Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
terça-feira, 3 de julho de 2018
CinemaScope (16)
Retomo uma rúbrica que existia neste blogue, em rodapé e
que possivelmente passou despercebida a muitos que me visitavam, por estar
mesmo lá no fim da minha página.
É música claro ! O que estavam à espera ?
São composições que me dizem muito, porque sou um romântico
e um eterno apaixonado por música, pelas outras artes, pela humanidade, pelos
amigos que encontrei na blogosfera, pela Natureza, pela vida, no fundo, pelas
coisas boas desta sociedade em que vivemos.
Desta vez os registos, enquanto não apagados ou eliminados
do Youtube, ficarão por cá, com uma única etiqueta “CinemaScope”.
Quem não ouviu, ou não gostou deste intérprete londrino,
nos 60 e 70. Hoje convertido ao islamismo.
Cat
Stevens (21-07-1948) – Father and Son (1970),
do álbum “Tea For The Tillerman”, editado pela “Island”. Na 1.ª versão, em
2015, Yusuf Islam com 66 anos, recorda um do seus temas mais icónicos, no “Viña
del Mar International Song Festival” e, a segunda deverá remontar,
eventualmente, à década de 70.
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Neste caso acaba por ser CinemaScope, uma vez que se trata de um tema do filme com o mesmo título. Creio eu, mas tu saberás melhor.
ResponderEliminarRicardo, o som do primeiro vídeo está péssimo, mal dá para ouvir. O segundo, ouve-se lindamente.
Um abraço.
PS- Tudo bem. Obrigada. :)
Janita esta rúbrica chama-se "CinemaScope" porque quando começou ocupava o fundo do blogue com uma definição de écran muito maior que esta.
EliminarEu ouço bem as duas versões, mas tens de dar um desconto ao Cat Stevens, na gíria "Gato Esteves", porque o primeiro video data de 2015 e ele tinha ou iria fazer 67 anos.
Obrigado Janita
Há tanto tempo que não ouvia Cat Stevens!
ResponderEliminarGostei. Thanks!!! : ))
Vou-te dar um bónus de uma das músicas que mais gosto dele, do álbum "Catch a Bull At Four" de 1972.
EliminarToma lá link... https://www.youtube.com/watch?v=IlzRFHVs9Zo
Obrigado Catarina
Oi Ricardo
ResponderEliminarVoltando a ativa e já gostando muito do que tens aqui.
Bela dupla !
Vejo que não fizestes só um pacto dom a Língua Portuguesa,como dizes aqui na frase abaixo, fizestes também com a Música.Sabes escolher.
Obrigada e meu abraço
Saber escolher música é uma benesse da minha antiguidade ! :))
EliminarMúsica é algo que faz parte de mim, SEMPRE !!!
Obrigado pela visita, Lis
Impossível não gostar de Cat Stevens, faz parte das minha memórias de adolescente.
ResponderEliminarGostei muito de ouvir.
Obrigada Ricardo
Faz parte das "nossas" memórias da adolescência e de muitas pessoas mesmo não tendo as nossas idades. Toma lá também um bónus de outra que gosto muito para além da que coloquei na Catarina. Do mesmo álbum que coloquei o outro bónus, fica com "The Boy With A Moon & Star On His Head" !
EliminarObrigado Manuela
O link é :))) https://www.youtube.com/watch?v=Bdua9Vj1LZA
EliminarEstá irreconhecível o "Gato Esteves" :)
ResponderEliminarMas olha que lhe tem feito bem o Islamismo porque envelheceu com "pinta" !
Acredita que ao ouvir os primeiros acordes da música (mas no segundo vídeo) um enorme arrepio me percorreu de uma ponta à outra!
É linda esta música!
Beijinhos especiais por esta rubrica tão especial
(^^)
Por acaso até nem está mal de todo, o senhor ! :)
EliminarEsta composição é muito boa, porque de alguma maneira nos toca a todos, sejamos Pais ou Mães!
Obrigado Afrodite
Interessante ouvir as duas versões da mesma música em idades diferentes do cantor!
ResponderEliminarEste, foi um dos tais que não me escapou naqueles anos 60 e 70, embora depois disso pouco o tenha ouvido !
E é verdade. O que perdeu em "pujança" de voz (embora com muitos trejeitos), ganhou em charme ! :))
Gostei de ouvir e recordar, Ricardo !
Cat Stevens poderia ser um cantor de "charme" se a isso se dedicasse. Basta ver o exemplo de um "roqueiro" que se tornou nisso, e canta "standards" de jazz, falo de Rod Stewart.
EliminarObrigado e Abraço Rui
ResponderEliminarGosto de ouvir Cat Stevens em toas as épocas e foi uma bela escolha.
Ricardo, se aqui não existisse música, eu saía já deste blogue! :)
Então vais andar por aqui algumas vezes, porque música é o que aqui não falta, e fotografia também ! :)
EliminarObrigado mz
Em 'toas' não em todas :) :)
ResponderEliminar:)))
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