Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
quarta-feira, 17 de janeiro de 2018
Jazz Standards (168)
(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)
Somebody Loves Me (#172) - Música de George Gershwin e Emilia Renaud, e Letra de BG De Sylva e Ballard MacDonald
George Gershwin contributed the music to George White’s Scandals of 1924, and vocalist Winnie Lightner introduced this classic in the show. Paul Whiteman’s version of the tune hit the charts in November, 1924, and zipped into first place:
George Gershwin contribuiu com a música para o espectáculo “George White’s Scandals” de 1924 e o vocalista Winnie Lightner apresentou este clássico. A versão de Paul Whiteman e Orquestra desta melodia, atingiu as tabelas de vendas em Novembro de 1924 e foi para o primeiro lugar:
Paul Whiteman e Orquestra, (1924, Nº. 1)
Ray Miller e Orquestra (1924, Nº. 4)
Marion Harris (1925, vocal, Nº. 7)
Cliff Edwards (1925, vocal, Nº. 11)
“Four Lads” (1952, vocal, Nº. 22)
Os “George White’s Scandals” de 1924 estrearam no Teatro Apollo de Nova York em 30 de Junho de 1924 e terminaram em 13 de Dezembro após 196 apresentações. Foi o quarto e último “escândalo” pelo qual Gershwin escreveu a música e o segundo para o letrista B. G. "Buddy" DeSylva.
Doris Day (Cincinnati, Ohio, USA, 03-04-1924) e Gene Nelson (Astoria, Oregon, EUA, 24-03-1920 – Los Angeles, California, EUA, 16-09-1996) – Cena do filme “Lullaby From Broadway”, musical da Warner Brothers de 1951
Lester Young (Woodville, Kansas City, Mississippi, EUA, 27-08-1909 - New York, EUA, 15-03-1959), Nat King Cole (Montgomery, EUA, 17-03-1919 — Santa Monica, EUA, 15-02-1965) e Buddy Rich (Brooklyn, New York, EUA, 30-09-1917 - Los Angeles, EUA, 02-04-1987) – Lester Young (saxofone tenor), Nat King Cole (piano) e Buddy Rich (bateria), Dezembro de 1945 em Los Angeles.
Blackwood Brothers (1934) e JD Sumner (Lakeland, Flórida, EUA, 19-11-1924 – 16-11-1998) – Membros: JD Sumner, Cecil Blackwood, James Blackwood, Bill Shaw e Whitey Gleason.
Julie London (Santa Rosa, EUA, 26-09-1926 - Encino, EUA, 18-10-2000) -
Letra
Somebody loves me, I wonder who
I wonder who she can be
Somebody needs me, I wish that I knew
Who she can be worries me
Every girl who passes by, I shout
"Hey, maybe you were meant to be my lovin' baby"
(You were meant to be my baby)
Somebody loves me, I wonder who
Maybe it's you
Won't you believe me?
Somebody loves me, I wonder who
I wonder who that baby can be
She's a killer, thriller
Somebody wants me, I wish that I knew
Who she can be worries me
Every girl who passes by, I shout
"Hey, maybe you were meant to be my ever lovin' baby"
(Hey, maybe baby, it's you)
Somebody loves me, I just wonder who
Or maybe, maybe, maybe it's you
Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos).
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Gostei bastante do sapateado da Doris Day, de quem me lembro bem. O segundo tema, lindo, ou não tivesse King Cole ao piano.
ResponderEliminarDos outros sinceramente não me lembro. A voz de Julie London foi muito agradável de ouvir.
Obrigada, Ricardo.
Tu bem te esforças por nos educar o ouvido a outras sonoridades, eu, cá vou aprendendo, ouvindo e gostando. :)
Esta foi a rúbrica que deu origem ao meu blogue anterior e é uma que vai existir sempre. Outras sonoridades é aquilo que quero continuar a presentear-vos, porque a rotina mata-nos !
EliminarObrigado Janita
que bonito :) e que jeito dá esta informação assim toda reunida. :)
ResponderEliminarFaço muito gosto em fazer o que faço aqui nesta rúbrica !
EliminarObrigado Laura
Quatro versões bem diferentes umas das outras. Todas elas uma delícia. Adorei.
ResponderEliminarSei que és uma pessoa de bom gosto !
EliminarObrigado Luísa
Adorei "rever" uma das minhas ex-namoradinhas dos anos 50 e surpreendentemente ela ainda está entre nós !!! ... Ela era espectacular , com aquele sorriso maravilhoso !
ResponderEliminarE por falar em estar viva, eu pergunto-me o que teria sido o Show Business, a Broadway, se George Gershwin não tivesse morrido tão prematuramente (38 anos) ??? ... Quantas e quantas "Composições" ele nos deixou, quantos e quantos nomes famosos beneficiaram delas nos seus espectáculos !!!
Saudades destes dois, para além de Nat King Cole, de que aprecio muito mais a voz que o piano !
A Doris Day ainda está viva sim !
EliminarPois é bem verdade o que dizes. O George Gershwin morreu cedo demais. Teria de certeza muita música para nos oferecer !
Obrigado Rui
Depois de ver a Doris Day, impossível não ficar com um sorriso de orelha a orelha!
ResponderEliminarMas das quatro, a versão que gostei mais foi a da Julie London.
Very hot and sexy! :)
Kisses (maybe) for You
(^^)
A Doris Day não foi minha namorada porque eu ainda era "puto" na altura e além disso o Rui já a arrebatou ! :)))
EliminarA versão da Julie London é excelentemente hot e sexy, sim !
Obrigado Afrodite
Onde é que eu assino o comentário da Afrodite???
ResponderEliminarTodinho!!
Estamos os três de acordo ! :)
EliminarAbraço Pedro
Três versões lindas do mesmo tema, nem sei dizer qual gosto mais.
ResponderEliminarObrigada pela partilha Ricardo
Parece que o meu comentário sumiu, mas volto a dizer que a adorei este tema aqui divinamente mostrado e fiquei muito tempo a ouvir.
ResponderEliminarSapateei com a Doris Day, mas fiquei encantada com a interpretação romântica de Julie London.
Obrigada pela excelente partilha Ricardo.
Pois acho isto tudo muito estranho. Blogger lentíssimo, comentários desaparecidos sem irem para o SPAM !
EliminarEnviei um mail onde quem quiser responder e/ou discutir esta situação pode. Se tiver tempo para , faço um post em breve sobre isto !
Manuela obrigado pelo comentário, ainda bem que gostaste !
Indiscutivelmente, Nat King Cole e a belíssima voz de Julie London ( adoro estas vozes e melodias dos anos 20, 30...)
ResponderEliminarAlturas em que a música e os intérpretes não eram pressionados para fazerem coisas boas por causa das audiências e das vendas. Épocas em que se faziam as coisas por prazer !
EliminarObrigado Maria