Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
domingo, 29 de abril de 2018
CinemaScope (14)
Retomo uma rúbrica que existia neste blogue, em rodapé e que possivelmente passou despercebida a muitos que me visitavam, por estar mesmo lá no fim da minha página.
É música claro ! O que estavam à espera ?
São composições que me dizem muito, porque sou um romântico e um eterno apaixonado por música, pelas outras artes, pela humanidade, pelos amigos que encontrei na blogosfera, pela Natureza, pela vida, no fundo, pelas coisas boas desta sociedade em que vivemos.
Desta vez os registos, enquanto não apagados ou eliminados do Youtube, ficarão por cá, com uma única etiqueta “CinemaScope”.
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ResponderEliminarEste CinemaScope não me lembro de ter visto!
Mas conheço e gosto desta música. Dispõe bem.
Vou ficar aqui a ouvir...
Beijinhos em alemão
(^^)
Esta música é muito boa e bem agradável. Dá vontade de dançar ! :)
EliminarO video está bem conseguido !
Obrigado Afrodite
Muito agradável, Ricardo. Gosto. :)
ResponderEliminarÉ na realidade Luísa, bem agradável !
EliminarObrigado
Este, é um CinemaScope muito agradável à vista e aos ouvidos!!
ResponderEliminarGostei francamente.
Boa noite, Ricardo.
Obrigado Janita
EliminarAinda bem que gostaste !
Não conhecia.
ResponderEliminarE gostei muito de conhecer.
Aquele abraço, boa semana
Fico satisfeito por te ter dado a conhecê-los !
EliminarAbraço e obrigado Pedro