Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
sábado, 21 de janeiro de 2012
Herman 2011 – Sexo Homossexual com Maria Toucinho do Céu
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"Este Herman", neste tipo de "papeis" é fantásticos ! É único !
ResponderEliminarJá quando entra numa brejeirice sem nível e deslocada, não lhe acho graça nenhuma !
:)))))
Abraço !
.
É verdade Rui quando ele faz humorismo a sério, vale a pena. Quando faz brejeirice ordinária para aumentar audiências, não consigo ver !
ResponderEliminarUm abraço