Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
quarta-feira, 27 de maio de 2020
Jorge Palma – Nascidos Aqui (31)
Jorge Palma (04-06-1950)
Só, do álbum com o mesmo nome, de 1991. Aqui na Antena 3 durante o programa “No Ar”
Canção de Lisboa, do álbum "Só", de 1991. Aqui no Teatro São Luiz, com Fernando Júdice (baixo), Mário Delgado (guitarra), Edgar Caramelo (saxofone tenor), e Inês Martins, Manuel Lourenço e Pedro Gonçalves (nas vozes)
Encosta-te a Mim, de 2007. Aqui em 25 de Agosto na Quinta de Valbom, Évora, “EA LIVE Évora”.
Página Em Branco, de 2011
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Deixa-me rir, deixa-me rir é a minha favorita.
ResponderEliminarAquele abraço
Obrigado Pedro
EliminarAbraço
Quatro belas canções do Jorge Palma, gostei de todas.
ResponderEliminarObrigada pela partilha Ricardo
Obrigado Manuela
EliminarGosto de Jorge Palma e gosto de todas as suas canções, mas "Encosta-te a Mim" é a preferida... :)
ResponderEliminarObrigado Janita
EliminarNão sou especialmente fã de Jorge Palma, embora lhe reconheça boas canções.
ResponderEliminarTem boas canções e gosto de o ouvir !
EliminarObrigado Luísa
O Jorge Palma é muito bom!
ResponderEliminarBeijinhos, boa semana!
Olá M ! Eu também acho que é um grande artista.
EliminarObrigado e boa semana também !
Sou um grande fã do Jorge Palma. Tem um sentido do ritmo como ninguém mais em Portugal. É incomparável.
ResponderEliminarÉ um excelente intérprete e estou de acordo quando se fala de "incomparável" !
EliminarObrigado Fernando