Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
domingo, 1 de julho de 2018
O Livrinho Vermelho do Galo de Barcelos (3)
O Livrinho Vermelho
do Galo de Barcelos / Ex-citações de Mau de Zé y Chunga:
2ª. edição.
Colaboração dos Anarkas (e não só...) deste País;
Fotos de: José
Teixeira, Avelãs Coelho, Lourenço Pereira e José Teixeira;
Capa de: Acácio
Campos.
Digitalizações
gentilmente cedidas pela Afrodite.
Notas introdutórias:
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Bom dia, " se este livro o pode divertir hoje, não esqueça" este livro e outros no género não foram esquecidos certamente.
ResponderEliminarBoa semana,
AG
Claro que não foram, serão um marco na história da política portuguesa de tendência anarquista.
EliminarObrigado António
Passei e tomei nota. Como não tenho o livro contento-me com o que vai publicando.
ResponderEliminarAbraço e uma boa semana
Faça favor de tomar as notas que entender ! :)
EliminarObrigado Elvira
Pelo que vou observando esse Livrinho vai sofrendo alterações através dos tempos. Pois eu não altero nada do que disse aqui:- Não conhecia! :))
ResponderEliminarE como disse anteriormente, passaste a conhecer !
EliminarObrigado Janita
ResponderEliminar«Abaixo os telhados: a chuva é do povo!»... esta é sem dúvida a melhor desta "fornada!"
E olha que mandar um faroleiro para as Berlengas seria quase como mandar alguém para o exílio! Coitaaaaados!
Beijinhos secos (hoje (por milagre) não choveu!
(^^)
Gosto mais da do Faroleiro ! :))... aliás, na altura do 25 de abril (por aí!) eu vi essa frase escrita numa parede de um prédio, do bairro dos Olivais.
EliminarObrigado Afrodite
Desconhecia este livro, é uma pérola!
ResponderEliminarEm todo esse anarquismo, salva-se o sentido da Portugalidade, exigir o Palhaço 100% português!
Muito bom!
:)
É delicioso o livrinho e graças à Afrodite que o trago aqui, com as suas digitalizações "emprestadadas" ! :))
EliminarObrigado mz