Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
quarta-feira, 22 de maio de 2019
O Livrinho Vermelho do Galo de Barcelos (10)
O Livrinho Vermelho
do Galo de Barcelos / Ex-citações de Mau de Zé y Chunga:
2ª. edição.
Colaboração dos Anarkas (e não só...) deste País;
Fotos de: José
Teixeira, Avelãs Coelho, Lourenço Pereira e José Teixeira;
Capa de: Acácio
Campos.
Digitalizações gentilmente
cedidas pela Afrodite.
Notas introdutórias:
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Verrinoso!!! :))
ResponderEliminarMuito contundentea e apaixonada, esta frase ! :))
EliminarAbraço Pedro
ahahahaha
ResponderEliminarNão pensei que ias colocar essa página... 😃
É mázinha.... 😎
Beijinhos a assobiar para o lado
(^^)
É o que está no livro... nada demais !!!
EliminarObviamente que embora tenha vivido na época do "lápis azul" eu não o utilizo !!! :)
Obrigado Clara