Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
quinta-feira, 6 de agosto de 2020
Gabriel Fauré (11)
Gabriel Fauré (12-05-1845 – 04-11.1924)
"Siciliana", Opus 78, Piano e Violoncelo
"Requiem", Opus 48, "In Paradisum", "La Chapelle Royale - Herreweghe"
"Cântico de Jean Racine", Opus 11
"Pavane", Opus 50, Krakowska Młoda Filharmonia, Orkiestra Symfoniczna Zespołu Państwowych Szkół Muzycznych, MaestroTomasz Chmiel
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Gostei destas composições, especialmente, Pavane.
ResponderEliminarObrigado Catarina
EliminarAquele abraço, bfds
ResponderEliminarObrigado Pedro
EliminarBom fim-de-semana também !
Gostei muito destes temas, sobretudo do Requiem :)
ResponderEliminarObrigado Manuela
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