Breves palavras sobre o que é para mim, o Cinema.
Durante os anos da minha juventude houve algo que me despertou o interesse e fez com que a minha ligação com os audiovisuais se tornasse, desde então, preponderante na minha vida. Esse algo foi o Cinema. A chamada 7.ª arte (arte da imagem) que quando dado o nome e na minha modesta opinião, ela reflectia somente a realidade do cinema mudo, por isso “arte da imagem”. Posteriormente a 7.ª arte tornou-se em algo muito mais complexo. A obra/filme tornou-se num conjunto de várias e ricas variáveis: a imagem, o texto, a cenografia, o som, o guarda-roupa, a interpretação, etc.. Tudo isso conglomerado e orientado de alguma maneira, por uma pessoa na arte de dirigir, o realizador.
Um bom filme, é como uma boa música ou um bom livro, é algo que deve ser visto mais que uma vez, para que nos apercebamos de coisas que numa só, é impossível. Um amante de cinema vê um filme duas, três vezes, para que nele possa visualizar todas essas variáveis de que falei anteriormente.
Vão passar por aqui alguns realizadores que fizeram e fazem parte do meu imaginário de cinéfilo. Nessa época, quando frequentei as salas de cinema em Lisboa, as filmografias de eleição eram: a italiana, a francesa, a alemã, a sueca, a espanhola, a nipónica, a americana. Mas passarão também, e obviamente, realizadores brasileiros e portugueses
Esta nova publicação intitulada 7.ª Arte, será muito de uma pequena mostra do que se via cinematograficamente em Lisboa, nos finais da década de 60 e 70, mas não só, porque teremos filmes muito mais actuais !!! Tal qual, como todos vós, me reconhecem como um melómano amador, eu também sou um cinéfilo amador. O que vou trazer aqui foram/são obras que gostei/gosto e vi/revejo, e as minhas escolhas são apenas opiniões e gostos, livres de qualquer pretensiosismo !!!
No nome do realizador (se estrangeiro) e na maioria dos títulos dos filmes existem “links” para a Wikipedia (versão inglesa), por ser a plataforma mais abrangente e mais completa. Se pretenderem, na coluna esquerda dessas mesmas páginas, em baixo, tem normalmente, a escolha da tradução para a língua portuguesa.
Do
cinema norte-americano trago-vos Stanley Kramer (29-09-1913 – 19-02-2001), realizador com 15
películas como realizador e produtor e 16 como produtor. Dele escolhi 3 filmes
que vi.
(1960) Inherit the Wind – O Vento Será a Tua Herança
(1961) Judgment at
Nuremberg – O Julgamento de Nuremberga
(1963) It's a
Mad, Mad, Mad, Mad World – O Mundo Maluco
(1968) Entrevista com Stanley Kramer
Desses todos só vi o 'Julgamento de Nuremberg'.
ResponderEliminarAmanhã verei isto com mais atenção.
Fica bem.
Janita obrigado
EliminarA NAVE DOS LOUCOS, com Vivien Leigh, Simone Signoret, José Ferrer, Lee Marvin e o fantástico actor austríaco OSKAR WERNER e o inesquecível actor alemão HEINZ RÜHMANN, é o meu filme favorito do realizador norte-americano.
ResponderEliminarInfelizmente, continuo sem poder entrar na caixa dos @-mails.
Esse último filme nao conheço.
EliminarTeresa obrigado
Guess Who's Coming to Dinner (Adivinha Quem Vem Jantar) é um outro filme realizado por Stanley Kramer com Spencer Tracy, Sidney Poitier e Katharine Hepburn, que eu muito admiro pela maneira que ele apresenta o racismo dos EUA.
ResponderEliminarDe todos os filmes que vi, gostei menos de It's a Mad, Mad, Mad, Mad World – O Mundo Maluco.
Não resisto à rubrica a 7.ª Arte e comento sem conta e medida.
Por acaso, da lista de filmes do realizador, acho que me esqueci desse e que ainda me lembro de o ter visto.
EliminarTeresa obrigado
O Julgamento de Nuremberga é EXCELENTE.
ResponderEliminarAquele abraço, boa semana
Sem dúvida, Pedro.
EliminarComo maravilhoso Maximilian Gerhard Schell, vencedor do Oscar de melhor actor.
Pedro obrigado
EliminarNo Julgamento de Nuremberga, Marlene Dietrich não se sentiu muito a vontade, já que ela mesma trabalhava contra os nazistas, que no filme ela defende, mas mesmo assim encarou tudo com o profissionalismo com o qual já era conhecida.
EliminarProfissionais devem vestir sempre a camisola para quem trabalham. Eu também já estive numa situação idêntica, não dessa natureza política e muito complexa do ponto de vista humano, mas uma situação de ter trabalhado em duas empresas concorrentes.
EliminarTeresa obrigado
Destes todos só vi o Julgamento de Nuremberg.
ResponderEliminarManuela obrigado
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ResponderEliminarO Adivinha quem vem jantar e o Julgamento em Nuremberga vi mas há muitos muitos anos e não guardo já quaisquer memórias, confirmei isso mesmo ao rever as imagens dos trailers.
Precisava de fazer uma reciclagem por muitos destes filmes...
Pena que a Televsião oficial não leve uma rúbrica de cinema, com realizadores de outros tempos. Uma rúbrica apresentada por alguém que perceba de cinema e dos filmes aí passados. Hoje somente se liga à guerra de audiências dos programas medíocres em 75% das vezes.
EliminarClara obrigado