Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
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ResponderEliminarEu quero um assim... :D
Acho que muitas pessoas o quereriam. Acho que até melhor que um Smart :) !
EliminarObrigado Afrodite
hehehe... muito à frente. :)
ResponderEliminarComo podemos comprovar muita coisa boia foi já inventada. Inclusivé penso que todas as marcas de automóveis já tem energia eléctrica não poluente, mas vê lá se eles a põem em prática e acabam com a poluição do planeta. É ou acabas ??? E o dinheiro que perderiam os donos do Mundo ??
EliminarObrigado Luísa
Isso é que vai ser descansar!!
ResponderEliminarBeijinhos, Ricardo :)
Uma maravilha, melhor que um Smart, já em 1927 !
EliminarObrigado Maria
Muitas vezes dava um jeitão!!
ResponderEliminarAquele abraço, boa semana
Até dá para ficar com a cabeça a andar à roda ! :)
EliminarAbraço Pedro
Só estranho é terem encontrado "a solução" e não a porem em prática !!! ... Muito estranho ! (???)
ResponderEliminar"A bota não diz com a perdigota" ! rsrs
Abraço !
Rui é como a história que comentei na Luísa da energia eléctrica. Altos negócios se levantam ! :((
EliminarUm Abraço