Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Joe Pass faria 89 anos!
ResponderEliminarBom fim de semana, Ricardo.
: )
Prefiro recordá-los como vivos. O aniversário é sobre a data de Nascimento!
EliminarObrigado Catarina
Tens uma cultura musical invejável, Ricardo.
ResponderEliminarMaria a música faz parte de mim, sem ela seria muito difícil viver, por isso lhe dedico muito tempo. Ela não me dá desgraças e tristezas, somente alegrias !
EliminarObrigado