Rosa
Lobato Faria (20-04-1932
– 02-02-2010)
Dizer Amor, dito por Victor de Sousa
Rosa
Lobato Faria (20-04-1932
– 02-02-2010)
Um Dia Virá, dito José-António Moreira
Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
Rosa
Lobato Faria (20-04-1932
– 02-02-2010)
Dizer Amor, dito por Victor de Sousa
Rosa
Lobato Faria (20-04-1932
– 02-02-2010)
Um Dia Virá, dito José-António Moreira
Uma SENHORA.
ResponderEliminarCapaz de se rir de si própria.
A "Condensa" do Herman.
Abraço, boa semana
Sem sombra de dúvida. Uma Senhora das nossas artes !
EliminarPedro obrigado
Mais um comentário que estava em SPAM :(((... este Blogger está com covid ou varíola dos macacos :)) !
Uma actriz multifacetada que sempre admirei.
ResponderEliminarTambém gostava de a ouvir "dizer" e representar.
EliminarManuela obrigado
É bom recordar. Associo-me à homenagem.
ResponderEliminarNão é propriamente uma homenagem, mas é bom lembrar Rosa Lobato Faria.
Eliminarbrancas nuvens negras, obrigado