Em Beja, uma mulher atraente está no seu carro, parada no
semáforo, à espera que cai o sinal verde, quando o Manéli pára o carro ao lado
dela na outra faixa, olha para ela e abre a sua janela.
Pensando que ele lhe ia dizer alguma coisa, ela abre, também, a
sua janela.
Aqui
neste blogue e no “Eyes thru Glass“
mostro aquilo que os meus olhos vêem, através da objectiva.
Aqui
ficarão somente as fotos, sem texto ficcional e sem música, apenas uma breve introdução,
onde são tiradas e quando, e eventualmente alguma especificação técnica.
Em
Setembro de 2016, estive perto de Óbidos a passar uns dias de descanso, e andei
na vila e pelos seus arredores, a fazer fotografia, em alguns locais e cidades.
De uma mostra de 8, aqui fica a sexta, referente à cidade das Caldas da Rainha, que é uma mostra pouca exacta das Caldas, salvo alguns edifícios da sua
principal praça e do seu mercado semanal.
O Fado é, desde Novembro de 2011,
Património Cultural e Imaterial da Humanidade (UNESCO).
Não sou grande admirador,
com uma excepção para o fado de Coimbra, mas reconheço o valor deste género
musical que representa muito bem, alguma da Boa Música Portuguesa.
Born, do album “Kin”, de 2014, com os seguintes músicos, Pat Metheny
(guitarras), Chris Potter (saxofone tenor), Giulio Carmassi (piano e teclas), Ben
Williams (baiixo eléctrico e contrabaixo) e Antonio Sánchez (bateria e cajón)
Don’t Forget, … com Rita
Marcotulli, do álbum “Passagio per il Paradiso” de 1996
September Fifteenth, do álbum “As
Falls Wichita, So Falls Wichita Falls”, de 1981. Esta música rende homenagem ao grande instrumentista que foi o pianista
norte-americano Bill Evans,
que faleceu em 15 de Setembro de 1980. Na companhia de Pat Metheny está Lyle
Mays (teclas). O seu companheiro de sempre no "Pat Metheny Group", infelizmente, desaparecido em 10 de Fevereiro de 2020.
The Sound Of Silence, do álbum “What's It All About”, de 2011. Uma composição de Paul
Simon. Esta música é tocada aqui neste álbum por Pat Metheny e a sua guitarra,
feita especialmente para ele, com o nome de Pikasso, construída
por Linda
Manzer.
Foram aqueles que, para além do seu
talento, tiveram a sorte comercial do lado deles, mas também Brian Epstein como
patrão do grupo que os acompanhou até à sua morte, e ainda George Martin como
produtor de muitos dos seus discos e êxitos.
Que sorte temos/tivemos de os poder
escutar e se calhar, quando do seu aparecimento. Tudo se modificou em termos
populares musicais. Os Beatles foram/são/serão, inquestionavelmente, a banda
que mais foi/é/será falada na história da música “pop”. Uma homenagem aqui a
dois deles já desaparecidos.. Ao John Lennon e ao George Harrison, um
agradecimento dos muitos trechos musicais que escreveram para todos nós e que
nos ajudaram nos momentos bons e maus, das nossas vidas.
Aqui, periodicamente, trarei duas músicas,
algumas menos conhecidas. Serão à roda de 20 êxitos que aqui exibirei, mas
muitas delas, não vão ser aquelas que foram Nº. 1, a nível dos “Tops” mundiais,
e que constam de um CD, editado em Portugal para a etiqueta “EMI Records Ltd.”
em 2000. A escolha irá ser a minha. Os que são “amantes” deste grupo vão
conhecê-las todas de certeza, os que são/foram meros ouvintes do grupo,
acredito que hajam algumas que não conheçam.
Canção dos Beatles composta por Paul McCartney,
creditada a dupla Lennon & McCartney. Uma canção “pop” barroco sobre o fim
de uma relação. É um dos trabalhos mais maduros de Paul até aquela data.
Interpretada, basicamente, por Paul McCartney, a música distingue-se pelo solo
de trompa, tocado por Alan Civil e usada, como um “obbligato” no verso final.
Lennon disse que a canção era dos das suas favoritas composições de Paul: “uma
bonita peça de arte !”. McCartney lembra-se de ter escrito "For No
One" na casa de banho de uma estação de esqui, nos Alpes Suíços, durante
as férias, então com a sua namorada Jane
Asher. Ele disse: "Eu suspeito que fosse sobre outro argumento”.
For No One Paul McCartney
Your day breaks,
your mind aches,
You find that
all her words of kindness linger on,
When she no
longer needs you.
She wakes up, she
makes up,
She takes her
time and doesn't feel she has to hurry,
She no longer needs
you.
And in her eyes
you see nothing,
No sign of love
behind the tears cried for no one,
A love that
should have lasted years.
You want her, you
need her,
And yet you
don't believe her,
When she says
her love is dead,
You think she
needs you.
And in her eyes
you see nothing,
No sign of love
behind the tears cried for no one,
A love that
should have lasted years.
You stay home,
she goes out,
She says that long
ago she knew someone but now,
He's gone, she
doesn't need him.
Your day breaks,
your mind aches,
There will be
times when all the things she said will fill your head,
You won't forget
her.
And in her eyes
you see nothing,
No sign of love
behind the tears cried for no one,
Dig a Pony" é uma canção composta por John Lennon
e creditada a Lennon/McCartney, originalmente lançada no álbum Let it Be, de
1970. John Lennon foi o compositor e cantor da música., Foi originalmente
chamado de " All I Want Is You". Lennon disse que a música era
"um pedaço de lixo", apesar de mostrar desprezo semelhante por outras
suas canções. Foi escrito para sua futura esposa, Yoko Ono, e apresentava uma
infinidade de frases estranhas, aparentemente sem sentido, reunidas no que
Lennon chama de estilo de letra, de Bob Dylan.
Dig A Pony (John Lennon)
I dig a pony
Well you can
celebrate anything you want
Yes you
celebrate anything you want
Ooh.
I do a road hog
Well you can
penetrate any place you go,
Yes you can
penetrate any place you go
I told you so,
all I want is you.
Ev'rything has
got to be just like you want it to.
Because
I pick a moon
dog
Well you can
radiate everything you are
Yes you can
radiate everything you are
Ooh.
I roll a stoney
Well you can
imitate ev'ryone you know
Yes you can
imitate ev'ryone you know.
I told you so,
all I want is you.
Ev'rything has
got to be just like you want it to.
Because
I feel the wind
blow
Well you can
indicate ev'rything you see
Yes you can
indicate ev'rything you see
Ooh.
I dig a pony
Well you can
syndicate any boat you row
Yes you can
syndicate any boat you row.
I told you so,
all I want is you.
Ev'rything has
got to be just like you want it to.
Vou trazer aqui em dez publicações, trinta
sonetos de Manuel Maria Barbosa du Bocage (Elmano Sadino), pseudónimo adoptado em
1790, quando da sua adesão à Academia das Belas Letras ou Nova Arcádia. Bocage
é um dos nossos melhores poetas, embora não lhe seja reconhecida a sua
genialidade, visto ser basicamente conhecido pelas suas anedotas obscenas ou
ousadas. Escolhi trinta sonetos, dez da poesia lírica, dez de poesia satírica e
outros dez da poesia erótica.
Alguns
links sobre a poesia de Bocage, bem como onde poderão encontrar alguns livros editados do poeta:
Entrevista
a Daniel Pires, presidente do Centro de Estudos Bocagianos sobre a obra
satírica e erótica do poeta Manuel Maria Barbosa du Bocage, com visita à exposição
"2005 Ano Bocage", Comemorações do Bicentenário da Morte de Bocage,
patente no Museu de Arqueologia e Etnografia de Setúbal realizada por Henrique
Félix.
A
Dança é uma das
três principais artes cénicas da antiguidade, ao lado do Teatro e da Música (in
wikipédia). No Priberam esta é a sua definição gramatical e
não só, e na Porto Editora esta é a sua definição
gramatical e não só. Achei um tema interessante e decidi trazer aqui as muitas
formas de dança, origens, com a ajuda da Wikipédia e do Youtube.
Muitas danças nasceram em África,
paraíso dos ritmos e batuques, quando os instrumentos eram rudimentares. Com a
escravatura, elas foram levadas para outros continentes e países, nomeadamente,
o Brasil, e para outros países latino-americanos. Irão aparecer algumas muito
idênticas, embora todas existam na realidade. O que aconteceu, simplesmente, foi
a criação de coreografias diferentes, consoante a interpretação dada pelos povos
que as cultivaram ou cultivam.
Pagode
– O termo "pagode" está presente na linguagem
musical brasileira desde, pelo menos, o século XIX. Inicialmente, era associado
às festas que aconteciam nas senzalas e, mais tarde, se tornou sinónimo de
qualquer festa regada a bebidas alcoólicas e cantoria …………….. Mais informaçãoaqui !
Na Pegada do Estilo de Dança Pagode Capixaba - Paciência
Making Off - Pagode (dança) da Companhia Sassaricando
!
A
Dança é uma das
três principais artes cénicas da antiguidade, ao lado do Teatro e da Música (in
wikipédia). No Priberam esta é a sua definição gramatical e
não só, e na Porto Editora esta é a sua definição
gramatical e não só. Achei um tema interessante e decidi trazer aqui as muitas
formas de dança, origens, com a ajuda da Wikipédia e do Youtube.
Muitas danças nasceram em África,
paraíso dos ritmos e batuques, quando os instrumentos eram rudimentares. Com a
escravatura, elas foram levadas para outros continentes e países, nomeadamente,
o Brasil, e para outros países latino-americanos. Irão aparecer algumas muito
idênticas, embora todas existam na realidade. O que aconteceu, simplesmente, foi
a criação de coreografias diferentes, consoante a interpretação dada pelos povos
que as cultivaram ou cultivam.
Country
– A música country (ou simplesmente country) é um género de
música popular dos Estados Unidos, originado no sul do País na década de
1920. …………….. Mais
informaçãoaqui !
The Big Country Dance | Gardaland Plus
Country Line Dance Show # CL80
Learn How to Line Dance - Tush Push (este vídeo somente se consegue ver no Youtube)
Palavras
cruzadas simétricas, assimétricas ou brancas, sempre com a mesma medida, de 9x9.
5
dias completos para resolver o problema.
Quem
quiser participar, agradeço, por favor, que coloquem a solução no quadro das
palavras cruzadas. Uma sugestão para ser tornar mais simples, é utilizarem o
Excel, se o tiverem, para construirem o quadro.
Quando solucionado o problema, enviem-mo para o meu endereço de
mail (ricardosantos1953@gmail.com)
até à meia-noite do 5.º dia.
1.º
dia - Publicação do problema, hoje dia “19” às 00:00;
Continuarei a publicar “posts” e ao 5.º dia, publicarei as soluções e os
participantes, neste caso dia “24” às 00:00.
Pedi autorização à editora Colibri e o sr. Fernando Mão de Ferro
escreveu-me e autorizou-me no dia 9 deste mês (Sem problemas. Parabéns
pelo projecto. Fernando Mão de Ferro) que avançasse com estas pequenas publicações. Dos autores,
tentei contactar com um deles, visto que o outro, infelizmente, já faleceu, mas
até agora não obtive qualquer resposta. Os textos que publicarei não irão plagiar o livro. Irei
tratar os textos de outra maneira e de algum modo publicitarei o “Tratado das
Alcunhas Alentejanas”, através destes “posts”. É, como já frisei, um
livro/tratado extremamente interessante e digno que figurar numa prateleira de
uma biblioteca pessoal.
Esta
publicação terá somente 26 números (alfabeto) porque queremos apenas chamar à
atenção dos leitores sobre a importância e o trabalho realizado. Escolheremos
as alcunhas a tratar, uma por cada letra do alfabeto português, de A a Z. Foram
também incluídas, as letras K, W e Y.
Tratado das
Alcunhas
Lagarto (a) (s) – masculino ou feminino, cognome
individual, designação familiar, alcunha adquirida, alcunha herdada, designação
assumida, designação rejeitada, passagem a apelido; classificação: zoomórfica
/ comportamental / filiação / física; história: O
alcunhado adquiriu esta alcunha porque muda de pele com muita frequência (Beja);
indivíduo que gosta muito de vestir roupa verde (Aljustrel, Avis, Fronteira,
Campo Maior e Grândola); o receptor tem uma forma de andar e mover a cabeça que
se assemelha a um largarto (Grândola); trata-se de uma alcunha herdada de seu
pai, que faz praia numa barragem (Mora); o alcunhado adquiriu esta alcunha
porque tem o hábito de andar atrás de lagartos (Cuba, Portel e Viana do Alentejo);
o visado tem uma grande paixão pelo Sporting (Portalegre e Moura); o nomeado tem
esta alcunha porque era muito hábil na ginástica, quando cumpriu o serviço
militar (Santiago do Cacém). Existe também em Estremoz, Alcácer do Sal, Alter
do Chão, Évora, Barrancos, Castro Verde, Cuba, Alandroal e Moura.
1. [Zoologia] Réptil sáurio, de cabeça oval e corpo quase cilíndrico, muito ágil, e de muita utilidade para a agricultura, por se alimentar de insectos.
2. Sardão.
3. [Ictiologia] Peixe dos Açores.
4. Polpa da perna.
5. [Portugal] [Culinária] Tira de carne suína retirada da zona entre o lombo e o entrecosto (ex.: lagartos de porco preto grelhados).
[Mais usado no plural.]
6. Aparelho com que se apertam as rolhas de cortiça.
7. [Marinha] Passadeira com tiras de gacheta.
8. [Informal] Adepto do Sporting Clube de Portugal. = Sportinguista
9. [Brasil] Tendão.
lagarto do braço • Parte carnuda entre o cotovelo e o ombro.
1. ZOOLOGIA designação comum,
extensiva a diferentes répteis sáurios, que geralmente apresentam cabeça
ovalada, pálpebras móveis, corpo escamado, de formato alongado e com patas
curtas e cauda longa, fina e pontiaguda
2. ICTIOLOGIA (Synodus saurus) peixe
comum em águas açorianas, que se destaca pelo padrão cromático do dorso,
composto por manchas escuras características, que contribuem para a sua
camuflagem nos fundos rochosos em que habitualmente se encontra
3. popular designação de alguns dos
músculos do braço e da perna
4. DESPORTO popular adepto
do Sporting Clube de Portugal; sportinguista
5. CULINÁRIA plural tiras
de carne de porco extraídas da região entre o lombo e o entrecosto do animal
lagarto, lagarto!
esconjuro para afastar uma ideia má
Do latim
vulgar *lacartu-, por lacertu-, «idem»
lagarto2lɐˈɡartu
nome masculino
Guiné-Bissau crocodilo
Do crioulo guineense lagártu, «idem», do
português antigo lagarto, «crocodilo»
De um grupo de uma dúzia de pianistas de Jazz, este é talvez dos
que mais admiro, o norte-americano Bill Evans que sucumbiu precocemente aos 51,
em virtude da sua dependência à heroína. As suas composições e interpretações são
únicas. Em breve voltarei a publicar um artigo, um pouco mais longo, sobre o
pianista norte-americano, com palavras da sua cunhada, mulher de Harry Evans, o
seu irmão.
Bill Evans (16-08-1929 – 15-09-1980), … foi um
pianista norte-americano, considerado um dos mais importantes músicos de Jazz
da história, sendo até hoje uma das referências do piano de Jazz dos anos pós-50.
O
seu uso da harmonia impressionista, as suas interpretações inventivas do
repertório tradicional de jazz e as suas linhas melódicas sincopadas e
polirrítmicas influenciaram toda uma geração de pianistas, incluindo Herbie Hancock, Denny Zeitlin, Chick Corea (influenciou!)
e Keith Jarrett. O seu
trabalho continua a influenciar jovens pianistas como Fred Hersch, Esbjörn Svensson,
Bill Charlap e Lyle Mays (influenciou!), e
músicos que tocam outros instrumentos, como o guitarrista John McLaughlin
… .
Na realidade quando do seu aparecimento, principalmente depois
do êxito estrondoso de “Like a Virgin”, Madonna não ficou no meu
ouvido. Era mais uma estrela da “Pop” que se ouvia na Rádio e na TV. No entanto,
pelas composições que foram sendo grandes sucessos e muito pelo seu mérito pessoal,
como artista, vim a perceber que estava enganado e que ela merecia, da minha
parte muito mais atenção.
Madonna Louise Ciccone (16-08-1958),
aqui na composiçãqo “Take a Bow”.
Um interpretação perfeita com excelente bom gosto na orquestração, para o vídeo
oficial, de 1994.
Aqui
neste blogue e no “Eyes thru Glass“
mostro aquilo que os meus olhos vêem, através da objectiva.
Aqui
ficarão somente as fotos, sem texto ficcional e sem música, apenas uma breve introdução,
onde são tiradas e quando, e eventualmente alguma especificação técnica.
Em
Setembro de 2016, estive perto de Óbidos a passar uns dias de descanso, e andei
na vila e pelos seus arredores, a fazer fotografia, em alguns locais e cidades.
De uma mostra de 8, aqui fica a quinta, referente à vila da Nazaré e Sítio.