Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Moody Blues (8)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos).

Hoje a última publicação, trabalhada por mim, sobre os Moody Blues que foram um grupo que mostrou sempre o Mundo tal qual ele é, e também aquilo porque eles sempre lutaram: Paz, Dignidade e Respeito entre os Seres Humanos.
Um dos Grandes e dos Melhores Grupos de Toda a História do Rock.

Os “Moody Blues” foram um grupo que segui até 1971, com o álbum “Seventh Sojourn”. Até aí ouvi e coleccionei os “vinil”, depois, somente os segui, amiúde. Hoje tenho toda a discografia deles. Sempre me agradaram bastante, pela sua música trabalhada e muito bem executada, muitas das vezes acompanhada por orquestra. Por aqui no “O Pacto Português”, e durante algumas semanas (um álbum por semana, até ao “Seventh Sojourn), vou dar-vos um pouco das melodias e do “Rock” deste agrupamento, e também algumas palavras sobre os “MB” (biografia) e análise dos álbuns por críticos musicais. A análise dos álbuns dos “Moody Blues” foram traduzidas do sítio do AllMusic.com e da Wikipedia (versão inglesa). Não sei as análises da AllMusic.com,  são da época ou actuais, mas valem o que valem e como sempre tenho dito, sou um melómano amador e não sei ler uma pauta musical, embora tenha a certeza que não conseguiria viver sem ela.

The Moody Blues (Birmingham, Maio 1964 – 20xx)

The Moody Blues são uma banda de Rock Inglês. Entre algumas das suas inovações para a época conta-se com a fusão com a música clássica. Isto é evidente, e principalmente, no excelente álbum, de 1967, “Days Of Future Passed”.
The Moody Blues venderam mais de 70 milhões de álbuns em todo o mundo e obtiveram 14 discos de ouro e platina. A partir de 2012 eles permanecem activos, com um membro da banda original de 1964, John Lodge, e mais dois a partir da linha 1967, Justin Hayward e Graham Edge.

Discografia:

The Magnificent Moodies (1965)
Days of Future Passed (1967)
In Search of the Lost Chord (1968)
On the Threshold of a Dream (1969)
To Our Children's Children's Children (1969)
A Question of Balance (1970)
Every Good Boy Deserves Favour (1971)
Seventh Sojourn (1972)
Octave (1978)
Long Distance Voyager (1981)
The Present (1983)
The Other Side of Life (1986)
Sur la Mer (1988)
Keys of the Kingdom (1991)
Strange Times (1999)
December (2003)

Etiquetas - Decca, Deram, Threshold, Polydor, Universal, Ark 21, Eagle, Image.
Membros actuais - Graeme Edge, John Lodge e Justin Hayward.
Membros anteriores - Ray Thomas, Michael Pinder, Denny Laine, Clint Warwick, Rodney Clark e Patrick Moraz.




Álbum (vinil) - Seventh Sojourn (1972), Threshold THS 7. Gravado entre Janeiro e Maio de 1972 e Setembro de 1972. Editado em 17 de Novembro de 1972.

Mais um álbum com a marga registada dos Moody Blues, a mistura entre o “rock” e uma orquestra. A faixa de abertura, "Lost in a Lost World", de Mike Pinder, lamenta a brutalidade da revolução e refere a tensão racial. Várias músicas contêm referências políticas abertas. "You And Me", como tinha acontecido em "Question", dois anos antes, alude a guerras e conflitos em curso, incluindo o Vietnam. No entanto, embora o álbum mostre preocupações políticas, no documentário de 1990, “The Moody Blues: Legend of a Band”, o baixista John Lodge descreveu "I'm Just a Singer (In a Rock and Roll Band)" como uma resposta aos fãs que erroneamente leram sabedoria semelhante a um guru na letra dos Moodies. Instrumentalmente, o cantor e tecladista, Mike Pinder, além do Mellotron, usou um dispositivo de teclado semelhante chamado Chamberlin.

Formação do álbum “Seventh Sojourn": Justin Hayward (vocais, guitarras), John Lodge (vocais, baixos e guitarra acústica), Ray Thomas (vocais, saxofone, flauta, oboé e pandeireta), Graeme Edge (vocais, bateria e percussão) e Mike Pinder (vocais, harmónica, teclas e sintetizador).
Melhor classificação, Álbum: 1º. Lugar “Billboard 200” em 1972 e tema “Isn't Life Strange”, 29º. Lugar “Billboard Hot 100” em 1972, e o tema “I'm Just a Singer (In a Rock and Roll Band)”, 12º. Lugar “Billboard Hot 100” em 1972.

Lost in a Lost World, de Mike Pinder.


For My Lady, de Ray Thomas, ao vivo e...


… e a versão de estúdio


You and Me, de Justin Hayward e Graham Edge.


I'm Just a Singer (In a Rock and Roll Band), de John Lodge, ao vivo e…


… e a versão de estúdio

6 comentários:

  1. Nights in White Satin.
    Depois dessa pérola nunca mais atingiram o mesmo patamar.
    Aquele abraço, bfds

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    1. Respeito a tua opinião, embora como conheço toda a obra deles, conheço outras tão boas como essa. Mas é um marco sim !!!
      Obrigado Abraço Pedro

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  2. Gostava imenso deste grupo.
    Nights in White Satin foi, de facto, o maior dos seus sucessos.
    ;)

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    1. A resposta na que enviei para o Pedro ! :)
      Obrigado Catarina

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  3. Como já deve ter percebido, não entendo nada de musica. Gosto ou não de ouvir e pronto.
    Gostei de ouvir.
    Abraço e bom fim-de-semana

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    1. Eu também sou melómano, mas ignorante em conhecimento de pauta, notas, etc...
      O que é preciso é ter ouvido ! :)
      Obrigado Elvira

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Eu fiz um Pacto com a minha língua, o Português, língua de Camões, de Pessoa e de Saramago. Respeito pelo Português (Brasil), mas em desrespeito total pelo Acordo Ortográfico de 90 !!!