Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
sexta-feira, 15 de março de 2019
O Livrinho Vermelho do Galo de Barcelos (8)
O Livrinho Vermelho
do Galo de Barcelos / Ex-citações de Mau de Zé y Chunga:
2ª. edição.
Colaboração dos Anarkas (e não só...) deste País;
Fotos de: José
Teixeira, Avelãs Coelho, Lourenço Pereira e José Teixeira;
Capa de: Acácio
Campos.
Digitalizações
gentilmente cedidas pela Afrodite.
Notas introdutórias:
Hoje:
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Não percebo. Nem gosto do que uma página mostra: pratique desporto... etc.... Considero de muito mau gosto.
ResponderEliminarO único livro vermelho que conheço e que possuo é de Mao Tse-Tung
: )
Isto é um livro anarquista, por isso, tudo se pode esperar aqui ! :)
EliminarO do Mao Tse-Tung, nunca li e não irei ler, aliás como sabes não falo de política aqui no meu blogue, nem costumo ir comentar aos outros blogues. Perdi a confiança em partidos políticos, políticos, etc. Na minha idade já vi vigarices e corrupção em demasia para acreditar nesses seres que nós elegemos e que em 75% dos casos, são "maus" ! :(((
Obrigado Catarina
EliminarCatarina,
Para conseguires contextualizar e assim compreenderes esta publicação do Ricardo, por favor vai AQUI ler o que escrevi no segundo post desta rubrica.
Beijinhos e obrigada
(^^)
Obrigada, Clara. Vou ler agora.
Eliminar: )
Excessos exageradamente excessivos de uma populacao pouco informada, desfreada, sem eira nem beira... apos muitos anos de didatura. Lembro-me de ler que uma rapariga tinha perdido a virgindade nesse dia ou dias como celebracao do inicio da democracia. Mesmo com esse entusiasmo justificado da populacao, dos jornalistas, nao aceito reacoes de cariz violento. Eu sou uma mulher de paz! : ))
EliminarComo o Pedro disse são ordinários, maliciosos, grosseiros. Não perco tempo com isso. O meu tempo é demasiado precioso. : ))
EliminarÓh mlher... isto é lá uma reacção de cariz violento...!? Eu apenas vejo uma piada feita em jeito de trocadilho com o nome! Trocadilho bem sacado, por sinal! 😃
EliminarObviamente, Clara, temos sentido de humor diferentes. :))
EliminarRicardo, vim a correr porque alguém me alertou que provavelmente te sentirias ofendido com o meu comentário acima. Longe de mim tal intenção! (Esta será uma frase feita, mas é muito sentida) . Lerei e comentarei todos os posts, ou quase todos, e serei sempre sincera. Tentarei, porém, ser mais cuidadosa com a forma como me expresso. Leva isto muito a sério porque eu não me envolvo neste tipo de explicações com frequência.:))
EliminarEu achei estranho o teu comentário ! :(
EliminarAceito esta tua justificação. Eu não me importo que as pessoas sejam mais emocionais quando comentam, mas na realidade este livro existe e tem, como já algumas vezes o referi, afirmações a rondar o mal-educado e quiçá oridinário. Limito-me a retratá-lo como um livro que mostrou de alguma maneira a "cara" anarquista em Portugal, num período conturbado da nossa história, após uma ditadura de quase 50 anos, na qual não havia liberdade de expressão, havia repressão e medo dos meios policiais do anterior regime fascista, mesmo depois da queda de Salazar e da entrada ao poder de Marcelo Caetano. Eu próprio cheguei, uma vez, a fugir à polícia, Chiado acima para não ser apanhado, após estar um grande número de pessoas no Rossio, simplesmente, a cantar a "Internacional" e a manifestar-se contra a ditadura !
Um bocado brejeiro :)))
ResponderEliminarAquele abraço, bfds
Completamente !
EliminarAbraço Pedro
Eu fico-me pelo desporto :)
ResponderEliminarBom fim de semana Ricardo
Coitado do Álvaro... já lá está na terra da verdade, que esperemos que seja, porque esta onde vivemos é da mentira no geral !!!
EliminarObrigado Manuela
Queridos amigos leitores,
ResponderEliminaragradecendo sempre as vossas visitas e comentários, convidamos-vos a ler o capítulo 10 do nosso conto escrito a várias mãos "Ecos de Mentes". Hoje pela mão do Grégor Carlos Marcondes, interpretando Anabela.
Com votos de excelente fim-de-semana,
saudações literárias!
Achei interessante sem dúvida!
ResponderEliminarBom fim de semana.
Abraço
😉
Olhar D'Ouro - bLoG
Olhar D'Ouro - fAcEbOOk
Olhar D'Ouro – yOutUbE * Visitem & subcrevam
Obrigado Rui Pires
EliminarMuitíssimo vermelhinho, mas com certa piada.
ResponderEliminarNa estante, tenho o livro vermelho de Mao Tsé-Tung, correcto políticamente, mas com menos piada.
Esse, como já disse à Catarina, conheço, mas não o li !
EliminarObrigado Teresa
O Pedro tem razão, são piadas brejeiras.
ResponderEliminarMas aproveito para lembrar o que já disse antes, é preciso contextualizar as "piadas" à época em que foram escritas, uma época de excessos e de irreverências onde a liberdade de expressão saiu às ruas desenfreada.
Beijinhos com sentido histórico
(^^)
Obviamente que estou de acordo contigo. Aliás quando te pedi para me enviares digitalizações deste livro, ao que tu muito gentilmente acedeste, foi com o intuito de divulgar uma época conturbada da História deste Maravilhoso e Controverso País Milenário... não se esqueçam disto ! :)
EliminarObrigado Clara