Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
sábado, 27 de junho de 2020
Discos Vinil (1) A Ópera do Malandro
Autor: Chico Buarque de Holanda
Ano: 1978
Direcção: Luís Antônio Martinez Corrêa
Intérprete/s: Vários
Texto:
A Ópera do Malandro é um dos grandes discos da MPB, da década de 70.
É uma peça brasileira do género musical escrita por Chico Buarque de Holanda, em 1978, e dirigida por Luís Antônio Martinez Corrêa. A ideia de escrever uma adaptação para os clássicos “Ópera dos Mendigos” de John Gay e “A Ópera dos Três Vinténs” de Bertolt Brecht e Kurt Weill, surgiu durante uma conversa de Chico Buarque com o cineasta moçambicano Ruy Guerra. Tornada realidade anos depois, a peça é dedicada à lembrança de Vicente da Paula Holanda Pontes.
(In Wikipedia)
Músicas:
O Malandro (Die Moritat Von Mackie Messer) (Bertolt Brecht, Kurt Weill) – MPB4
Tango do Covil - MPB4
Teresinha – Chico Buarque
Folhetim - Nara Leão
Geni e o Zeppelim - Chico Buarque
Pedaço de Mim - Gal Costa e Francis Hime
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Vi no nosso Coliseu.
ResponderEliminarHá tantos anos que não lembro quando...
Interpretações fabulosas!
Beijo.
Eu não vi na altura, mas como se pode ver tenho o vinil que ouvi vezes sem conta.
EliminarObrigado Teresa
Daqueles que ficam para sempre.
ResponderEliminarAquele abraço, boa semana
Exacto Pedro.
EliminarObrigado, abraço e saúde, e uma boa semana também !