Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
quinta-feira, 27 de agosto de 2020
Eyes Thru Glass (51) – Igreja da Memória
Aqui
neste blogue e no “Eyes thru Glass“
mostro aquilo que os meus olhos vêem, através da objectiva.
Aqui
ficarão somente as fotos, sem texto ficcional e sem música, apenas uma breve introdução,
onde são tiradas e quando, e eventualmente alguma especificação técnica.
No dia 2 de Dezembro de 2017, peguei no carro e rumei ao Largo da Memória,
em Lisboa. Lá fica a Igreja da Memória e falha minha, não saber que lá se
encontravam os restos mortais de Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês
de Pombal.
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Sinceramente, nunca tinha ouvido falar nesse Monumento, ou, se algum doa ouvi, já esqueci.
ResponderEliminarNão sendo um grande monumento, é muito rico no seu interior. Compormenores muito belos.
Gostei de ver onde repousam os restos mortais do Marquês de Pombal.
Obrigada e boa noite, Ricardo.
É como disse ao Pedro uma igreja muito bonita, tanto exteriormente como interiormente.
EliminarObrigado Janita
Não conheço.
ResponderEliminarMas não faltarão oportunidades para conhecer até porque me parece lindíssimo.
Aquele abraço, bfds
É na realidade um templo católico muito bonito.
EliminarObrigado e bom fim-de-semana, Pedro
Desconhecia esta igreja e do ilustre Marquês de Pombal que se encontra lá sepultado.
ResponderEliminarAs fotos do interior estão excelentes.
Muito obrigada pela partilha Ricardo
Não estão más. Tenho mais, mas se as ponho, o blogue fica a parecer um rolo de papel higiénico ! :)))
EliminarObrigado Manuela
ResponderEliminarTenho esta igreja na minha lista de locais a visitar em Lisboa.
Aliás, nessa zona tenho imensos pontos de interesse e o que estava no topo da lista já consegui visitar (mas que prometi voltar a visitar - e tu sabes que eu gosto de cumprir o que prometo) que é o Palácio Nacional da Ajuda, pelo qual fiquei absolutamente apaixonada.
Esta igreja é um monumento belíssimo e é-o ainda mais por ser tão parecido ao Panteão Nacional. Não tem a mesma imponência ou dimensão... mas é igualmente belo.
Fico à espera que passes novamente pela Ajuda e que nos ofereças fotos do "para sempre inacabado" Palácio Nacional.
(tenho de ir rever as fotos que lá tirei... pode ser que tenha alguma de jeito para poder partilhar lá no meu tão abandonado canto)
Beijinhos com Memória
(^^)
Fico satisfeito por voltares a comentar aqui. A igreja da Memória tem na realidade parecenças (também o acho !) com o Panteão Nacional, embora mais pequena.
EliminarPassar pela Ajuda também o tenho em mente e desta vez com um pouco mais de tempo para poder fotografar melhor.
Obrigado Clara
Morei durante alguns meses (poucos meses) perto desta igreja. Passava por ela quase todos os dias e encontrava-a sempre fechada. Um dia encontrei-a aberta, para a realização de um funeral qualquer, e entrei. Fiquei encantado. O interior não fica nada a dever ao exterior. É um luxo. Mas encontrei a sala do túmulo do Sebastião José fechada. Esta é a primeira vez que vejo o túmulo dele. Tenho que lhe agradecer o ensejo, caro Ricardo.
ResponderEliminarApesar de pequena, a igreja da Memória é lindíssima. Vale a pena lembrar que ela foi mandada edificar por D. José (que considero um dos reis mais inúteis de toda a história de Portugal) no local onde ocorreu um atentado contra a sua vida, quando regressava de um encontro amoroso com uma dama da poderosa família Távora. Foi o que bastou para que o Marquês de Pombal orquestrasse uma terrível perseguição a esta família, com torturas e execuções que ultrapassaram os mais extremos requintes de ferocidade, como é sabido.
Fernando é na realidade uma igreja muito bonita tanto exteriormente como interiormente.
EliminarMarquês de Pombal, alguém que fazia mais do que falava !
Obrigado Fernando
Mais um local que me falta visitar em Lisboa... São tantos.:)
ResponderEliminarBelas fotos, Ricardo.
Eu vivo em Lisboa e também me falta fotografar muita coisa.
EliminarMuito obrigado Luísa
Grandes registros Ricardo
ResponderEliminarCatedrais são sempre um convite para o fotógrafo.
E Lisboa tem memórias lindas _ quisera voltar mais um pouquinho...
abraços e boa semana
Lis, esta não tem a categoria de catedral, é simplesmente uma igreja.
EliminarObrigada
Lindas fotos duma igreja que parece muito bonita. Gosto de entrar em igrejas, mas hoje em dia estão quase sempre fechadas, por causa dos assaltos. É uma pena.
ResponderEliminarBoa tarde:))
Gosto de entrar em templos, principalmente se forem enormes. Dá-nos a sensação quão insignificantes nós podemos ser. Esta é muito bonita, na realidade.
EliminarObrigado Isabel
Boa tarde Ricardo. Parabéns pelo seu blogue. Muito lindo e maravilhoso. Sou brasileiro e sigo o seu blogue com todo prazer. Gostaria de ter o privilégio de você seguir o meu blogue também.
ResponderEliminarhttps://viagenspelobrasilerio.blogspot.com/?m=1
Na Blogosfera não existem compromissos !
EliminarObrigado pelo comentário