Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
segunda-feira, 9 de março de 2020
7.ª Arte - Arthur Penn
Breves palavras sobre o que é para mim, o Cinema.
Durante os anos da minha juventude houve algo que me despertou o interesse e fez com que a minha ligação com os audiovisuais se tornasse, desde então, preponderante na minha vida. Esse algo foi o Cinema. A chamada 7.ª arte (arte da imagem) que quando dado o nome e na minha modesta opinião, ela reflectia somente a realidade do cinema mudo, por isso “arte da imagem”. Posteriormente a 7.ª arte tornou-se em algo muito mais complexo. A obra/filme tornou-se num conjunto de várias e ricas variáveis: a imagem, o texto, a cenografia, o som, o guarda-roupa, a interpretação, etc.. Tudo isso conglomerado e orientado de alguma maneira, por uma pessoa na arte de dirigir, o realizador.
Um bom filme, é como uma boa música ou um bom livro, é algo que deve ser visto mais que uma vez, para que nos apercebamos de coisas que numa só, é impossível. Um amante de cinema vê um filme duas, três vezes, para que nele possa visualizar todas essas variáveis de que falei anteriormente.
Vão passar por aqui alguns realizadores que fizeram e fazem parte do meu imaginário de cinéfilo. Nessa época, quando frequentei as salas de cinema em Lisboa, as filmografias de eleição eram: a italiana, a francesa, a alemã, a sueca, a espanhola, a nipónica, a americana. Mas passarão também, e obviamente, realizadores brasileiros e portugueses
Esta nova publicação intitulada 7.ª Arte, será muito de uma pequena mostra do que se via cinematograficamente em Lisboa, nos finais da década de 60 e 70, mas não só, porque teremos filmes muito mais actuais !!!
Tal qual, como todos vós, me reconhecem como um melómano amador, eu também sou um cinéfilo amador. O que vou trazer aqui foram/são obras que gostei/gosto e vi/revejo, e as minhas escolhas são apenas opiniões e gostos, livres de qualquer pretensiosismo !!!
No nome do realizador (se estrangeiro) e na maioria dos títulos dos filmes existem “links” para a Wikipedia (versão inglesa), por ser a plataforma mais abrangente e mais completa. Se pretenderem, na coluna esquerda dessas mesmas páginas, em baixo, tem normalmente, a escolha da tradução para a língua portuguesa.
(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In Imdb - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)
Do cinema norte-americano trago-vos Arthur Penn (27-09-1922 – 28-09-2010), realizador com 18 películas. Dele escolhi 2 filmes que vi.
(1964) The Train – O Combóio, co-direcção com John Frankenheimer
(1967) Boonie & Clyde
Entrevista com Arthur Penn
Balada de Bonnie & Clyde, cantada por Georgie Fame
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Retomando as rotinas depois de uma semana em correria em Portugal.
ResponderEliminarBoa semana
Vieste visitar-nos ! :)
EliminarObrigado Pedro
Embora não seja o meu realizador de eleição, conheço alguns dos seus filmes‼️
ResponderEliminarObrigado Teresa
EliminarBom dia:- Confesso que não sou muito apreciador de cinema. Sou mais virado para o desporto em geral e futebol em particular
ResponderEliminar.
Votos de uma semana de POaz, Saúde e Amor
Obrigado Ricardo Valério
EliminarDe Arthur Penn vi «O Milagre de Anne Sullivan» e "Bonnie and Clyde", este último, mais do que uma vez, uma delas na televisão.
ResponderEliminarSe vi mais algum, de momento, não me vem à ideia.
Eu vi os que coloquei aqui a apresentação. Lembro-me que "O Combóio" vi no cinema São Jorge há muitos muitos anos !
EliminarObrigado Janita
Lembro-me de ter visto " Bonnie and Clyde", deste realizador não conheço mais nenhum.
ResponderEliminarObrigado Manuela
EliminarTambém só vi o Bonnie and Clyde... de 1967? E eu a pensar que era um filme da década de 70...
ResponderEliminarDeste realizador acho que vi Duelo no Missouri... com Marlon Brando!...
Beijinho
Ana
O "Bonnie & Clyede" foi um filme famoso e que teve bastante sucesso, na altura. Tinha uma música muito conhecida que vou colocar aqui no fim da publicação se a encontra no Youtube.
EliminarObrigado Ana