Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
26 jan 1908 - 1 dez 1997.
ResponderEliminarO que escreve e estranho! Weird!!!!
Ele FARIA hoje 110 anos
Catarina os artistas só morrem fisicamente, as obras deles mantêm-nos vivos !!! Eu sei que deveria ser condicional, mas apetece-me que seja presente.
EliminarObrigado
Não conhecia.
ResponderEliminarAquele abraço, bfds
Mais um excelente intérprete de violino !
EliminarObrigado e Abraço Pedro
Gosto muito de Grappelli.
ResponderEliminarSomos dois Luísa.
EliminarObrigado