Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
segunda-feira, 16 de março de 2020
CinemaScope (31)
Retomo uma rúbrica que existia neste blogue, em rodapé e
que possivelmente passou despercebida a muitos que me visitavam, por estar
mesmo lá no fim da minha página.
É música claro ! O que estavam à espera ?
São composições que me dizem muito, porque sou um romântico
e um eterno apaixonado por música, pelas outras artes, pela humanidade, pelos
amigos que encontrei na blogosfera, pela Natureza, pela vida, no fundo, pelas
coisas boas desta sociedade em que vivemos.
Desta vez os registos, enquanto não apagados ou eliminados
do Youtube, ficarão por cá, com uma única etiqueta “CinemaScope”.
Thomas Newman – That Next
Place (Meet Joe Black)
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Em boa hora decidiu retomar a rubrica.
ResponderEliminarAquele abraço, boa semana
Já a retomei há algum tempo.
EliminarObrigado
Haja boa música como esta para nos animar.
ResponderEliminarBoa semana Ricardo
Pelo menos a música não sofre de nenhuma virose que nos possa fazer mal!
EliminarObrigado e boa semana, Manuela
Aplaudo o iniciativa de retomar a rubrica: Música. Este video é maravilhoso, mostrando e denunciando o seu bom bom gosto musical.
ResponderEliminar.
Uma semana feliz
Obrigado Ricardo Valério
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