Situa-se na
Avenida da Liberdade, percurso ascendente (lado direito), para quem vai da
Praça dos Restauradores para a Praça Marquês de Pombal, sendo o antepenúltimo
edifício antes do Marquês de Pombal. O edifício foi limpo e pintado, e neste
momento são inquilinos, o colégio “N’Avózinha”, um Cabeleireiro de Estética “Le
Salon” e duas sociedades de advogados “Antas da Cunha, Ferreira &
Associados” e a BSG (Barros Sobral Gomes & Associados).
As fotos são referentes ao ano de 2018, sendo a primeira obtida através do “Google Earth”.
Menção Honrosa, Ano de 1904.
“O ano de 1904 é assinalado em Lisboa pela inauguração da primeira sala de projecção de filmes, enquanto a Câmara lança então o polémico concurso para o monumento ao Marquês de Pombal,
…
Em
1905 surge a primeira polémica. O júri para a atribuição do Valmor desse ano
resolveu não atribuir o prémio correspondente ao ano de 1904, mantendo a
decisão de conceder apenas duas menções honrosas pesar dos protestos de um dos
proprietários. Esses edifícios, ambos na Avenida da Liberdade, eram propriedade
de Michelangelo Lambertini, com projecto do já premiado veneziano N. Bigaglia,
e de António José Gomes Netto com projecto do Arquitecto Jorge Pereira Leite.”
Arquitecto Jorge Pereira Leite (? - ?):
Nos documentos consultados, não foi encontrada documentação biográfica sobre este arquitecto.
In Bairrada, Eduardo Martins, “Prémios Valmor 1902-1952”, Edição 1988, CML. (sic)*
“http://www.priberam.pt/dlpo/sic” - *sic |sique| (palavra latina)
Advérbio: Sem alteração nenhuma; tal e
qual. = assim
Acontecimentos referentes à década:
1902 - Inauguração do elevador de Santa Justa;
1903
- Publicação do novo regulamento de salubridade para as construções urbanas;
1904
– Aprovação do Plano Geral de Melhoramentos, apresentado pelo engenheiro
Ressano Garcia (1847-1911);
1905
– Desenvolvimento das construções ao longo da Avenida Fontes Pereira de Melo e
da futura Avenida da República;
1905
- Jardim Zoológico, nas Laranjeiras, Raul Lino;
1907
– Animatógrafo do Rossio;
1908
- Projecto para o Parque Eduardo VII do arquitecto Miguel Ventura Terra.
A merecer algum restauro.
ResponderEliminarAquele abraço, boa semana
Pedro, alguns destes edifícios deveriam ser restaurados, mas o preço disso sai dos dinheiros públicos, e acredito que não seja fácil gerir uma Câmara como Lisboa. Dou-te toda a razão e sei que alguns destes Prémios Valmor, foram as empresas que os habitam (quando são empresas) que os restauraram.
EliminarPedro obrigado
As coisas que vejo e aprendo por aqui!!!
ResponderEliminarMuito obrigada pela partilha, Ricardo
Eu sou um fotógrafo de cidade, da minha. Fotografo aquilo que são pedras amontoadas, mas esteticamente, bonitas.
EliminarManuela obrigado
Estou com a Manu, o que se aprende por aqui. Gistei!
ResponderEliminarEu também aprendido com estas pesquisas e estas minhas publicações.
EliminarGaja Maria obrigado