Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
quarta-feira, 20 de abril de 2016
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Caro Amigo contemporâneo Ricardo Santos.
ResponderEliminarMeu Padrinho Mor Rui Espírito Santo certamente conhece este precioso mimo douroano que nos presenteastes. Se não conhece também apreciará sobremaneira, como este teu contemporâneo!
Caloroso abraço. Saudações caudalosas.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
No tempo em que Homens e as Mulheres tinham uma vida dura, mas eram Felizes!
EliminarObrigado Professor
Acho que vi este filme não há muito tempo. E provavelmente num blogue. Mas como estou cada vez mais desmemoriada não me consigo lembrar onde ou em qual. Em fim, ao contrário da minha, esta é uma bela memória de outros tempos. :)
ResponderEliminarÉ uma memória de tempos de labuta árdua em Portugal.
EliminarObrigado Luísa
Cara confrade luisa.
ResponderEliminarPeço-te escusas por meter a colher na conversa, mas depois que li teu comentário acho que o Padrinho Mor Rui Espírito Santo também publicou - tempos atrás - na nossa querida Escolinha do Professor Rui da Bica este importante vídeo memorialista.
Caloroso abraço. Saudações douroanas.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
Até é possível que te tenha publicado. Eu vi-o a semana passada pela primeira vez. Obrigado Professor
EliminarPor ele ter corrido assim, bravio e apressado, sem escolher caminho nem apreciar a paisagem, é que foi o primeiro dos três ( Tejo e Guadiana) a chegar à Foz!! :)
ResponderEliminarCom isso, dificultou em muito a faina dos homens, de antigamente, no transporte do precioso néctar!
Adorei o vídeo, Ricardo, não conhecia.
Obrigada!
O vinho do Porto, um dos vinhos mais conhecidos no Mundo inteiro. Um sabor que mereceu o trabalho que à volta dele existiu. Obrigado Janita
EliminarQuem o vê agora e ver este vídeo, é qualquer coisa de impressionante.
ResponderEliminarComo não conhecia, fiquei abismada com tamanha dureza.
Hoje é uma das melhores atracções turísticas de Portugal, mas dificilmente, tal como eu, imagina a luta destes homens.
Adorei!
Obrigada pela partilha Ricardo
No tempo em que as nossas tradições e costumes valiam muito, hoje nem tanto :(( ! Obrigado Manuela
EliminarTenho de voltar e conhecer melhor essa regiao.
ResponderEliminarPortugal é lindo de uma ponta à outra. Paisagens diversas que nos fazem sentir bem e felizes. O Douro com as suas vinhas é algo que deve ser visto com muita atenção e carinho. Obrigado Catarina
EliminarQuem o vê agora e ver este vídeo, é qualquer coisa de impressionante.
ResponderEliminarComo não conhecia, fiquei abismada com tamanha dureza.
Hoje é uma das melhores atracções turísticas de Portugal, mas dificilmente, tal como eu, imagina a luta destes homens.
Adorei!
Obrigada pela partilha Ricardo
Quem visita hoje o Douro, calmo, domado, não imagina o que foi aquele rio.
ResponderEliminarQue é lindo e que tem paisagens deslumbrantes.
Aquele abraço
Não posso estar mais de acordo contigo!
EliminarAbraço Pedro
um rio que pela sua dureza dominava a vida dos homens Ricardo! as numerosas barragens vieram "domesticá-lo" e dar mais segurança as atividades que dele dependem sem que tenha perdido o seu encanto e atração.
ResponderEliminarfeliz dia Ricardo
Angela
É bem verdade aquilo que dizes Ângela ! Obrigado
EliminarTempos muitíssimo difíceis, antes da construção das barragens que regularizaram os caudais das águas do Douro !
ResponderEliminarJá conhecia o vídeo, sim !
Nestas condições e nesta actividade do Vinho e do seu transporte ao longo do Douro, morreu caído à água e afogado, no sítio do Caixão da Valeira, o Barão de Forrester , braço direito de D. Antónia Ferreirinha ! ... ele e quantos mais ao longo dos tempos de vida tão difícil ! ...
Um belíssimo documento para a posteridade, Ricardo !
Como era possível trabalhar-se nestas condições ?...
Abraço !
Rui obrigado por teres vindo acrescentar algo da tua sabedoria, à minha publicação.
EliminarAbraço
Já conhecia, alguém me o enviou por mail, é impressionante como as vidas eram duras e como elas mudam.
ResponderEliminarBeijinho Ricardo e um bom fim de semana.
As vidas duras de quem trabalhou, trabalha e trabalhará no nosso País.
EliminarUma homenagem aos homens que trouxeram este vinha para a ribalta !
Obrigado Adélia
ResponderEliminarPor acaso também já conhecia o vídeo.
Se algum dia tiver oportunidade de fazer a viagem rio acima, vou de certeza lembrar-me destas imagens.
Beijinhos generosos, como o Vinho do Porto.
(^^)
A viagem rio Douro acima num barco Rabelo, acho que é excepcional de beleza e de realidade !
EliminarObrigado Afrodite