosto (peço desculpa pela análise -rs) é todo dado a mudanças, embora com alguma segurança e sensatez.
EliminarNão seja modesto, "menino"! As fotos estão fora do comum.
Eu fui algumas vezes à Biarritz, mas achava-a pouco limpa, embora me cruzasse lá com figuras públicas famosas, mas era uma adolescente tímida, recatada e sabia pouco ou nada desses assuntos. Onde eu encontrava o Tordo e o Paulo de Carvalho era na pastelaria/café Roma (eu andei no Filipa) e tb no Vá-Vá.
Gosto mto de Paris, mas não a troco por Lisboa, nem por Beja, minha cidade natal.
Abraço e apareça, qdo e se quiser.
BOA PÁSCOA!
Boa Páscoa também.
EliminarObrigado
A primeira Igreja já a conhecia. O interior das outras é, de facto, imponente. Admiro a tua inclinação e gosto em fotografar igrejas.
ResponderEliminarSabes uma coisa? Ao ver a do Bairro da Encarnação, veio-me à ideia o tempo em que eu e a minha irmã, mais algumas amigas, todas ou quase, alentejanas. Íamos a pé de Moscavide até à Encarnação, passando pelo meio de campos cultivados com favais e searas. Nessa altura, não havia Olivais norte nem sul, era Olivais e mais nada! :) Isto, há cerca 50 anos...
Gostei muito das fotos e das lembranças que me trouxeste! :)
Os meus pais e eu morámos em Moscavide de 57 a 79. Conheço o que tu dizes os Olivais, só com quintas, embora eu fosse muito miúdo, na altura.
EliminarRemeto-te se estiver interessada em ler um livro de um amigo, mais velho, sobre as quintas dos Olivais, o Fernando Furtado Barreiros e o seu livro "O Bairro da Encarnação e as Antigas Quintas dos Olivais", escrito conjuntamente com Carlos Alberto Revez Inácio.
Pela Encarnação fiz muitas fotos e dois pequenos videos clips que estão no meu Canal e neste link do post de homenagem ao livro do Fernando.
https://opactoportugues.blogspot.pt/search?q=quintas+dos+olivais
Obrigado Janita
O mundo é mesmo uma casca de noz!!
EliminarChego à conclusão que durante todo o tempo que eu vivi em Moscavide, tu também lá estavas. Cheguei por volta de 58/59 e vivi lá até 64/65.
Morávamos num primeiro andar de um prédio quase em frente ao Jardim público. A Igreja ficava ao fundo da Avenida de Moscavide e, nesse Largo, morava uma irmã do Camilo de Oliveira, a Badita de Oliveira, que conheci porque ela alugava trajes antigos. Provavelmente, vestidos que haviam feito parte do guarda-roupa de peças de teatro. A minha irmã, mais velha do que eu seis, adorava mascarar-se nos bailes de Carnaval e eu ia lá com ela.:)
Leva o livro no dia 30, Ricardo, se tiveres um exemplar a mais, eu compro-o. Agora, tenho mais um motivo para desejar ir, assim tudo me corra a contento. Irei procurar fotos tiradas no Jardim e levo-as.Pelo menos uma, tenho!
Obrigada, Ricardo.
A igreja ainda vai passar por aqui. teria passado desta vez se eu soubesse que tu tinhas morado em Moscavide. Mas vai passar mais tarde. Mas sou capaz de disponibilizar uma surpresa. Algo que te fará chorar digo eu !
EliminarEu morava na primeira transversal da avenida de Moscavide à esquerda na Rua António Pedro de Carvalho.
O Jardim hoje é fechado à noite, por causa, acho eu, dos drogados e dos sem abrigo. De dia está aberto aos reformados e tem um lugar para eles jogarem às cartas.
Na primeira andei no Externato Almeida Garrett, hoje sucursal do PS e no liceu andei no Externato de Moscavide que ficava em frente ao Jardim.
Lembro-me de ouvir falar dessa senhora irmã do Camilo de Oliveira, que fazia fatos.
Vou ver se te arranjo um livro, para levar no dia 30 e até lá digo-te quanto custa, se estiveres interessada.
Obrigado Janita
Vê aqui Moscavide Janita e relembra algumas ruas da famosa vila de Moscavide, com música do Pat Metheny, como não podia deixar de ser, como uma música de fundo ...
Eliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=21_bbIQl0i0
Abraço
Agora fiquei em pulgas com a surpresa, Ricardo.:)
EliminarQue coisas estranhas e incríveis a vida tem...
No teu vídeo as ruas continuam praticamente iguais, às lembranças que tenho, mas com muitos, muitos mais carros do que naquela altura. Andávamos pelo meio das ruas. O Jardim não era vedado.
Vamos ter muito que falar, e não precisas dizer o preço do livro. Certamente, não será mais caro do que qualquer outro livro.
Um abraço, Ricardo.
A nossa cidade Ricardo tem igrejas muito belas, por acaso conheço todas as que tão bem fotografaste.
ResponderEliminarUm beijinho e boa semana
O Toque do coração
Fernanda muito obrigado pela visita. Mais virão passar aqui !
EliminarAbraço e boa semana
Portugal possui um património religioso absolutamente extraordinário.
ResponderEliminarAquele abraço, boa semana
Sem sombra de dúvida Pedro!
EliminarGrande Abraço