Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
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E fica a tocar em fundo.
ResponderEliminarAquele abraço
Boa audição Pedro
EliminarAbraço
Lindo demais!
ResponderEliminarÉ muito bonita esta composição sim !
EliminarObrigado Manuela
ResponderEliminarJuro, e desculpa-me lá se achei que te poderias ter enganado, que tive de me ir certificar da idade com que o Clifford Brown faleceu. Tão novo?? 😔
Mas nas fotografias parece ter muito mais do que 25 anos!
Também gostei muito deste tema... e soa-me a familiar, mas confesso que em muitos temas instrumentais fico muitas vezes na dúvida se conheço ou não.
Parabéns pela vida (mesmo que tão injustamente curta) deste trompetista de Delaware.
É verdade, Clifford Brown morreu com apenas 25 anos :( !
EliminarTeria tido um futuro promissor como trompetista, dado ser um músico excelente. Trabalhou com nomes grandes do Jazz e deixou um vazio grande. Os grandes músicos de Jazz todos lhe prestaram homenagem !
Já me esquecia, o Jazz Standards (XLI) de 2011 (17 de Dezembro), onde esta música foi publicada, com versões de: Judy Garland (vocal); Oscar Peterson (piano) e Count Basie (piano); e os "South Bay Jazz Ramblers". A última versão já foi retirada do Yoututbe e era a do Frank Sinatra.
https://opactoportugues.blogspot.com/search?q=+Memories+Of+You
Obrigado Clara