Breves palavras sobre o que é para mim, o Cinema.
Durante os anos da minha juventude houve algo que me despertou o interesse e fez com que a minha ligação com os audiovisuais se tornasse, desde então, preponderante na minha vida. Esse algo foi o Cinema. A chamada 7.ª arte (arte da imagem) que quando dado o nome e na minha modesta opinião, ela reflectia somente a realidade do cinema mudo, por isso “arte da imagem”. Posteriormente a 7.ª arte tornou-se em algo muito mais complexo. A obra/filme tornou-se num conjunto de várias e ricas variáveis: a imagem, o texto, a cenografia, o som, o guarda-roupa, a interpretação, etc.. Tudo isso conglomerado e orientado de alguma maneira, por uma pessoa na arte de dirigir, o realizador.
Um bom filme, é como uma boa música ou um bom livro, é algo que deve ser visto mais que uma vez, para que nos apercebamos de coisas que numa só, é impossível. Um amante de cinema vê um filme duas, três vezes, para que nele possa visualizar todas essas variáveis de que falei anteriormente.
Vão passar por aqui alguns realizadores que fizeram e fazem parte do meu imaginário de cinéfilo. Nessa época, quando frequentei as salas de cinema em Lisboa, as filmografias de eleição eram: a italiana, a francesa, a alemã, a sueca, a espanhola, a nipónica, a americana. Mas passarão também, e obviamente, realizadores brasileiros e portugueses
Esta nova publicação intitulada 7.ª Arte, será muito de uma pequena mostra do que se via cinematograficamente em Lisboa, nos finais da década de 60 e 70, mas não só, porque teremos filmes muito mais actuais !!!
Tal qual, como todos vós, me reconhecem como um melómano amador, eu também sou um cinéfilo amador. O que vou trazer aqui foram/são obras que gostei/gosto e vi/revejo, e as minhas escolhas são apenas opiniões e gostos, livres de qualquer pretensiosismo !!!
No nome do realizador (se estrangeiro) e na maioria dos títulos dos filmes existem “links” para a Wikipedia (versão inglesa), por ser a plataforma mais abrangente e mais completa. Se pretenderem, na coluna esquerda dessas mesmas páginas, em baixo, têm normalmente, a escolha da tradução para a língua portuguesa.
Vão passar aqui 91 realizadores e ei-los aqui alfabeticamente:
Akira Kurosawa; Alfred Hitchcock; Alfredo Tropa; Anselmo Duarte; Anthony Minghella; António Cunha Telles; António Lopes Ribeiro; António Pedro Vasconcelos; Arnaldo Jabor; Arthur Duarte; Arthur Penn; Barry Levinson; Bernardo Bertolucci; Billy Wilder; Blake Edwards; Bob Fosse; Brian de Palma; Carlos Diegues; Carlos Saura; Claude Chabrol; Clint Eastwood; Darryl Francis Zanuck; David Linch; Eduardo Geada; Eric Rohmer; Ernst Lubitsch; Ettore Scola; Federico Fellini; Fernando Fragata; Fernando Lopes; Fernando Trueba; Francis Ford Coppola; François Truffaut; George Lucas; Glauber Rocha; Hector Babenco; Howard Hawks; Ingmar Bergman; James Lawrence Brooks; Jean-Jacques Annaud; Jean-Luc Godard; Jean Renoir; João Canijo; João César Monteiro; Joaquim Pedro de Andrade; John Ford; John Huston; Jorge Brum do Canto; José Fonseca e Costa; Lima Barreto; Louis Malle; Luchino Visconti; Luis Buñuel; Manoel de Oliveira; Marco Ferreri; Mark Robson; Martin Scorsese; Mel Brooks; Mel Gibson; Michelangelo Antonioni; Nagisa Oshima; Oliver Stone; Orson Wells; Otto Preminger; Pedro Almodóvar; Peter Weir; Pier Paolo Pasolini; Quentin Tarantino; Rainer Werner Fassbinder; Richard Brooks; Robert Stevenson; Robert Wise; Robert Zemeckis; Roberto Rossellini; Roger Vadim; Ron Howard; Sergio Leone; Sidney Lumet; Stanley Kramer; Stanley Kubrick; Steven Kloves; Steven Soderbergh; Steven Spielberg; Sydney Pollack; Terence Fischer; Tim Burton; Victor Fleming; Walt Disney; Werner Herzog; Wim Wenders e Woody Allen.
A ordem de publicação não será alfabética !
(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In Imdb - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)
(1952) Ikiru – Viver
(1954) Shichinin no samurai – Os Sete Samurais
(1961) Yojimbo – O Guarda-Costas
(1965) Akahige – O Barba Ruiva
(1975) Dersu Uzala – A Águia das Estepes
(1980) Kagemusha – A Sombra de um Samurai
(1985) Ran – Os Senhores da Guerra
(1991) Hachi-gatsu no kyôshikyoku – Rapsódia em Agosto
Entrevista com Akira Kurosawa