Jorge de
Sena (02-11-1919 – 04-06-1978)
Carta aos meus filhos sobre os fuzilamentos de Goya, dita por Mário Viegas.
Não, Não assino, Não subscrevo, dita por Mário Viegas.
Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
Jorge de
Sena (02-11-1919 – 04-06-1978)
Carta aos meus filhos sobre os fuzilamentos de Goya, dita por Mário Viegas.
Não, Não assino, Não subscrevo, dita por Mário Viegas.
Mais que a poesia, o eterno Mário Viegas.
ResponderEliminarUma abraço, boa semana
Jorge de Sena e Mário Viegas, mais dois Grandes Portugueses !
EliminarPedro obrigado
UM INTELECTUAL DA PRIMEIRA ÁGUA!!
ResponderEliminarConcordo contigo!
EliminarTeresa obrigado
Mário Viegas sempre admirável.
ResponderEliminarDe acordo !
EliminarManuela obrigado