Joaquim
Pessoa (22-02-1948)
Balada para Uma Mulher, dita por Vitor de Sousa
Alberto
Caeiro (16-04-1889)
Quando vier a Primavera, dita por Pedro Lamares
Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
Joaquim
Pessoa (22-02-1948)
Balada para Uma Mulher, dita por Vitor de Sousa
Alberto
Caeiro (16-04-1889)
Quando vier a Primavera, dita por Pedro Lamares
Dois autores de que gosto. Obrigado.
ResponderEliminarPerfilho !
EliminarBrancas nuvens negras, obrigado
Dois craques a declamar poesia.
ResponderEliminarAbraço, boa semana
E dois poetas Excelentes !
EliminarPedro obrigado
Dois declamadores de mão cheia, mas o meu preferido é Pedro Lamares
ResponderEliminarPrimeiro os poetas e depois os declamadores :) !
EliminarTambém prefiro o Pedro Lamares !
Manuela obrigado
Desconhecia o primeiro poema, que adorei descobrir através da declamação de Vitor de Sousa.
ResponderEliminarO segundo vídeo, já o conhecia há algum tempo, e adorei recordar! Foi um blogger belga que mo deu a conhecer, sempre um grande apreciador do nosso país em tantas e distintas vertentes... :-)
Dois poemas notáveis!!!
Abraço!
Ana
Joaquim Pessoa e Alberto Caeiro (Fernando Pessoa). Grandes poetas !
EliminarFernando Pessoa o que deveria ter sido o nosso primeiro Prémio Nobel da Literatura, conjuntamente com Almada Negreiros !
Ana abraço e obrigado