Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2018
Jazz Standards (177)
(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos
os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por
Ricardo Santos)
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por
Ricardo Santos)
It Never Entered My Mind (#181) - Música de Richard Rodgers e Letra de Lorenz Hart
O espectáculo da
Broadway de 1940, “Higher and Higher”, que teve 108 exibições, apresentou a
música de Rodgers e Hart, “It Never Entered My Mind”.
A peça foi moderadamente bem-sucedida. Uma variação da história da Cinderela e
estreou com Shirley Ross, que cantou a música e gravou-a com a orquestra de Larry
Clinton. Mais tarde em Hollywood fez-se um filme de “Higher and Higher”, com Michele
Morgan e os cantores Frank Sinatra e Mel Torme, mas contou com uma nova banda sonora
de Jimmy McHugh e Harold Adamson.
Miles Davis (Alton, Illinois, EUA, 26-05-1926 — Santa
Monica, California, EUA, 28-09-1991) Quinteto – com Miles Davis (trompete), John
Coltrane (saxofone tenor), Red Garland (piano), Paul Chambers (contrabaixo) e
Philly Joe Jones (bateria), do álbum “Workin with the Miles Davis Quintet”, de 15
de Setembro de 1956, para a etiqueta “Prestige Records”.
Sarah Vaughan (Newark, EUA, 27-03-1924 — Los Angeles,
EUA, 03-04-1990) - com a orquestra de Hal Mooney e gravado para a “Mercury Records”, em 1958.
Julie London (Santa Rosa, EUA, 26-09-1926 - Encino, EUA,
18-10-2000)
Katharine McPhee (Los Angeles, California, USA, 25-03-1984)
– do álbum “I Fall in Love Too Easily” de Novembro de 2017, para a “Capitol Records”.
Letra
I don't care if
there's powder on my nose
I don't care if
my hairdo is in place
I've lost the
very meaning of repose
I never put a
mud pack on my face
Oh, who'd have
thought that I'd walk in a daze
Now I never go
to shows at night but just to matinees
Now I see the
show and home I go
Once I laughed
when I heard you saying
That I'd be
playing solitaire
Uneasy in my
easy chair
It never entered
my mind
Once you told me
I was mistaken
That I'd awaken
with the sun
And order orange
juice for one
It never entered
my mind
You have what I
lack myself
And now I even
have
To scratch my
back myself
Once you warned
me that if you scorned me
I'd sing the
maiden's prayer again
And wish that
you were there again
To get into my
hair again, it never entered my mind
Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet,
devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de
difícil entendimento. (Ricardo Santos).
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ResponderEliminarEu desta vez fiz batota! É que comecei pelo fim, pela Katharine McPhee! :)
Porquê? Porque gosto muito de ouvir essa "piquena" !
Vou agora continuar a ouvir do fim para o princípio... e até quase posso apostar que me vais dizer que termino na melhor de todas! :))
Beijinhos very very smooth
(^^)
Terminas de certeza na melhor de todas, visto que a versão instrumental do Miles Davis e do seu "Quinteto" de comparsas é admirável. Eu gosto muito mesmo das vozes dos instrumentos, embora também ouça com muito agrado vozes humanas, sejam elas femininas ou masculinas. Aqui a versão da Julie London é a que mais me agrada !
EliminarObrigado Afrodite
As interpretações vocais que escolheste são todas excelentes (claro, foi por isso que as escolheste! 😊) e normalmente eu prefiro os temas cantados, talvez porque me ajuda a entender melhor a linha melódica.
EliminarMas aqui neste caso tanto faz porque quem ganha mesmo é a composição musical... que é soberba!
Vou deixar em repeat o Miles Davis e o seu quinteto a tocar...
Pois gosto muito, como disse, da Julie London, já que não encontrei nenhuma versão da Billie Holiday, para este tema, no Youtube. As outras duas, cantadas, são também excelentes interpretações. A versão instrumental é como bem dizes, soberba !
EliminarObrigado de novo Afrodite
Os dois primeiros são companheiros constantes.
ResponderEliminarAquele abraço, boa semana
:) Pedro boa companhia !
EliminarAbraço e boa semana
Um conjunto de melodias , vozes e instrumentais que me deliciaram.
ResponderEliminarGostei particularmente de Miles David e da voz melodiosa de Julie London!
A instrumental é a que eu aprecio mais, e a voz também é da Julie London!
EliminarObrigado Manuela
Bom dia!
ResponderEliminarAinda que mal pergunte....
A imagem de fundo do blog é o palácio sotto Mayor?
Já agora...
Boa música!
Boa Noite !
EliminarSim, a imagem de fundo é a do Palácio Sotto Mayor. Bati umas quantas fotos no dia 14 de Janeiro deste ano e irão aparecer aqui no "Pacto" em Janeiro de 2019, lá para o meio do mês.
Obrigado Boop