Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2019
Carlos Paião – Nascidos Aqui (18)
(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)
Carlos Paião (01-11-1957 – 26-08-1988) – Alguém que teria certamente muito para dar em composição e interpretação à música ligeira portuguesa, e que, infelizmente, a morte levou apenas com 30 anos.
Playback, 1981 – concorrente ao Eurofestival da Canção, no ano de 1981 e que foi apresentada no XVIII Festival RTP da Canção.
Pó de Arroz, 1981
Vinho do Porto, 1983 – com Cândida Branca Flor, que foi apresentada no XX Festival RTP da Canção.
Lá Longe Senhora, 1986
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ResponderEliminarA morte de Carlos Paião foi um enorme choque para mim.
Escutar o "Pó de Arroz" dá-me sempre "vontade de chorar"...
Já fiquei aqui a cantarolar... mas com um nó na garganta.
E o "Vinho do Porto"... tantas vezes a cantei também...
Que saudades da Cândida Branca Flor! 😔
Que post fantástico Ricardo!
Obrigada por me trazeres as emoções à flor da pele 👍
Beijinhos sem gorgulho
(^^)
Foi uma perda para a música ligeira portuguesa a morte do Carlos Paião. O "Pó de Arroz" é muita bonita, com uma letra agradável !
EliminarObrigado Clara
De Coimbra, o Carlos Paião, médico, partiu demasiado cedo.
ResponderEliminarNaquela terrível estrada onde também quase me matei.
Partiu cedo sim ! :((
EliminarTambém ias tendo um acidente nessa estrada ? :((
Obrigado Pedro
E a Cândida Branca Flor cometeu suicídio.
ResponderEliminarAfinal, nem sempre a música dá felicidade 🐦
A música traz-nos alegria e tranquilidade, mas não nos cura os males que possamos ter !
EliminarObrigado Teresa
Adoro o "Pó de arroz"!
ResponderEliminarAs canções de Carlos Paião são canções que passam de geração para geração, que põem toda a família a cantar independentemente do género de música que se gosta.
Boa escolha, Ricardo.
Beijinhos.
Há muitas pessoas que adoram essa música. Eu me incluo !
EliminarBoas canções na realidade !
Obrigado mz
Confesso que quando Paião se foi, chorei.
ResponderEliminarNa altura cantava bem e sabia de cor todas as músicas dele.
Uma grande perda no panorama da música portuguesa.
Obrigada por esta partilha Ricardo.
Foi alguém que os portugueses "choraram" pela sua morte !
EliminarObrigado Manuela