José
Régio (17-09-1901 –
22-12-1969)
Cântico Negro, dita por João Villaret
Fausto
Guedes Teixeira (11-10-1871
– 13-07-1940)
Amar ou Odiar, dita por João Villaret
Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
José
Régio (17-09-1901 –
22-12-1969)
Cântico Negro, dita por João Villaret
Fausto
Guedes Teixeira (11-10-1871
– 13-07-1940)
Amar ou Odiar, dita por João Villaret
Grande Villaret, boa ideia a publicação destes vídeos, vou ouvir. Obrigado.
ResponderEliminarUm abraço.
O João Villaret tinha esse programa que era muito bom de ver e ouvir. A RTP podia fazer algo assim hoje, sem repetir esses. Seria interessante e cultural algo do género para abordar os nossos escritores poetas de hoje. Mas não é bom para as audiências :( !
Eliminarbrancas nuvens negras, obrigado
O João Villaret era presença assídua lá em casa desde pequenino.
ResponderEliminarAbraço, boa semana
Em casa de meus Pais também !
EliminarPedro obrigado
Gosto de ouvir Mário Viegas na declamação destes e outros poemas.
ResponderEliminarMas fizeste bem em trazer o grande João Villaret. Só foi pena o som não ser tão perfeito quanto a voz e os poemas mereciam.
Quando adolescente, não perdia um programa de Poesia que a RTP, única estação televisiva na altura, transmitia. Villaret era a estrela...
«Ó minha descaradona
ira a roupa da janela
que essa camisa sem dona,
lembra-me a dona sem ela»
Parece que o estou a ouvir...:)
Obrigada, Ricardo!
João Villaret e Mário Viegas, são declamadores de interpretação diferente e de voz diferente. Gosto de ouvir ambos "dizer" e em Portugal sempre existiram bons declamadores da nossa riquíssima poesia. Nomes como: Amadeu Meireles, Bárbara Virgínia, Carmen Dolores, Germana Tânger, João Villaret, José Carlos Ary dos Santos, Maria Manuela Couto Viana, Mário Viegas, Pedro Lamares, Rosa Lobato Faria, Vitor Sousa, e outros, vou tentando encontrar no Youtube com poemas declamados.
EliminarJanita obrigado
Embora já conhecesse ambos os poemas/videos, gostei muito de ouvir. Emociona mesmo quem, como eu, ama poesia.
ResponderEliminar.
Cumprimentos poéticos
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
A poesia é algo que muitas pessoas gostam, eu também, apesar de ser muitas vezes de difícil entendimento.
Eliminar" R y k @ r d o " obrigado
Sempre gostei de ouvir poesia declamada, eu própria me tornei em tempos de menina, segundo dizem, uma boa declamadora, claro que João Villaret é rei e este Cântico Negro, é para mim muito especial.
ResponderEliminarObrigada pela partilha Ricardo.
Não sabia que tinhas dito intuição para "dizer"/declamar. Bem podias, começar a gravar no Youtube poesia. É algo que está no meu pensamento fazê-lo.
EliminarManuela obrigado
Não posso ouvir João Villaret sem me lembrar do seu programa na RTP aos domingos à noite, há tantos anos, tantos! Há tantos anos, que nem me lembro do nome do programa, nem isso interessa para o caso.
ResponderEliminarAgora, quando ouço as declamações de João Villaret no Youtube, soam-me a falso. Peço perdão se esta minha opinião desagrada a quem me lê, mas prefiro milhões de vezes o Mário Viegas, esse "rapaz de Santarém que tem muito jeito para dizer versos", como ele era apresentado nas festas de fim do ano letivo no liceu que eu (e ele, antes de mim) frequentei, o Liceu Alexandre Herculano, no Porto.
Vamos lá ver se nos entendemos. Eu não condeno João Villaret, que me parece que era exagerado na teatralidade das suas declamações. Ele era um homem de Teatro, acima de tudo, e um grande homem de Teatro, sem dúvida nenhuma. A teatralidade estava-lhe nas veias. Mas a Poesia não é Teatro; é outra coisa. Mário Viegas percebeu isto e João Villaret não.
Fernando sou capaz de estar de acordo quanto à intensidade dada pelo Villaret quando dizia poesia. No entanto, possivelmente queria deixar o seu cunho na arte de dizer, para que se lembrassem dele. As interpretações dele são sempre muito intensas, em alguns casos em demasia.
EliminarO nome do programa também procurei nos arquivos da RPT e na realidade, penso que não vem lá mencionado, o quw acho estranho. Possivelmente procurei mal !
Fernando obrigado
Dois poemas muito maravilhosos, cheios de magia e sentimento de pura beleza, gostei imenso!!
ResponderEliminarSandra Sofia Gonçalves Afonso obrigado
EliminarUm declamador insubstituível até hoje... na minha opinião!
ResponderEliminarGostei muito de o ouvir em ambos os vídeos!
Estou com imensas dificuldades em deixar comentários neste blog, hoje... porquê... não sei... mas este problema surgiu há umas semanas... também com outros bloggers... tentarei vir noutro dia, e a outra hora! Em alguns blogs, os comentários só ficam, no fim de infindáveis tentativas... hoje por aqui, está a acontecer isso...
Um grande abraço! Bom fim de semana!
Ana
Ana, de vez em quando convém apagar os "cookies" nos nossos computadores. Eles são benéficos por um lado, mas também podem causar alguns dissabores por outro. A lentidão pode ser provocada por isso, embora isso possa somente acontecer em alguns blogues. Além disso, existem os ficheiros temporários que de quando em vez também se devem apagar. Se tiver o teu email, vou-te enviar como deves fazê-lo sete sentires à vontade para ou se o quiseres fazer.
EliminarAna obrigado